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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Comentário Bíblico Enduring Word Enduring Word
Declaração de Direitos Autorais
Esses arquivos devem ser considerados domínio público e são derivados de uma edição eletrônica disponível no site "Enduring Word".
Esses arquivos devem ser considerados domínio público e são derivados de uma edição eletrônica disponível no site "Enduring Word".
Informação Bibliográfica
Guzik, David. "Comentário sobre John 16". "Comentário Bíblico Enduring Word". https://www.studylight.org/commentaries/por/tew/john-16.html. 2024.
Guzik, David. "Comentário sobre John 16". "Comentário Bíblico Enduring Word". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-33
João 16 – O Ensino Final do Jesus que Parte
A. Mais sobre a obra do Espírito Santo.
1. (1-4) O motivo para o aviso de Jesus: perseguição certa.
“Eu lhes tenho dito tudo isso para que vocês não venham a tropeçar. Vocês serão expulsos das sinagogas; de fato, virá o tempo quando quem os matar pensará que está prestando culto a Deus. Farão essas coisas porque não conheceram nem o Pai, nem a mim. Estou lhes dizendo isto para que, quando chegar a hora, lembrem-se de que eu os avisei. Não lhes disse isso no princípio, porque eu estava com vocês.”
a. Vocês serão expulsos das sinagogas: Jesus avisou Seus discípulos da oposição que viria porque Ele não queria que fossem pegos de surpresa e tropeçassem com ela. Ele também não esperava que Seus discípulos fossem imediatamente embora das sinagogas ou deixá-las por escolha própria. Eles seriam expulsos das sinagogas pelo bem de Jesus.
i. Tropeçar: “Uma skandalethron não era uma pedra de tropeço que podia te atrapalhar… Ela é usada no gatilho de uma armadilha que poderia ‘disparar’ quando você menos esperasse por isso.” (Tasker)
ii. “Na época em que o Evangelho foi escrito estas palavras tinham adquirido uma relevância especial vindas da inclusão nas orações da sinagoga de uma maldição sob os nazarenos, que tinha a intenção de garantir que os seguidores de Jesus não pudessem participar do serviço.” (Bruce)
b. Virá o tempo quando quem os matar pensará que está prestando culto a Deus: O tempo rapidamente veio, como a vida de Saulo de Tarso antes de sua conversão mostrou ( Atos 8:1-3, 22:3-5, 26:9-11). Desde então houve muitos que perseguiram e mataram os verdadeiros seguidores de Jesus porque eles pensam que Deus fica satisfeito.
i. Prestando culto a Deus: “A palavra que Jesus usa para serviço é lateria, que é a palavra normal para o serviço que um padre prestava no altar no Templo de Deus e é a palavra padrão para serviço religioso.” (Barclay)
ii. No século 20 a maioria dos mártires cristãos foram vítimas de ateus e do estado comunista. Historicamente, isso era incomum. Pela maioria da história, a maioria dos mártires cristãos foram alvos dos de outras religiões ou mesmo seitas dentro do cristianismo.
c. Quando chegar a hora, lembrem-se de que eu os avisei: Jesus fez bem em alertar, porque chega como um grande choque que um evangelho tão glorioso seja odiado com tanta paixão. Ele não disse aos seus discípulos essas coisas no princípio, mas Ele certamente as disse.
i. “Durante o começo de Seu ministério Jesus havia falado comparativamente pouco com Seus discípulos sobre a perseguição que os aguardava, porque ele esteve em sua companhia, e enquanto Ele estivesse com eles o ódio do mundo devia ser inevitavelmente direcionado a Ele.” (Tasker)
ii. “Enquanto estava com eles, se apoiaram Nele e não puderam apreender um tempo de fraqueza e perseguição.” (Dods)
2. (5-7) Jesus explica os benefícios de Sua partida.
“Agora que vou para aquele que me enviou, nenhum de vocês me pergunta: ‘Para onde vais?’ Porque falei estas coisas, o coração de vocês encheu-se de tristeza. Mas eu lhes afirmo que é para o bem de vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas se eu for, eu o enviarei.”
a. Nenhum de vocês me pergunta: ‘Para onde vais?’: Pedro havia feito esta pergunta mais cedo (João 13:36) e Tiago fez uma pergunta similar (João 14:5). Portanto, Jesus quer dizer não somente as palavras da pergunta, mas o coração dela. A pergunta anterior deles foi no sentido de o que vai acontecer conosco quando Você for embora, não no sentido que Jesus quis dizer aqui – o que vai acontecer com Você quando Você for embora.
