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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Mark 14". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/mark-14.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Mark 14". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (1)
versos 1-72
Derramou Cristo até morrer por nós, e pensaremos que há algo demasiado precioso para Ele? Damos-lhe o ungüento precioso de nossos melhores fetos? Amemo-lo com todo o coração embora é comum que o zelo e o afeto sejam mal-entendidos e culpados; e lembremos que a caridade para com o pobre não será escusa de nenhum ato particular de piedade para com o Senhor Jesus. Cristo elogiou a piedosa atenção desta mulher para que o saibam os crentes de todas as épocas. Aos que honram a Cristo, Ele os honrará. A cobiça era a luxúria principal de Judas e isso o traiu para que pecasse traindo a seu Mestre; o diabo adaptou sua tentação a isso e, assim, o venceu. Veja-se quantas tretas enganosas têm muitos em seus esforços pecaminosos; mas o que parece progredir em seus planos, afinal resultará ser maldição.Nada poderia ser menos resultado da previsão humana que os acontecimentos aqui relatados. Mas nosso Senhor conhece todas as coisas sobre nós antes que aconteçam. Se o recebemos, habitará em nossos corações.
O Filho do Homem vai, como está escrito dEle, como cordeiro ao matadouro; porém, ai daquele homem por quem é entregue! Se Deus permite os pecados dos homens, e se glorifica neles, não os obriga a pecar; nem é escusa para sua culpa, nem diminuirá o castigo.
A Ceia do Senhor é alimento para a alma, portanto, basta com muito pouco em comparação com o que é para o corpo em tanto sirva de sinal. Foi instituída pelo exemplo e a prática de nosso Mestre para que seguisse vigente até sua segunda vinda. Foi instituída com bênção e ação de graças para ser um memorial da morte de Cristo. Menciona-se freqüentemente seu precioso sangue como o preço de nossa redenção. Quão consolador é isto para os coitados pecadores arrependidos, que o sangue de Cristo seja derramado por muitos! Sem por muitos, por que não por mim? Foi sinal do traspasso dos benefícios adquiridos para nós por sua morte. Apliquem-se à doutrina de Cristo crucificado a vocês mesmos; que seja a carne e a bebida para vossas almas, fortalecendo e refrescando vossa vida espiritual. seria uma primícia e um sabor antecipado da felicidade do céu e, por isso, nos tira o gosto dos prazeres e deleites dos sentidos. Todo o que tem saboreado as delicias espirituais, diretamente deseja as eternas.
Embora o grande Pastor passou por seus sofrimentos sem dar um passo em falso, seus seguidores têm sido, contudo, espalhados freqüentemente pela pequena medida dos sofrimentos designados a eles. Quão dados somos a pensar bem de nós mesmos e a confiar em nossos corações! Foi mau que Pedro respondesse assim a seu Senhor, sem temor nem tremor. Senhor, dá-me graça para evitar que te negue.
Os sofrimentos de Cristo começaram com os mais dolorosos, os de sua alma. Começou a entristecer-se e a angustiar-se; palavras não utilizadas em Mateus, porém muito cheias de sentido. Os terrores de Deus o combateram, e Ele lhe permitiu contemplá-los. Nunca houve dor como sua dor até agora. Ele foi feito maldição por nós; as maldições da lei foram lançadas sobre Ele como nossa prenda. Agora Ele saboreou a morte em toda sua amargura. Isto era esse medo do que fala o apóstolo, o medo natural à dor e à morte, ante o qual se sobressalta a natureza humana. Poderemos alguma vez ter pensamentos favoráveis ou sequer levianos sobre o pecado, quando vemos os penosos sofrimentos que o pecado trouxe ao Senhor Jesus, ainda que lhe foram reconhecidos? Será leve para nossas almas o que foi tão gravoso para a Sua? Esteve Cristo em tal agonia por nossos pecados, e nós nunca agonizaremos por eles? Como deveríamos olhar para Aquele que traspassamos, e como deveríamos doer-nos! Nos corresponde excessivamente entristecer-nos pelo pecado, porque Ele esteve assim e nunca riu disso.
Cristo, como Homem rogou que, se possível, passassem dEle seus sofrimentos. Como Mediador se submeteu à vontade de Deus, dizendo: Mas não o que eu quero, senão o que tu queres, eu aceito.
Veja-se como volta a pecaminosa debilidade dos discípulos de Cristo e os vence. Que lastres tão pesados são nossos corpos para nossas almas! Mas quando vejamos o problema na porta, devemos preparar-nos para isso. Ai, até os crentes costumam olhar de forma turva os sofrimentos do Redentor, e em lugar de estar prontos para morrer com Cristo, nem sequer estão preparados para vigiar com Ele durante uma hora.
Devido a que Cristo não se manifestou como um príncipe temporal, senão que pregou o arrependimento, a reforma e a vida santa, e dirigiu os pensamentos, afetos e propósitos dos homens a outro mundo, por isso, os dirigentes judeus procuraram destruí-lo.
Pedro feriu a um da partida. É mais fácil pelejar por Cristo que morrer por Ele. mas existe uma enorme diferença entre os discípulos falíveis e os hipócritas. Estes últimos chamam a Cristo de Mestre, pressurosos e sem pensar, e expressam grande afeto por Ele, mas o entregam a seus inimigos. Assim aceleram sua própria destruição.
Aqui temos a condena de Cristo ante o grande conselho dos judeus. Pedro os seguiu, mas o fogo da casa do Sumo Sacerdote não era o lugar apropriado, nem seus servos eram companhia adequada para Pedro: era uma entrada na tentação.
Empregou-se grande diligência para conseguir testemunhas falsas contra Jesus, porque o testemunho deles não era equivalente a uma acusação de delito capital, por muito que eles esticassem a lei. Foi-lhe perguntado: Você é o Filho do Bendito? Isto é, o Filho de Deus. Ele se refere a sua segunda vinda para provar que é o Filho de Deus.
Temos nestas afrontas muitas provas da inimizade do homem para com Deus, e do amor gratuito e indizível de Deus pelo homem.
A negação de Cristo por parte de Pedro começou por mantê-lo afastado dEle. Os que se envergonham da santidade estão bem avançados no caminho de negar a Cristo. os que pensam que é perigoso andar em companhia dos discípulos de Cristo, porque daí podem ser levados a sofrer por Ele, encontrarão muito mais perigoso estar na companhia de seus inimigos, porque aí serão levados a pecar contra Ele.
Quando Cristo era admirado e o seguiam, Pedro o confessou com prontidão; mas não reconhece sua relação com Ele agora que é abandonado e desprezado. Contudo, observe-se que o arrependimento de Pedro foi muito rápido.
Quem pensa estar firme, olhe que não caia; e o que caiu, pense nestas coisas, e em suas próprias ofensas, e volte ao Senhor com choro e suplicas, buscando o perdão para ser levantado pelo Espírito Santo.