Lectionary Calendar
Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 8". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/romans-8.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 8". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-39
Os crentes podem ser castigados pelo Senhor, mas não serão condenados com o mundo. Por sua união com Cristo por meio da fé, estão seguros. Qual é o princípio de seu andar: a carne ou o Espírito, a natureza velha ou a nova, a corrupção ou a graça? Para qual destes fazemos provisão, por qual somos governados? A vontade sem renovar é incapaz de obedecer por completo nenhum mandamento. A lei, além dos deveres externos, requer obediência interna. Deus mostra seu aborrecimento do pecado pelos sofrimentos de seu Filho na carne, para que a pessoa do crente fosse perdoada e justificada. Assim, se satisfez a justiça divina e se abriu o caminho da salvação para o pecador. O Espírito escreve a lei do amor no coração, e mesmo que a justiça da lei não seja cumprida por nós, de todos modos, bendito seja Deus,se cumpre em nós; em todos os crentes há os que respondem à intenção da lei.O favor de Deus, o bem-estar da alma, os interesses da eternidade, são as coisas do Espírito que importam aos que são segundo o Espírito. Por qual caminho avançam com maior deleite nossos pensamentos? Por qual caminho vão nossos planos e engenhos? Somos mais sábios para o mundo ou para nossas almas? Os que vivem no prazer estão mortos (1 Tm 5.6). A alma santificada é uma alma viva, e essa vida é paz. A mente carnal não é só inimiga de Deus, senão a inimizade mesma. O homem carnal pode, pelo poder da graça divina, ser submetido à lei de Deus, mas a mente carnal, nunca; esta deve ser quebrantada e expulsada.
Podemos conhecer nosso estado e caráter verdadeiro quando nos perguntamos se temos ou não o Espírito de Deus e de Cristo (versículo 9). Vocês não estão na carne, senão no Espírito. Ter o Espírito de Cristo significa ter mudado o desígnio próprio, em certo grau, para o sentir que havia em Cristo Jesus, e isso deve perceber-se numa vida e numa conversação que corresponda a seus preceitos e a seu exemplo.
Se o Espírito está conosco, Cristo está em nós. Ele habita no coração pela fé. A graça na alma é sua nova natureza; a alma está viva para Deus e tem começado sua santa felicidade que durará para sempre. A justiça imputada de Cristo assegura a alma a melhor parte da morte. Assim, podemos ver quão grande é o nosso dever de andar, não em busca da carne, senão em pós do Espírito. Se alguém vive habitualmente conforme às luxúrias corruptas, certamente perecerá em seus pecados, professe o que professar. E pode uma vida mundana presente, digna por um momento, ser comparada com o prêmio nobre de nosso supremo chamado? Então, pelo Espírito esforcemo-nos mais e mais em mortificar a carne.
A regeneração pelo Espírito Santo traz a alma uma vida nova e divina, apesar de que seu estado seja débil. Os filhos de Deus têm o Espírito para que opere neles a disposição de filhos; não têm o espírito de servidão, debaixo do qual estava a Igreja do Antigo Testamento, pela escuridão dessa dispensação. O Espírito de adoção não estava, então, plenamente derramado. E se refere ao espírito de servidão, ao qual estavam sujeitos muitos santos em sua conversão.
Muitos se jactam de ter paz em si mesmos, aos quais Deus não tem dado paz; porém os santificados têm o Espírito de Deus que dá testemunho a seus espíritos, que lhes dá paz a suas almas.
Embora agora podemos parecer perdedores por Cristo, afinal não seremos, não podemos ser perdedores para Ele.
Os sofrimentos dos santos golpeiam, mas não mais profundo que as coisas do tempo, somente duram o tempo atual, são aflições leves e passageiras. Quão diferentes são a sentença da palavra e o sentimento do mundo a respeito dos sofrimentos deste tempo presente! Sem dúvida toda a criação espera com anelante expectativa o período no que se manifestem os filhos de Deus na glória preparada para eles. Há impureza, deformidade e doença que sobrevieram à criatura pela queda do homem. Há inimizade de uma criatura contra outra. São utilizadas pelo homem, e até se abusa delas, como instrumentos de pecado. contudo, este estado deplorável da criação está "com esperança". Deus a livrará de ser assim mantida em escravidão pela depravação do homem. As misérias da raça humana, por meio da maldade própria de cada um e de uns para com outros, declaram que o mundo nem sempre continuará como está.
Que nós tenhamos recebido as primícias do Espírito, vivifica nossos desejos, anima nossas esperanças e eleva nossa expectativa. O pecado foi e é a causa culpável de todo o sofrimento que existe na criação de Deus. o pecado trouxe os ais da terra; acende as chamas do inferno. Enquanto ao homem, nenhuma lágrima tem sido derramada, nenhum lamento foi emitido, nenhuma pontada tem se sentido, em corpo ou mente, que não tenha procedido do pecado. Isto não é tudo: deve-se considerar que o pecado afeta a glória de Deus. Comércio quanta temeridade, temível, olha a maioria da humanidade isto!
Os crentes têm sido levados a um estado de seguridade, mas seu consolo consiste melhor em esperança que em deleite. Não podem ser tirados desta esperança pela expectativa vã de achar satisfação nas coisas do tempo e dos sentidos. Necessitamos paciência, nosso caminho é áspero e extenso, mas o que deve vir, vira ainda que pareça demorar.