i. “Uma dificuldade é colocada pela declaração Dele que ninguém pergunta: ‘Para onde vais?’ à luz da pergunta mais cedo de Simão Pedro: ‘Senhor, para onde vais?’ (João 13:36). Porém essa pergunta não indicou realmente uma investigação séria sobre o destino de Jesus. Pedro foi imediatamente desviado e ele não fez nenhuma tentativa real de descobrir para onde Jesus estava indo. Ele estava preocupado com o pensamento de se separar de Jesus, não com o destino do Mestre. Ele tinha em mente apenas as consequências para ele mesmo e seus companheiros.” (Morris)
b. Porque falei estas coisas, o coração de vocês encheu-se de tristeza: Jesus desculpou a falta de interesse deles em Seu destino, sabendo de sua grande tristeza. Eles tinham tristeza naquele momento, mas seu futuro era mais brilhante. Os discípulos podiam apenas ver a tristeza de Jesus partindo; mas a partida de Jesus era um passo essencial no crescimento deles como discípulos.
c. É para o bem de vocês que eu vou: Isso deve ter sido difícil para os discípulos acreditarem. Quando uma pessoa amada está perto da morte nós frequentemente pensamos que é melhor deixar a morte tomar seu curso. Nós dizemos: “Vai ser melhor para eles irem e parar com o sofrimento. É melhor para eles ir embora.” Mas quando alguém que amamos está perto da morte, nós geralmente não pensamos que é para o nosso bem que eles vão. Contudo, Jesus disse aqui que não era para o bem Dele, mas para o bem de vocês que eu vou.
i. Se os discípulos realmente entendessem o que estava para acontecer, seria ainda mais difícil para eles crerem.
·Para o bem de vocês que Jesus é preso?
·Para o bem de vocês que o ministério de ensinamentos e milagres de Jesus é parado?
·Para o bem de vocês que Jesus é surrado?
·Para o bem de vocês que Jesus é ridicularizado?
·Para o bem de vocês que Jesus é sentenciado à morte?
·Para o bem de vocês que Jesus é pregado a uma cruz?
·Para o bem de vocês que Jesus morre na companhia de criminosos notórios?
·Para o bem de vocês que o corpo sem vida Dele é colocado em uma sepultura fria?
d. Mas: Esta palavra significou um desafio para a tristeza deles e até mesmo sua descrença. Mas é uma das grandes palavras da Bíblia, significando apesar disso tudo. Jesus sabia que eles estavam cheios de tristeza por causa do que lhes disse. Mas, apesar disso tudo Ele queria que soubessem que era para o bem deles.
i. “É conveniente para você implica que a dispensação do Espírito é uma manifestação mais abençoada de Deus do que era até mesmo a presença corporal do Salvador ressuscitado.” (Alford)
e. Eu lhes afirmo: Jesus não disse isso porque Ele mentia a maior parte do tempo. Ele disse isso porque queria que eles fizessem um esforço conjunto para confiar Nele neste ponto. Jesus sabia que isso era difícil de crer.
f. Se eu não for, o Conselheiro não virá para vocês: Jesus tinha um plano, mas eles não conseguiam compreendê-lo. Com 2,000 anos de retrospectiva podemos ver que quando Jesus partiu, Ele em seguida enviou o Espírito de Deus que tinha e tem um ministério mais amplo e mais eficaz no mundo todo.
i. “A retirada da presença corporal de Cristo foi a condição essencial para Sua presença espiritual universal.” (Dods)
g. Eu o enviarei: Jesus prometeu enviar o Espírito Santo aos Seus discípulos quando partisse. Isso é o bem que faria a eles, que Ele os deixasse. Jesus queria que a presença e obra do Espírito Santo fosse na verdade melhor para os crentes do que a presença física e corporal de Jesus.
i. Foi melhor porque Jesus poderia estar com todos os crentes o tempo todo. Jesus prometeu: Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles (Mateus 18:20). Essa não foi uma promessa que ele poderia manter na carne, mas apenas no Espírito. Ele tinha que ir embora para que essa promessa se tornasse verdade. Se Jesus estivesse presente corporalmente nesta terra, haveria alguns cristãos que estariam super alegres – aqueles em Sua presença imediata. Mas para a maioria dos cristãos, eles teriam a sensação avassaladora de que Jesus não estava com eles. Realmente, foi tudo para o bem de vocês.
ii. Foi melhor porque agora podemos entender melhor Jesus. Se Jesus estivesse presente corporalmente nesta terra, não haveria fim para Suas palavras para nós. Não teríamos uma Bíblia; teríamos a biblioteca do congresso. Secretárias O seguiriam constantemente para registrar cada palavra Dele. Tudo seria escrito e preservado. Teríamos tudo, e a massa disso seria simplesmente incontrolável. Realmente, foi tudo para o bem de vocês.
