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Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Marcos 15

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

versos 1-47

Eles amarraram a Cristo. bem é para mundo lembrar freqüentemente as ataduras do Senhor Jesus, como que estamos amarrados com o que foi atado por nós. Ao entregar o Rei, de fato, eles entregaram o Reino de Deus que, portanto, lhes foi tirado como por próprio consentimento deles, e foi entregue e outra nação.

Cristo deu uma resposta direta a Pilatos, mas não quis responder às testemunhas porque se sabia que as coisas que alegaram eram falsas, até o próprio Pilatos estava convencido que era assim. Ele pensou que podia apelar desde os sacerdotes ao povo, e que eles libertariam a Jesus das mãos dos sacerdotes, porém eles foram mais e mais pressionados pelos sacerdotes, e gritaram: Crucifica-o! Crucifica-o! Julguemos as pessoas e coisas por seus méritos e a norma da palavra de Deus, e não pelo saber comum. O pensamento de que nunca ninguém foi tratado tão vergonhosamente como a única Pessoa que é perfeitamente excelente, santa e sábia e que tenha aparecido sobre a terra, leva à mente séria a formar-se uma firme opinião da maldade do homem e sua inimizade com Deus. Aborreçamos mais e mais as disposições ruins que marcaram a conduta desses perseguidores.



Cristo encontrou a morte em seu aspecto mais terrífico. Foi a morte dos malfeitores mais vis. Assim, se reúnem a cruz e a vergonha. Deus tinha sido desonrado pelo pecado do homem, Cristo deu satisfação submetendo-se à maior desgraça com que a natureza humana podia ser carregada. Era uma morte maldita; assim foi marcada pela lei judaica (Dt 21.23). os soldados romanos zombaram de nosso Senhor Jesus como Rei; como os servos tinham caçoado dEle como Profeta e Salvador no pátio do sumo sacerdote. Será um manto púrpura ou escarlate uma questão de orgulho para um cristão, se foi questão de repreensão e vergonha para Cristo? Ele levou a coroa de espinhos que nós merecíamos, para que nós pudéssemos levar a coroa de glória que Ele merece. Nós fomos, pelo pecado, condenados à vergonha e o desprezo eternos. Ele foi levado com os executores de iniqüidade, ainda que Ele não pecou. Os sofrimentos do manso e santo Redentor são sempre uma fonte de instrução para o crente, da qual não pode esgotar-se em suas melhores horas. Sofreu Jesus assim e eu, vil pecador, me esforçarei ou ficarei descontente? Consentirei com a ira ou emitirei recriminações e ameaças devido aos problemas e injúrias?



O lugar onde foi crucificado nosso Senhor Jesus era chamado o lugar da Caveira; era o lugar comum para as execuções, porque Ele foi em todo aspecto contados entre os transgressores. Cada vez que olhemos a Cristo crucificado, devemos lembrar o escrito colocado sobre sua cabeça: Ele é um Rei e nós devemos render-nos para sermos seus súbditos, sem dúvida, como israelitas.

Crucificaram a dois ladrões com Ele, e Ele no meio; com isso pretendiam desonrá-lo muito, porém estava profetizado que seria contado com os transgressores, porque Ele foi feito pecado por nós.

Ainda os que passavam por ali o insultavam. Diziam-lhe que descesse da cruz, e que acreditariam, mas não creram ainda que lhes deu o sinal mais convincente quando se levantou de seu túmulo. Com que fervor buscará a salvação o homem que crê firmemente na verdade, como é dada a conhecer pelos sofrimentos de Cristo! com quanta gratidão receberá a esperança nascente do perdão e da vida eterna, adquiridos pelos sofrimentos e a morte do Filho de Deus! e com que piedosa tristeza se doerá pelos pecados que crucificaram o Senhor da glória!



Houve uma densa escuridão sobre a terra, desde o meio-dia até as três da tarde. Os judeus estavam fazendo o mais que podiam para apagar o Sol de Justiça. As trevas significavam a nuvem sob a qual estava a alma humana de Cristo quando a estava apresentando como oferta pelo pecado. ele não se queixou de que seus discípulos o abandonassem, senão de que seu Pai o desamparasse. Especialmente nisso foi Ele feito pecado por nós. Quando Paulo ia ser oferecido como sacrifício no serviço dos santos, se gozava e se regozijava (Fp 2.17); mas é outra coisa ser oferecido como sacrifício pelo pecado dos pecadores.

No mesmo instante em que Jesus morreu, foi rasgado de alto a baixo o véu do templo. Isto provocou terror aos judeus incrédulos, e foi sinal da destruição de sua igreja e nação. Expressa consolo para todos os cristãos crente, porque significava abrir um caminho novo e vivo ao Lugar Santíssimo pelo sangue de Jesus.

A confiança com que Cristo tinha tratado francamente a Deus como seu Pai, encomendando sua alma em suas mãos, parece ter afetado muito o centurião. Os pontos de vista corretos sobre Cristo crucificado reconciliam o crente com o pensamento da morte; anela contemplar, amar e louvar, como devido, a esse Salvador que foi ferido e traspassado para salvá-lo da ira vindoura.



Aqui assistimos ao enterro de nosso Senhor Jesus. oh, que nós possamos, pela graça, sermos plantados em sua semelhança! José de Arimatéia foi um dos que esperava o Reino de Deus. os que esperam por uma quota de seus privilégios devem confessar a causa de Cristo quando parece estar esmagada. A este homem levantou Deus para seu serviço. Houve uma providência especial: que Pilatos fosse tão estrito em sua pesquisa para que não houvesse pretensão de dizer que Jesus estava vivo.

Pilatos deu a José permissão para descer o corpo, e fazer o que melhor achasse com ele. algumas das mulheres viram onde foi colocado Jesus, para poder ir depois do dia do repouso a ungir o corpo morto, pois não tiveram tempo de fazê-lo antes. Olharam especialmente no sepulcro de Cristo porque Ele ia levantar-se de novo. Ele não abandonará os que confiam nEle, e o invocam. A morte, privada de seu aguilhão, logo terminará as penas do crente, como terminou as do Salvador.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Mark 15". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/mark-15.html. 1706.
 
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