Lectionary Calendar
Sunday, November 24th, 2024
the Week of Christ the King / Proper 29 / Ordinary 34
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 11". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/romans-11.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 11". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-36
Houve um remanescente escolhido de judeus crentes que teve justiça e vida pela fé em Jesus Cristo. Estes foram preservados conforme à eleição de graça. Se então esta eleição era de graça, não poderia ser por obras, sejam feitas ou previstas. Toda disposição verdadeiramente boa em uma criatura deve ser efeito -e, portanto, não pode ser causa-, da graça de Deus outorgada a ela. A salvação de princípio a fim deve ser de graça ou de dívida. Estas coisas se contradizem entre si, tanto que não podem fundir-se. Deus glorifica sua graça mudando os corações e os temperamentos dos rebeldes. Então, como deveriam admirá-lo e louvá-lo!A nação judaica estava como num profundo sono, sem conhecer seu perigo nem interessar-se a esse respeito; não têm consciência de necessitar o Salvador ou de estar à borda de sua destruição eterna. Tendo predito pelo Espírito os sofrimentos de Cristo infligidos por seu povo, Davi prediz os terríveis juízos de Deus contra eles por isso (Salmo 69). Isto nos ensina a entender outras orações de Davi contra seus inimigos; estas são profecias dos juízos de Deus, não expressões de sua própria ira. As maldições divinas operam por longo tempo e temos nossos olhos escurecidos se nos inclinamos ante a mentalidade mundana.
O evangelho é a riqueza maior em todo lugar onde esteja. Portanto, assim como a justa rejeição dos judeus incrédulos foi a ocasião para que uma grande multidão, tão imensa, de gentios, se reconciliasse com Deus, e tivesse paz com Ele, a futura recepção dos judeus na Igreja significará uma mudança tal que se parecerá com a ressurreição geral dos mortos em pecado a uma vida de justiça.
Abraão era a raiz da Igreja. Os judeus eram ramos desta árvore até que, como nação, rejeitaram o Messias; depois disso, sua relação com Abraão e Deus foi cortada. Os gentios foram enxertados nesta árvore em lugar deles, sendo admitidos na Igreja de Deus. houve multidões feitas herdeiros da fé, da santidade e da bênção de Abraão. O estado natural de cada um de nós é ser silvestre e selvagem por natureza. A conversão é como o enxerto dos ramos silvestres na boa oliveira. A oliveira selvagem se costumava enxertar na frutífera quando esta começava a decair; então não só levou fruto, senão que fez reviver e florescer a oliveira decadente. Os gentios, de pura graça, foram enxertados para partilhar as vantagens. Portanto, deviam cuidar-se de confiarem em si mesmos e de toda classe de orgulho e ambição; não for que tendo somente uma fé morta e uma profissão de fé vazia, se voltassem contra Deus e abandonassem seus privilégios. Se permanecemos é absolutamente pela fé; somos culpáveis e incapazes em nós mesmos e devemos ser humildes, estar alerta, temer enganar-nos com o eu, ou sermos vencidos pela tentação. Não só temos de ser primeiro justificados pela fé, senão que devemos manter-nos até o fim no estado justificado somente por fé, ainda que por uma fé que não está sozinha senão que opera por amor a Deus e ao homem.
Os juízos espirituais são os mais dolorosos de todos os juízos; destes fala aqui o apóstolo. A restauração dos judeus, no curso dos acontecimentos, é muito menos improvável que o chamado aos gentios para serem feitos filhos de Abraão; e ainda que agora outros possuam estes privilégios, não impedirá que sejam admitidos de novo. por rejeitar o Evangelho, e por indignar-se pela pregação aos gentios, os judeus se tornaram em inimigos de Deus; embora ainda são favorecidos por amor de seus pais piedosos. Apesar de que na atualidade são inimigos do evangelho, por seu ódio aos gentios, quando chegar o tempo de Deus isso já não existirá mais, e o amor de Deus por seus pais será lembrado.
A graça vossa não procura limitar o favor de Deus. Os que encontram misericórdia devem esforçar-se para que por sua misericórdia outros também possam alcançar misericórdia. Não se trata de uma restauração em que os judeus tornam a ter seu sacerdócio, o templo e as cerimônias novamente; a tudo isso se deu fim; mas serão levados a crer em Cristo, o Messias verdadeiro, ao qual crucificaram; serão levados à igreja cristã e se tornarão um só aprisco com os gentios, submetidos a Cristo, o grande Pastor. Os cativeiros de Israel, sua dispersão, e o fato de serem excluídos da igreja são emblemas dos corretivos para os crentes que fazem o mau; o contínuo cuidado do Senhor para com seu povo, e a misericórdia final e bendita restauração concebida para eles, mostra a paciência e o amor de Deus.
O apóstolo Paulo conhecia os mistérios do Reino de Deus tão bem como nenhum outro homem; contudo, se reconhece impotente, desesperando por chegar ao fundo, senta-se humildemente na borda e adora o profundo. Os que mais sabem neste estado imperfeito, sentem mais sua debilidade. Não é só a profundeza dos conselhos divinos, senão as riquezas, a abundância do que é precioso e de valor. Os conselhos divinos são completos; não só têm profundidade e altura, senão largura e comprimento (Ef 3.18), e isso ultrapassa a todo conhecimento. Há vasta distância e desproporção entre Deus e o homem, entre o Criador e a criatura, que por sempre nos impede conhecer seus caminhos. Que homem ensinará a Deus como governar o mundo? O apóstolo adora a soberania dos conselhos divinos. Todas as coisas do céu e da terra, especialmente as que se relacionam com nossa salvação, que correspondem a nossa paz, são todas dEle pela criação, por meio dEle pela providência, para que afinal sejam para Ele. De Deus como Manancial e Fonte de tudo; por meio de Cristo, para Deus como fim. Estas incluem todas as relações de Deus com suas criaturas; se todos somos dEle, e por Ele, todos seremos dEle e para Ele. Todo o que começa, que seu fim seja a glória de Deus; adoremo-lo especialmente quando falamos dos conselhos e ações divinas. Os santos do céu nunca discutem; sempre louvam.