iii. Foi melhor porque agora podemos ter uma relação mais confiante com Deus. Se Jesus estivesse presente corporalmente nesta terra, haveria um grande desafio para a nossa caminhada na fé. Paulo disse: Ainda que antes tenhamos considerado Cristo dessa forma, agora já não consideramos assim.( 2 Coríntios 5:16) Deus quer que nós caminhemos por meio da fé, não da visão, e se Jesus estivesse aqui corporalmente, haveria a grande tentação de andar por meio da visão e não da fé. Realmente, foi tudo para o bem de vocês.
iv. Foi melhor porque a obra de Jesus é compreendida melhor quando Ele está entronizado nos céus. Se Jesus estivesse presente corporalmente nesta terra, seria confuso para nós. Jesus não continua a sofrer; Ele terminou Sua obra na cruz. Contudo, poderia ser difícil para nós vermos um Salvador que nunca sofreu quando estamos em aflição; poderia nos fazer pensar que Jesus fosse antipático. Deus não queria que enfrentássemos esse dilema, então Jesus não está mais corporalmente nesta terra. Ele está entronizado nos céus. Realmente, foi tudo para o bem de vocês.
v. Antes de Jesus partir os discípulos eram confusos, cabeça-dura, com medo, egoístas e egocêntricos. Depois que Jesus partiu e depois que o Conselheiro veio, eles se tornaram sábios, rendidos, ousados e generosos. Realmente, foi tudo para o bem de vocês.
3. (8-11) A obra do Espírito Santo no mundo.
“Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Do pecado, porque os homens não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e vocês não me verão mais; e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado.”
a. Convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: O pecado é a verdade sobre o homem, a justiça é a verdade sobre Deus, o juízo é a combinação inevitável dessas duas verdades.
i. “A consciência de cada homem tem um pouco de vislumbre de luz sobre cada um deles; um pouco de consciência da culpa; um pouco de senso do certo, um pouco do poder de julgamento do que é transitório e inútil; mas tudo isso é irreal e impraticável, até que a obra convincente do Espírito tenha operado nele.” (Alford)
b. Ele…convencerá: A palavra grega antiga traduzida para convencerá tem um leque mais amplo de significado do que simplesmente nossa palavra convencerá, especialmente ao ser compreendida em um sentido legal (condenará). Ela também carrega as ideias de expor, refutar e convencer (Bruce). Esta é a obra do Espírito Santo no mundo e nos corações individuais; convencer e deixar convicto sobre essas verdades.
i. Ele…convencerá: “Ou desengane o mundo, refutando estes conceitos estranhos e opiniões errôneas que os homens antes beberam e foram possuídos.” (trapp)
ii. É uma coisa séria resistir e rejeitar esta obra do Espírito Santo, que é especialmente proeminente e poderosa em tempos de grande avanço espiritual (às vezes chamada de renascimento ou despertar espiritual).
iii. Antes da obra convincente do Espírito Santo alguém poderia dizer: Eu cometo muitos erros. Ninguém é perfeito. Depois da obra convincente do Espírito Santo alguém poderia dizer: Eu sou um rebelde perdido, lutando contra Deus e Sua lei – eu devo confiar em Jesus para me tornar reto com Deus.
iv. “O Espírito não meramente acusa homens de pecado, ele os traz um senso inescapável de culpa para que então eles percebam sua vergonha e desamparo diante de Deus.” (Tenney)
v. “O Espírito é o ‘advogado’ ou ajudante daqueles que creem em Jesus, seu conselheiro para a defesa. Mas com relação aos descrentes, para o mundo ateu, ele age como conselheiro para a perseguição.” (Bruce) É importante ter o Espírito de Deus para defender em vez de condenar.
vi. No grande despertar de 1860-61 na Grã-Bretanha, um oficial militar de alta patente descreveu a condenação do pecado em sua cidade escocesa: “Aqueles de vocês que estão calmos têm pouca noção do quão aterrorizante é uma visão de quando o Espírito Santo tem o prazer em abrir os olhos de um homem para ver o verdadeiro estado do coração. Homens que pensavam ser e que pensavam sobre si mesmos ser pessoas boas e religiosas…tem sido levados a buscar o fundamento sobre o qual eles estão de pé, e o encontraram todo apodrecido, porque estavam satisfeitos consigo mesmo, descansando em sua própria bondade e não em Cristo. Muitos saíram do pecado aberto para a vida de santidade, alguns chorando de alegria pelos pecados perdoados.” (J. Edwin Orr, O Segundo Despertar Evangélico na Bretanha)
c. Do pecado, porque os homens não crêem em mim: É descrença, a rejeição de Jesus, que no final prova alguém de ser culpado. O Espírito Santo contará ao mundo sobre a importância de confiar, depender e apegar-se a Jesus para evitar este pecado.