Apesar de que as doenças dos cristãos são muitas e grandes, de modo que seriam vencidos se fossem livrados a si mesmos, o Espírito Santo os sustenta. O Espírito, como Espírito iluminador, nos ensina por que coisa orar; como Espírito santificador opera e estimula as graças para orar; como Espírito cor, silencia nossos temores e nos ajuda a superar todas as desilusões. O Espírito Santo é a fonte de todos os desejos que tenhamos de Deus, os quais são, freqüentemente, mais do que podem expressar as palavras. O Espírito de esquadrinha os corações pode captar a mente e a vontade do espírito, a mente renovada, e advogar por sua causa. O Espírito intercede ante Deus e o inimigo não vence.
O bom para os santos é o que faz boa sua alma. Toda providência tende ao bem espiritual dos que amam a Deus: afastando-os do pecado, aproximando-os a Deus, tirando-os do mundo e equipando-os para o céu. Quando os santos agem fora de seu caráter, serão corrigidos para voltar aonde devem estar. Aqui está a ordem das causas de nossa salvação, uma corrente de ouro que não pode ser rompida.
1) "Porque aos que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho". Tudo isso que Deus concebeu como a finalidade da glória a felicidade, o decretou como o caminho da graça e da santidade. Toda a raça humana merecia a destruição, mas por razões imperfeitamente conhecidas para nós, Deus determinou recuperar alguns pela regeneração e o poder de sua graça. Ele predestinou, ou decretou antes, que eles fossem conformados à imagem de seu Filho. Nesta vida eles são renovados em parte e andas em suas pegadas.
2) "E aos que predestinou a estes também chamou". Este é um chamado eficaz, desde o eu e desde a terra para Deus e para Cristo e o céu, como nosso fim; desde o pecado e a vaidade à graça e à santidade como nosso caminho. Este é o chamado do evangelho. O amor de Deus, que reina nos corações dos que uma vez foram Seus inimigos, prova que eles foram chamados conforme a seu propósito.
3) "E aos que chamou a estes também justificou". Ninguém é assim justificado, senão os chamados eficazmente. Os que resistem o evangelho, permanecem sujeito à culpa e à ira.
4) "E aos que justificou a estes também glorificou". Sendo rompido o poder da corrupção no chamado eficaz, e eliminada a culpa do pecado na justificação, nada pode interpor-se entre essa alma e a glória. Isto estimula nossa fé e esperança, porque como Deus, seu caminho, sua obra, é perfeita.
O apóstolo fala como alguém assombrado e absorto de admiração, maravilhando-se pela altura e a profundeza, e a largura e o comprimento do amor de Cristo que ultrapassa todo conhecimento. Quanto mais sabemos de outras coisas, menos nos maravilhamos, mas quanto mais profundamente somos conduzidos nos mistérios do evangelho, mais afetados somos por eles. Enquanto Deus estiver conosco, e nós sejamos mantidos em seu amor, podemos desafiar com santa ousadia a todas as potestades das trevas.
Todas as coisas do céu e da terra, quaisquer que sejam, não são tão grandes como para exibir o livre amor de Deus como a dádiva de seu co-igual Filho, como expiação pelo pecado do homem na cruz; e todo o resto segue-se à união com Ele e o interesse nEle. "Todas as coisas", tudo isso que possa ser causa ou meio de qualquer bem real para o cristão fiel. Aquele que tem preparado uma coroa e um reinado para nós, nos dará o que necessitamos no caminho para alcançá-la.
Os homens podem justificar-se a si mesmos, embora as acusações contra eles estejam plenamente vigentes; porém, se Deus justifica, isso responde a tudo. Assim somo segurados por Cristo. Ele pagou nossa dívida pelo mérito de sua morte. Sim, mais que isso, Ele tem ressuscitado. Esta é a prova convincente de que a justiça divina foi satisfeita. De maneira que temos um Amigo à destra de Deus; toda potestade lhe foi dada a Ele, que está ali, e intercede. Crente! Tua alma diz em teu interior: "Oh, que Ele fosse meu!" e "Oh, que eu fosse dEle! Que eu puder comprazê-lo e viver para Ele!" Então, não enredes teu espírito nem confundas teus pensamentos em dúvidas estéreis e intermináveis; no entanto, como estás convencido de impiedade, crê nAquele que justifica o ímpio. Estás condenado, mas Cristo morreu e ressuscitou. Foge a Ele nessa qualidade.
Tendo Deus manifestado seu amor ao dar a seu próprio Filho por nós, podemos pensar que exista algo que possa afastar ou eliminar esse amor? Os problemas não causam nem mostram nenhuma diminuição de seu amor. Não importa de que sejam separados os crentes, resta o suficiente. Ninguém pode tirar a Cristo do crente; ninguém pode tirar o crente de Cristo, e isso basta. Todos os outros riscos nada significam. Sim, pobres pecadores! Embora abundem com possessões deste mundo, que coisas tão vãs são! Podes dizer de qualquer delas, quem nos separará? Pode que até te saquem as habitações preciosas, as amizades e a fortuna. Pode que vivas até para ver e esperar tua partida. Afinal, deves separar-te, porque deves morrer. Então, adeus a tudo o que este mundo considera de supremo valor. Que te restou, pobre alma, que não tens a Cristo, senão aquilo do qual te separas gostoso, sem poder fazê-lo: a culpa condenadora de todos teus pecados? Mas a alma que está em Cristo, quando lhe sacam as outras coisas, se aferra a Ele e estas separações não lhe pesam. Sim, quando chega a morte, isso rompe todas as outras uniões, até a da alma com o corpo, leva a alma do crente à união mais íntima com seu amado Senhor Jesus, e ao gozo pleno dEle para sempre.