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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 9". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/romans-9.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 9". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-33
Estando a ponto de tratar a rejeição dos judeus e o chamado aos gentios, e de mostrar que tudo concorda com o eletivo amor soberano de Deus, o apóstolo expressa com força seu afeto por seu povo. apela solenemente a Cristo; sua consciência, iluminada e dirigida pelo Espírito Santo, dá testemunho de sua sinceridade. Se submeteria a ser anátema, a ser condenado, crucificado e, ainda, estar no horror e angústia mais profundos se pudesse resgatar a sua nação da destruição vindoura por sua obstinada incredulidade. Ser insensível ao estado eterno de nosso próximo é contrário ao amor requerido pela lei e pela misericórdia do evangelho. Eles tinham professado fazia muito tempo ser adoradores de Jeová. A lei e a aliança nacional, fundamentado nela, eram seus. A adoração do templo era um tipo da salvação pelo Messias e do meio de comunhão com Deus. Todas as promessas referidas a Cristo e sua salvação lhes foram dadas. Não só está sobre todo como Mediador; é o Deus bendito pelos séculos.A rejeição dos judeus pela dispensação do evangelho não quebrantou a promessa de Deus aos patriarcas. As promessas e as advertências se cumprirão. A graça não corre através do sangue; nem os benefícios salvíficos se acham sempre nos privilégios externos da igreja. Não só foram eleitos alguns da semente de Abraão, e outros não, senão que Deus operou conforme ao conselho de sua vontade. Deus profetizou de Esaú e Jacó, nascidos em pecado, homens da ira por natureza, como o resto. Se forem deixados a si mesmos teriam continuado em pecado durante toda a vida, porém, por razões santas e sabias, que não nos são dadas a conhecer, Ele se propôs mudar o coração de Jacó e deixar a Esaú em sua maldade. Este caso de Esaú e Jacó ilumina a conduta divina com a raça caída do homem. Toda a Escritura mostra a diferença entre o cristão confesso e o crente real. Os privilégios externos são concedidos a muitos que não são os filhos de Deus. contudo, há um estímulo completo para o uso diligente dos médios de graça que Deus tem determinado.
Qualquer coisa que Deus faça deve ser justa. Daí que o feliz povo santo de Deus seja diferente dos outros. Simplesmente a graça de Deus os faz serem diferentes. Ele age como benfeitor nesta graça eficaz e previsora que distingue, porque sua graça é somente sua. Ninguém a mereceu, de modo que os que são salvos devem agradecer unicamente a Deus; e aqueles que perecem, devem somente culpar a si mesmos (Os 13.9). Deus não está obrigado além do que lhe pareça bem obrigar-se segundo sua aliança e promessa, que é sua vontade revelada. Esta é que receberá e não lançará fora os que vêm a Cristo; mas a eleição de almas, para que vão, é um favor antecipado e distintivo para os que Ele quer.
Por que ainda encontra faltas? Esta não é objeção que a criatura possa fazer a seu Criador, o homem contra Deus. A verdade, como acontece com Jesus, abate o homem, deixando-o como menos que nada, e estabelece a Deus como o soberano Senhor de tudo. Quem és tu, tão néscio, tão fraco, tão incapaz de julgar os conselhos divinos? Nos corresponde submeter-nos a Ele, não objetá-lo. Os homens não permitiriam ao infinito Deus o mesmo direito soberano para manejar os assuntos da criação, como o oleiro exerce seu direito a dispor de seu barro, quando do mesmo montão de barro faz um vaso para um uso honroso, e outro para uso mais vil? Deus não pode fazer injustiça por mais que assim o pareça aos homens. Deus fará evidente que odeia o pecado. Além disso, formou vasos cheios com misericórdia. A santificação é a preparação da alma para a glória. Esta é obra de Deus. Os pecadores se preparam para o inferno, mas Deus é quem prepara os santos para o céu; e a todos os que Deus destina para o céu no além, a esses prepara agora.
Queremos saber quem são esses vasos de misericórdia? Aos que Deus chamou, e esses não somente são dos judeus, senão dos gentios. Certamente que não pode haver injustiça em nenhuma destas dispensações divinas; não existe em Deus que exerce sua benignidade, paciência e tolerância para com os pecadores sujeitos à culpa crescente, antes de trazer-lhes sua destruição total. A falta está no mesmo pecador calejado. Enquanto a todos os que amam e temem a Deus, por mais que essas verdades pareçam estar além de seu entendimento, ainda assim guardam silêncio perante Ele. É somente o Senhor quem nos faz diferentes; devemos adorar sua misericórdia perdoadora e sua graça que recria, e sermos diligentes para assegurar nossa vocação e eleição.
A rejeição dos judeus e a incorporação dos gentios estavam profetizadas no Antigo Testamento. Isto ajuda muito a esclarecer uma verdade, a observar como se cumpre nela a Escritura. Prodígio da potestade e misericórdia divinas é que haja alguns salvos: porque ainda os deixados para ser semente teriam perecido com o resto, se Deus os tiver tratado conforme com seus pecados. Esta grande verdade no-la ensina esta Escritura. deve-se temer que, ainda no vasto número de cristãos professantes, somente um remanescente será salvo.
Os gentios não conheciam sua culpa e miséria, portanto, não se davam a moléstia de procurar-se remédio. Mas alcançaram a justiça por fé. Não por tornar-se prosélitos da religião judaica, nem por submeter-se à lei cerimonial, senão abraçando a Cristo, crendo nEle e sujeitando-se ao Evangelho. Os judeus falavam muito de justificação e santidade, e parecia que desejavam muito ser os favoritos de Deus. buscaram, mas não da forma correta, não da maneira que faz humilde, não do modo estabelecido. Esperavam a justificação obedecendo aos preceitos que as cerimônias da lei de Moisés. Os judeus incrédulos tiveram uma justa oferta de justiça, vida e salvação, feita a eles nas condições do evangelho, coisa da qual não gostaram e não aceitaram. Temos procurado saber como podemos ser justificados ante Deus, buscando es bênção na forma aqui indicada, por fé em Cristo, como Jeová Justiça nossa? Então, não seremos envergonhados nesse dia terrível, quando todos os refúgios de mentira sejam arrasados, e a ira divina inunde todo esconderijo salvo aquele que Deus tem preparado em seu Filho.