Lectionary Calendar
Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
Attention!
Take your personal ministry to the Next Level by helping StudyLight build churches and supporting pastors in Uganda.
Click here to join the effort!

Bible Commentaries
Marcos 15

Comentário Bíblico CompletoComentário Bíblico Completo

versículo 1

por que os judeus enviaram ao Jesus ao Pilato, o governador romano? Os romanos tiraram aos judeus o direito de aplicar a pena de morte, pelo qual tinham que sentenciá-lo-os romanos. Mais importante ainda, os judeus queriam que crucificassem ao Jesus, forma de justiçar que acreditavam que incluía a maldição de Deus (veja-se Deuteronômio 21:23). Esperavam persuadir ao povo de que Jesus estava sob maldição, não sob a bênção de Deus.

versículo 3

, 4 Os judeus tiveram que inventar novas acusações contra Jesus para levá-lo ante o Pilato. Como para o governador romano o cargo de blasfêmia não teria nenhuma importância, acusaram-no de outros três delitos: (1) instigar ao povo para que não pagasse impostos a Roma, (2) afirmar que era "o Rei dos judeus", (3) provocar distúrbios em todo o país. A evasão de impostos, a traição e o terrorismo sim eram motivos de preocupação para o Pilato (veja-se também Lucas 23:2).

versículo 5

por que Jesus não respondeu às perguntas que lhe fez Pilato? Teria sido inútil as responder, além disso, o tempo chegou para dar sua vida a fim de salvar ao mundo. Não tinha motivos para prolongar o julgamento nem tentar salvar-se. O foi o supremo exemplo de paz e confiança em si mesmo. Nisto nenhum criminoso ordinário poderia imitá-lo. Ninguém poderia detê-lo em seu plano de consumar a obra que deveu realizar na terra ( Isaías 53:7).

versículo 7

A Diabinho o prenderam por participar de uma rebelião em contra do governo romano e, embora cometeu assassinato, os judeus o consideravam um herói. Os judeus independentistas acérrimos detestavam que os governassem os pagãos de Roma. Aborreciam pagar impostos que financiassem a tão desprezível governo e seus deuses. A maioria das autoridades romanas, que tinham que resolver as disputas entre judeus, odiavam a sua vez a estes. Este período da história era propício para a rebelião.

versículo 8

Talvez esta multidão era de judeus leais a suas líderes. Mas, onde estavam os discípulos e as multidões que dias antes gritaram: "Hosanna nas alturas!" (11.10)? Os seguidores do Jesus temiam aos líderes judeus pelo qual se esconderam. Outra possibilidade é que entre a multidão havia muita gente que participou do desfile do Domingo do Ramos, mas que se voltaram contra Jesus quando viram que não ia ser um conquistador terrestre.

versículo 10

Os judeus odiavam ao Pilato, mas foram a ele para que lhes fizesse o favor de condenar ao Jesus à crucificação. É óbvio que Pilato se deu conta de que tudo era um teatro. por que outra coisa esta gente que o odiava a ele e ao Império Romano que representava lhe ia pedir que declarasse sentenciado de traição e condenasse à pena de morte a um de seus patrícios judeus?15.13 A crucificação era a pena que os romanos aplicavam pelo delito de rebelião. Somente os escravos e os que não eram cidadãos romanos podiam crucificar-se. Se crucificavam ao Jesus, morria como um rebelde ou um escravo, não como o Rei que proclamava ser. Isto é, precisamente, o que os líderes religiosos judeus queriam ao incitar à multidão até o frenesi. Além disso, a crucificação o faria aparecer como que os romanos o matavam e portanto a multidão não culparia aos líderes religiosos.