i. “A essência do pecado é a descrença, que não é simplesmente uma incredulidade casual nem uma diferença de opinião; mas sim, é a rejeição total do mensageiro e mensagem de Deus.” (Tenney)
ii. “O pecado básico é o pecado que coloca o eu no centro das coisas e consequentemente se recusa a crer Nele.” (Morris)
iii. “Um pecador é uma coisa sagrada; o Espírito Santo o fez assim. Seu pecador escandaloso é uma criatura horrível; mas um homem verdadeiramente convencido do pecado pelo Espírito de Deus é um ser a ser procurado como uma joia que adornará a coroa do Redentor.” (Spurgeon)
d. Da justiça, porque vou para o Pai: A ascensão de Jesus ao céu demonstrou que Ele havia cumprido perfeitamente a vontade do Pai e se provou justo – e expôs a falta de justiça no mundo que O rejeitou. O Espírito Santo mostra ao mundo a justiça de Jesus e sua própria injustiça.
i. Muitas pessoas hoje – até mesmo pessoas seculares – consideram a justiça de Jesus como dada. Ainda assim, durante Sua vida Jesus foi insultado como um impostor, como possuído por demônio, como um destruidor impuro da lei, como um glutão, um bêbado e como ilegítimo. O Espírito Santo convence a obra da justiça de Jesus.
ii. “Considerando que a justiça havia sido anteriormente definida por preceitos, agora ela foi revelada no Filho encarnado, que a exemplificou perfeitamente em todos os seus relacionamentos.” (Tenney)
e. E do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado: O julgamento do próprio Satanás significa que haverá um juízo final entre Deus e Sua criatura rebelde. O Espírito Santo adverte o mundo deste julgamento que virá.
i. Normalmente a convicção é seguida pelo julgamento. Quando o Espírito Santo trabalha, há um passo intermediário: a revelação da justiça de Jesus Cristo, que pode satisfazer o julgamento pela pessoa condenada.
ii. “O mundo, seu príncipe, está ‘condenado’. Aderir a isso em vez de aderir a Cristo é apegar-se a uma causa perdida, um navio afundando.” (Dods)
4. (12-15) A obra do Espírito Santo entre os discípulos.
“Tenho ainda muito que lhes dizer, mas vocês não o podem suportar agora. Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês. Tudo o que pertence ao Pai é meu. Por isso eu disse que o Espírito receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês.”
a. Tenho ainda muito que lhes dizer: Jesus admitiu francamente que Seu próprio ensinamento estava incompleto e antecipou a instrução adicional da igreja pelo Espírito Santo. Esta declaração de Jesus nos leva a antecipar a formação do Novo Testamento.
i. Aqui Jesus respondeu para aqueles que dizem: “Pegarei o que Jesus ensinou, mas não o que Paulo ou os outros ensinaram.” Paulo e os outros escritores do Novo Testamento nos ensinaram o muito do qual Jesus falou.
·Por exemplo, eles não sabiam que alguns dos costumes e mandamentos entre os judeus seriam cumpridos pela pessoa e obra de Jesus, e não seriam mais obrigatórios sob a Nova Aliança.
·Por exemplo, eles não sabiam que Deus traria os gentios para a comunidade da Nova Aliança como parceiros igualitários, sem ter que primeiro tornarem-se judeus.
b. Ele os guiará a toda a verdade: Em um sentido, isso foi cumprido quando os escritos do Novo Testamento, divinamente inspirados por Deus, foram completados. Em outro sentido o Espírito Santo continua hoje a nos guiar pessoalmente para a verdade, mas nunca em oposição às Escrituras, porque a revelação supremamente autoritária de Deus é encerrada com o Novo Testamento.
i. A toda a verdade: “O grego significa ‘toda a verdade’, ou seja, a verdade específica sobre a Pessoa de Jesus e o significado do que Ele disse e fez. O Novo Testamento é prova permanente de que os apóstolos foram guiados para a verdade sobre isso.” (Tasker)
ii. Lhes anunciará o que está por vir: “A promessa deve, portanto se referir às características principais da nova dispensação cristã. O Espírito os guiaria nessa nova economia na qual eles não mais teriam o exemplo visível, ajuda e conselho do seu Mestre.” (Dods)
c. Não falará de si mesmo…Ele me glorificará…receberá o que é meu e o tornará conhecido a vocês: O Ministério do Espírito Santo está revelando Jesus para nós, para dar testemunho de Jesus (João 15:26). Ele usa muitos caminhos diferentes e dons diferentes para realizar isso, mas o propósito é sempre o mesmo: revelar Jesus.
i. Alguém pode falar de sonho, visões, experiências, revelações e dizer que elas vieram do Espírito Santo, mas muitas dessas supostas revelações do Espírito não dizem nada ou quase nada sobre Jesus em si.
ii. “Este versículo é decisivo contra todas as adições e revelações fingidas subsequentes a e além de Cristo; está sendo a obra do Espírito Santo dar testemunho e declarar AS COISAS DE CRISTO; não algo novo ou além Dele.” (Alford)
iii. Tudo o que pertence ao Pai é meu: “Se Cristo não fosse igual a Deus, poderia ele ter dito isso sem blasfêmia?” (Clarke)
B. Jesus prepara os discípulos para Seu desafio vindouro na cruz.
1. (16-18) Jesus lhes conta sobre Sua partida imediata e breve.