versículo 14

, 15 Quem foi o culpado da morte do Jesus? Em realidade, todos. Os discípulos o abandonaram aterrorizados. Pedro negou conhecer o Jesus. Judas o traiu. A multidão que o seguiu ficou estática sem fazer nada. Pilato tratou de agradar ao povo. Os líderes religiosos promoveram ativamente a morte do Jesus. Os soldados romanos o torturaram. Se você tivesse estado ali, qual tivesse sido sua reação?15.15 A calorosa e poeirenta região da Judea, onde Pilato era governador, não era muito mais que uma avançada do Império Romano. devido a que estava muito longe de Roma, ao Pilato lhe atribuiu um pequeno exército. Seu principal dever era manter a paz. Pelas recontagens históricas sabem que ao Pilato já se advertiu de outras sublevações na região. Embora não viu nenhuma culpa no Jesus, nem razão alguma para condená-lo a morte, assustou-se quando ouviu a multidão dizer que o o comunicariam ao César ( João 19:12). Um relatório assim, acompanhado de uma rebelião, poderia lhe custar sua posição e suas esperanças de ascensão.

versículo 15

Embora de acordo com a lei romana Jesus era inocente, Pilato cedeu ante a pressão política. Jogou a um lado tudo que sabia que era bom. Tratou de congraçar-se com os líderes judeus ditando uma sentença que agradaria a todos e o protegeria a ele. Quando fazemos caso omisso das declarações de Deus sobre o bom e o mau, e tomamos decisões apoiadas no que dirão, caímos em arranjos e ilegalidades. Deus promete honrar a quem atua rectamente, não a quem trata de agradar a todos.

versículo 19

Os soldados "lhe faziam reverências"; em outras palavras, burlavam-se do Jesus simulando adoração.

versículo 21

Fora da Judea havia colônias de judeus, Simón veio do Cirene, ao norte da África, em uma peregrinação com motivo da Páscoa. Seus filhos, Alejandro e Rufo, mencionam-se aqui porque evidentemente chegaram a ser muito bem conhecidos na igreja primitiva ( Romanos 16:13).

versículo 24

Os soldados jogaram sorte para decidir com qual roupa do Jesus ficaria cada um. Os soldados romanos tinham o direito de conservar a roupa dos crucificados. Este ato fez que se cumprisse a profecia do Salmos 22:18.

versículo 25

A crucificação era uma temível e vergonhosa forma de morrer. Obrigavam à vítima a carregar sua cruz através da rota mais larga ao sítio da crucificação, como uma forma de advertência para o povo. Há cruzes de diversas formas, assim como diferentes métodos de crucificação. Ao Jesus o cravaram na cruz. Às vezes, a alguns condenados a morrer crucificados atavam a suas cruzes com cordas. Em qualquer caso, a morte vinha por asfixia porque o peso do corpo fazia mais e mais difícil a respiração à medida que o réu perdia as forças.

versículo 26

Freqüentemente ficava na cruz um letreiro no que se declarava o crime pelo que se crucificava à pessoa. A idéia era que servisse de advertência ao povo. Como ao Jesus não puderam culpar o de nada, a única acusação que figurou sobre sua cabeça foi o "crime" de haver dito ser o Rei dos judeus.

versículo 27

Lucas narra que um dos ladrões se arrependeu antes de morrer e que Jesus lhe prometeu que estaria com O no paraíso ( Lucas 23:39-43).

versículo 31

Jesus se pôde ter salvado, mas preferiu sofrer por amor a nós. Pôde ter eleito não sofrer nem ser humilhado na forma que foi; pôde ter dado morte a todos os que se mofavam do, mas suportou o sofrimento porque ama até a seus inimigos. Nós também tivemos uma parte importante no drama dessa tarde, porque nossos pecados também estavam sobre a cruz. Jesus morreu por nós e o castigo de nossos pecados os pagou com sua morte. A única resposta adequada que podemos realizar é confessar nossos pecados e aceitar que Jesus pagou pelos pecados para que nós não tivéssemos que fazê-lo. Não insultemos a Deus ao ser indiferentes ante o maior ato de amor na história.