“Mais um pouco e já não me verão; um pouco mais, e me verão de novo.” Alguns dos seus discípulos disseram uns aos outros: “O que ele quer dizer com isso: ‘Mais um pouco e não me verão’; e ‘um pouco mais e me verão de novo’, e ‘porque vou para o Pai’?” E perguntavam: “Que quer dizer ‘um pouco mais’? Não entendemos o que ele está dizendo.”
a. Mais um pouco e já não me verão: Os discípulos não entenderam que a prisão de Jesus estava apenas a uma ou duas horas de distância, e em seguida Sua crucificação aconteceria. Contudo, porque ele deve ir para o pai, eles o verão novamente quando Ele ressuscitar dos mortos.
i. Não me verão: “Durante o intervalo entre Sua morte e ressurreição, os discípulos perderam sua fé e visão espiritual, e não O viram mais do que o mundo.” (Trench)
ii. Me verão: “‘E novamente pouco tempo passará, e então me verão (ὄψεσθέμε), ou seja, com olhos corporais’. Quando o curto intervalo entre Sua morte e ressurreição tivesse decorrido, eles então deveriam vê-Lo com seus olhos corporais.” (Trench)
b. Não entendemos o que ele está dizendo: Os discípulos estavam perturbados e confusos. Eles provavelmente acharam que Jesus falou com mistério desnecessário sobre onde Ele estava indo e o que faria. Eles não entenderam o que ele quis dizer com não vendo-O e em seguida vendo-O.
i. Não entendemos o que ele está dizendo: “Uma palavra diferente é usada aqui no grego para dizendo daquela que foi usada na primeira parte do versículo. Por isso, diz ARC, corretamente, ‘não sabemos o que ele quer dizer’.” (Tasker)
ii. “O uso do tempo imperfeito em ‘continuavam perguntando’ [perguntavam] (elegon) mostra que eles devem ter realizado uma consulta entre si sobre isso e que o discurso não procedeu como uma palestra sem interrupção.” (Tenney)
iii. “Onde para nós, tudo está claro, para todos eles, tudo era misterioso. Se Jesus deseja fundar o reino Messiânico, por que ir embora? Se Ele não deseja isso, por que retornar?” (Godet, citado em Morris)
2. (19-22) Jesus explica a tristeza vindoura sendo transformada em alegria.
Jesus percebeu que desejavam interrogá-lo a respeito disso, pelo que lhes disse: “Vocês estão perguntando uns aos outros o que eu quis dizer quando falei: Mais um pouco e não me verão; um pouco mais e me verão de novo? Digo-lhes que certamente vocês chorarão e se lamentarão, mas o mundo se alegrará. Vocês se entristecerão, mas a tristeza de vocês se transformará em alegria. A mulher que está dando à luz sente dores, porque chegou a sua hora; mas, quando o bebê nasce, ela esquece a angústia, por causa da alegria de ter vindo ao mundo. Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria.”
a. Jesus percebeu que desejavam interrogá-lo: Jesus entendeu que os discípulos queriam mais clareza; mas também sabia que eles precisavam mais do que informação. Eles precisavam de seus corações e mentes preparados para suportar a crise que estava por vir.
i. “Jesus, percebendo a vergonha deles, e que eles desejavam interrogá-Lo, disse a eles: ‘Vocês estão interrogando entre si?’” (Dods)
b. Vocês se entristecerão, mas a tristeza de vocês se transformará em alegria: Jesus sabia que eles seriam jogados em uma profunda e sombria tristeza nas próximas horas. Ele também sabia que Deus iria, por meio de seu poder e graça, transformar a tristeza deles em alegria.
i. As palavras: vocês se entristecerão, eram certamente verdadeiras.
·Entristecidos pela perda do relacionamento.
·Entristecidos pela humilhação de seu Mestre e Messias.
·Entristecidos pela aparente vitória de Seus inimigos.
·Entristecidos porque tudo pelo que tinham esperança foi levado.
ii. A crucificação e tudo que aconteceu nela não foi um empecilho no caminho de cumprir o plano de Deus, como se fosse um obstáculo a se superar. Foi o caminho com que o plano seria cumprido. Aquela tristeza se tornaria alegria.
iii. A obra de Deus não era substituir a tristeza deles com alegria, mas transformar tristeza em alegria, como Ele faz muitas vezes em nossas vidas. A tristeza estaria diretamente conectada com a alegria vindoura, até mesmo como a tristeza de uma mulher em trabalho de parto está diretamente conectada a sua alegria de sua criança ter vindo ao mundo.
iv. “É muito notável e instrutivo que os apóstolos não pareçam em seus sermões ou epístolas ter falado da morte de nosso Senhor com qualquer tipo de arrependimento. Os evangelhos mencionam sua aflição durante a ocorrência real da crucificação, mas depois da ressurreição, especialmente depois de Pentecostes, não escutamos nenhuma dor.” (Spurgeon)
c. Eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão: Eles não compreenderam totalmente a separação, então eles não podiam entender completamente a alegria da reunião vindoura. Ainda assim quando isso aconteceu, ninguém pôde negar seu testemunho cheio de alegria sobre a ressurreição. Foi um testemunho tão certo que eles suportaram a morte por causa disso, e ninguém lhes tirará essa alegria.
i. E ninguém lhes tirará essa alegria: “O que nosso Senhor quis dizer parece ter sido isso: que sua ressurreição seria demonstrada tão completamente a eles, que eles nunca teriam dúvida em relação a ela; e consequentemente que sua alegria deveria ser grande e permanente.” (Clarke)
ii. “Que ele devia sofrer era a causa para a dor, mas que ele agora sofreu tudo é causa igual para alegria. Quando um campeão retorna das guerras com as cicatrizes do conflito no qual ele ganhou suas honras, alguém lamenta sobre suas campanhas?” (Spurgeon)
3. (23-27) Jesus promete maior alegria em relação ao seu acesso a Deus que viria depois da partida de Jesus.
“Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada. Eu lhes asseguro que meu Pai lhes dará tudo o que pedirem em meu nome. Até agora vocês não pediram nada em meu nome. Peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa. Embora eu tenha falado por meio de figuras, vem a hora em que não usarei mais esse tipo de linguagem, mas lhes falarei abertamente a respeito de meu Pai. Nesse dia, vocês pedirão em meu nome. Não digo que pedirei ao Pai em favor de vocês, pois o próprio Pai os ama, porquanto vocês me amaram e creram que eu vim de Deus.”
a. Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada: Jesus provavelmente quis dizer que eles ficariam tão cheios de alegria e alívio na ressurreição que eles ficariam mudos com relação a fazer pedidos a Jesus. Contudo, o caminho para a audiência com Deus e a oração atendida estava mais aberto, e não mais fechado.
i. Até agora vocês não pediram nada em meu nome: “Vocês até agora não têm me considerado o grande Mediador entre Deus e o homem; mas esta é uma das verdades que serão reveladas mais completamente a vocês pelo Espírito Santo.” (Clarke)
b. Meu Pai lhes dará tudo o que pedirem em meu nome: Por causa da grande obra de Jesus, os discípulos possuem acesso ilimitado e inegável a Deus por meio Dele. Os discípulos ainda têm que orar realmente no nome de Jesus, mas Ele os ensinaria.
i. “O significado é que a morte expiadora de Jesus revolucionará a situação toda. Com base na obra de expiação do Filho, os homens se aproximarão de Deus e saberão as respostas para as suas orações.” (Morris)
c. Mas lhes falarei abertamente a respeito de meu Pai: Os discípulos deveriam confiar que neste tempo de alegria restaurada e acesso aberto a Jesus, eles conheceriam o próprio Pai, e conheceriam a Ele mais do que nunca.
i. Por meio de figuras: “Usada aqui para cobrir a expressão críptica ‘um pouco de tempo’ e a metáfora do trabalho de parto usada no versículo 21.” (Tasker)
d. Pois o próprio Pai os ama: Jesus deixa claro que o Filho não precisava persuadir um Pai bravo a ser gracioso; mas Sua obra proveria uma base justa para a graciosidade de Deus.
i. “Aqui Jesus está dizendo: ‘Você pode ir para Deus porque ele te ama’, e ele está dizendo isso antes da cruz. Ele não morreu para transformar Deus em amor; Ele morreu para nos dizer que Deus é amor. Ele veio, não porque Deus odiava tanto o mundo, mas porque ele amava tanto o mundo. Jesus trouxe aos homens o amor de Deus.” (Barclay)
ii. “A razão pela qual Cristo não intercederá por eles agora é dada. Não haverá necessidade. O próprio Pai os ama. Ele não precisa ser persuadido a ser gracioso. Neste caso o fundamento da aceitação é o relacionamento que eles mantêm com Jesus.” (Morris)
e. Porquanto vocês me amaram: O Pai não amou os discípulos com base em seu amor por Jesus, mas o amor deles por Jesus foi prova do amor do Pai por eles.
i. Uma pulsação não faz o coração bater, mas é evidência dele. Nosso amor por Deus não O faz nos amar, mas é evidência de que Ele nos ama.
4. (28-32) Os discípulos proclamam a fé deles; Jesus a coloca em perspectiva.
“Eu vim do Pai e entrei no mundo; agora deixo o mundo e volto para o Pai.” Então os discípulos de Jesus disseram: “Agora estás falando claramente, e não por figuras. Agora podemos perceber que sabes todas as coisas e nem precisas que te façam perguntas. Por isso cremos que vieste de Deus.” Respondeu Jesus: “Agora vocês crêem? Aproxima-se a hora, e já chegou, quando vocês serão espalhados cada um para a sua casa. Vocês me deixarão sozinho. Mas eu não estou sozinho, pois meu Pai está comigo.”
a. Eu vim do Pai: Jesus repetiu temas de anteriormente nessa grande conversa com Seus discípulos, falando para eles novamente sobre Sua partida deste mundo e ida para Seu Pai. João 16:28 é um resumo notável da obra de Jesus.
·Eu vim do Pai: Jesus é Deus, tendo existido na glória e bondade do céu antes sequer de Ele vir para a terra.
·E entrei no mundo: Jesus nasceu como um homem, tendo adicionado humanidade à divindade.
·Agora deixo o mundo: Jesus morreria.
·E volto para o Pai: Jesus ressuscitaria dos mortos e ascenderia ao céu.
i. “Nessas sentenças temos uma declaração de todo o progresso de redenção do Filho de Deus. Do Pai para o mundo; do mundo para o Pai.” (Morgan).
ii. “Aqui está o resumo da fé cristã em quatro princípios fundamentais, que, com seus vários porquês, como e resultados, formam todo o corpo da verdade cristã.” (Trench)
b. Agora podemos perceber que sabes todas as coisas: A declaração resumida na sentença anterior fez os discípulos sentirem que agora eles entendiam. Eles parecem ter sido sinceros, porém mais confiantes em sua fé do que deveriam ter sido.
i. “Eles declararam que sua crença na Divindade de Sua missão estava confirmada. Eles foram perfeitamente sinceros. Eles sentiram que tinham pelo menos passado para além da região onde seria possível duvidar. Quão melhor Ele os conhecia do que eles conheciam a si mesmos!” (Morgan)
c. Vocês crêem…Vocês serão espalhados: Jesus não duvidou da crença dos discípulos, porém os avisou que a fé deles seria abalada antes que estivesse finalmente estabelecida sobre Ele. Eles achariam muito mais fácil acreditar Nele na câmara superior do que no Jardim de Getsêmani, onde eles todos fugiriam cada um para a sua casa, e deixariamJesus sozinho.
i. Isso não foi para criar um momento Eu te disse. “O próprio fato de que Ele sabia e havia predito o curso dos acontecimentos, seria algo no qual se segurar, e a memória disso os ajudaria a voltar novamente para a fé.” (Morgan)
ii. “As palavras Vocês crêem? também podem ser consideradas como uma declaração. Isto é preferível, já que destaca melhor a ênfase colocada sobre o agora no original. ‘Vocês creem agora, mas sua crença logo será abalada’.” (Tasker)
iii. “Jesus lia os corações deles melhor do que sabiam. Não só ele conseguia responder suas questões não faladas: ele podia acessar a força de sua crença nele. Era sincera e genuína, ligada ao seu amor por ele, mas estava para ser exposta a um teste tal qual eles não haviam imaginado.” (Bruce)
d. Vocês serão espalhados cada um para sua casa. Vocês me deixarão sozinho: A crise viria logo e quando viesse os discípulos pensariam cada um por si e abandonariam Jesus sozinho.
i. “Quando ele não precisava de sua amizade, eles foram seus muito bons amigos. Quando não podiam fazer nada por ele até se tentassem, eles eram seus fiéis seguidores. Mas o aperto chegou; agora eles poderiam observá-lo por uma hora, poderiam ir com ele no meio da ralé e interpor pelo menos o voto da minoria contra as massas; mas eles se foram.” (Spurgeon)
ii. “Lá ele fica. Eles o deixaram sozinho; mas lá ele está ainda defendendo seu propósito. Ele veio para salvar e ele salvará. Ele veio para redimir e ele redimirá. Ele veio para vencer o mundo e ele o vencerá.” (Spurgeon)
e. Mas eu não estou sozinho, pois meu Pai está comigo: Jesus se apoiava em seu relacionamento íntimo com Deus por todo o caminho para a cruz e até mesmo nela. Nos momentos mais solitários imagináveis, Ele compreendeu que o Pai estava com Ele.
i. “Eu me lembro daquela passagem sobre Abraão indo com Isaque para o Monte Moriá, quando Isaque estava para ser oferecido. Está escrito: ‘Então eles foram os dois juntos’. Assim também fizeram o Pai Eterno e seu Filho Bem-amado quando Deus estava para oferecer seu próprio Filho para a morte. Não havia propósito dividido; eles foram os dois juntos.” (Spurgeon)
5. (33) A conclusão triunfante do discurso de despedida de Jesus para Seus discípulos e para todos os ensinamentos de Jesus antes da cruz.
“Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo.”
a. Eu lhes disse essas coisas: Em um momento Jesus oraria por seus discípulos. Antes que o fizesse, Ele resumiu o propósito da longa conversa que teve com aqueles discípulos: trazê-los paz e a certeza estabelecida dos vencedores.
b. Para que em mim vocês tenham paz: Jesus ofereceu paz aos seus discípulos. Ele fez a oferta nas circunstâncias mais improváveis. Naquele exato minuto, Judas se encontrava com os inimigos de Jesus para planejar Sua prisão. Jesus sabia que seria preso, abandonado, rejeitado, zombado, humilhado, torturado e executado antes do próximo dia acabar. Pensamos que os discípulos deveriam tê-Lo confortado – contudo Jesus tinha paz, e o suficiente para dar aos outros.
i. Jesus não prometeu paz; Ele a ofereceu. Ele disse: “vocês tenham paz.” As pessoas podem seguir Jesus e ainda negar a si mesmas esta paz. Nós ganhamos a paz que Jesus ofereceu encontrando-a Nele. Jesus disse: “que em mim vocês tenham paz.” Não encontraremos a paz verdadeira em lugar algum a não ser em Jesus.
ii. Jesus criou o caminho para a paz com Deus: Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. ( Romanos 5:1)
iii. Jesus criou o caminho para a paz com os outros: Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade. ( Efésios 2:14)
iv. Esta palavra de paz é especialmente significativa colocada no contexto de conflito – aflições e venci ambas falam de batalhas a se travar. “Ele promete uma paz que coexiste com a aflição e distúrbios, uma paz que é realizada no e através do conflito e luta.” (Maclaren)
v. Essa promessa foi especialmente poderosa para aqueles onze discípulos. “Ele predisse sua deserção na mesma frase na qual lhes assegurou a paz que lhes daria. Ele os amava por quem eram e apesar de suas deficiências.” (Morris)
c. Neste mundo vocês terão aflições: Jesus também fez a promessa de aflições. A paz é oferecida a nós, porém as aflições são prometidas. Quando nos tornamos cristãos podemos trazer menos problemas sobre nós mesmos, mas definitivamente ainda os temos.
i. Entendendo isso remove uma falsa esperança. Cristãos em dificuldade muitas vezes esperam pelo dia em que eles irão rir da tentação e haverá uma vitória após a outra sem esforços. Nos é prometido luta enquanto estivermos neste mundo; ainda assim, há paz em Jesus.
ii. “Não há como evitá-la; não é um paraíso, mas um purgatório para os santos. Pode ser comparada ao Estreito de Magalhães, que é dito ser um lugar dessa natureza, que não importa a direção que um homem tome em seu curso, ele terá certeza de que terá o vento contra ele.” (Trapp)
d. Tenham ânimo! Eu venci o mundo: Jesus proclamou a verdade de Sua vitória. Esta foi uma declaração incrível de um homem que estava para ser preso, abandonado, rejeitado, zombado, torturado e executado. Judas, as autoridades religiosas, Pilatos, a multidão, os soldados ou até mesmo a morte e a sepultura não conseguiram vencê-Lo. Em vez disso, Jesus pôde realmente dizer: “Eu venci o mundo.” Se foi verdade naquele tempo, é ainda mais verdade agora.
i. Quando Jesus quis confortar e fortalecer seus discípulos, ele falou de Sua vitória, não diretamente da vitória deles. Isso não foi um “animem-se” ou “tente de novo.” Jesus sabia que Sua vitória seria deles.
ii. “Ele venceu o mundo em três áreas: em Sua vida, em Sua morte e em Sua ressurreição.” (Boice)
iii. “Essa declaração, falada como é na sombra da cruz, é audaciosa… ele vai para a cruz não com medo ou tristeza, mas como um conquistador.” (Morris)
iv. “Ele venceu o mundo quando ninguém mais o havia vencido.” (Spurgeon)
v. O pensamento de que Jesus venceu tornou-se precioso para João. “Nikeo ocorre apenas aqui no Evangelho, mas vinte e duas vezes nas epístolas joaninas e em Apocalipse.” (Dods)
vi. “O mundo me conquista quando ele fica entre eu e Deus, quando ele completa meus desejos, quando ele absorve minhas energias, quando ele cega meus olhos para as coisas invisíveis e eternas.” (Maclaren)
vii. Sabendo que Jesus venceu o mundo nos traz ânimo. É o fundamento para a nossa paz Nele. Nós vemos que Jesus está no controle, vemos que apesar de Ele ir embora, Ele não abandona, vemos que ele ama e vemos que a Vitória é Dele. Podemos de fato ter ânimo.