versículo 32

Quando Jacóo e João pediram lugares de honra próximas ao Jesus em seu Reino, O lhes respondeu: "Não sabem o que pedem" (10.35-39). Aqui, como Jesus preparava a inauguração de seu Reino através de sua morte, os lugares à direita e à esquerda tomaram criminosos moribundos. Como Jesus explicou a seus dois discípulos desejosos de poder, alguém que quer estar perto do Jesus deve estar preparado a sofrer e morrer como O. O caminho do Reino é o da cruz. Se quisermos a glória do Reino, devemos ter a vontade de permanecer unidos ao Cristo crucificado.

versículo 34

Jesus não fez esta pergunta surpreso nem desesperado. Citava a primeira estrofe do Salmo 22. Este salmo é uma profecia a respeito da profunda agonia do Messías ao morrer pelo pecado do mundo. Jesus sabia que esta separação temporária de Deus chegaria no momento em que jogasse sobre si os pecados do mundo. Esta separação foi o que o aterrorizou, conforme orou no Getsemaní. A agonia física foi horrível, mas a separação espiritual de Deus foi a tortura maior.

versículo 37

Com esta exclamação Jesus talvez pronunciou suas últimas palavras: "Consumado é" ( João 19:30).

versículo 38

Um véu pesado pendurava ante a parte do templo chamada Lugar Muito santo. Era um lugar que Deus reservou para O. Simbolicamente, o véu separava ao Deus santo da humanidade pecadora. Uma vez ao ano, no Dia da Expiação, o supremo sacerdote entrava nesse lugar e apresentava sacrifício pelo perdão dos pecados de todo o povo. Quando Jesus morreu, o véu se rasgou em dois, mostrando assim que sua morte por nossos pecados deixava aberta a entrada até a presença do Deus santo. Isto foi de acima para baixo, o que mostra que Deus abriu o caminho. Em Hebreus 9 se encontra uma mais completa explicação destes fatos. PILATONos dias do Jesus, cada sentença de morte tinha que aprová-la o funcionário romano de mais alta fila do distrito. Poncio Pilato era governador da província da Judea, em Jerusalém. Quando os líderes judeus tiveram ao Jesus em seu poder e solicitaram sua morte, o obstáculo final era conseguir a autorização do Pilato. Assim que uma manhã cedo, Pilato encontrou a uma multidão frente a sua porta pedindo a morte de um homem.As relações do Pilato com os judeus eram sempre tormentosas. Sua firmeza e eqüidade romanas a opacaban seu cinismo, seus compromissos e seus enganos. Em várias ocasiões suas ações ofenderam profundamente aos líderes religiosos. As manifestações e o caos resultantes possivelmente fizeram repensar ao Pilato. Tentava controlar a um povo que tratava a seus conquistadores romanos sem nenhum respeito. O julgamento do Jesus foi outro dos muitos problemas que já tinha.Pilato não tinha dúvida alguma em relação à inocência do Jesus. Em três diferentes ocasione declarou ao Jesus isento de toda culpa. Não entendia por que esta gente queria a morte do Jesus, mas o temor à pressão dos judeus lhe levou a permitir a crucificação do Jesus. Ante a ameaça de que o acusassem ante o imperador de não querer eliminar a um rebelde contra Roma, decidiu fazer o que sabia que não era bom. Em seu desespero escolheu o que em realidade não desejava.Pilato era tão humano como nós. Às vezes sabemos o que é bom, mas optamos pelo oposto. Teve sua oportunidade na história e agora nós temos a nossa. O que fazemos com nossas oportunidades e responsabilidades? Em que maneira julgamos ao Jesus?Pontos fortes e lucros :-- Governador romano da JudeaDebilidades e enganos :-- Falhou em seu intento de governar a um povo que embora o derrotaram militarmente, nunca se deixou dominar por Roma-- Seus constantes conflitos políticas lhe fizeram um árbitro cínico e tolerante pouco compassivo, suscetível às pressões-- Embora viu que Jesus era inocente, cedeu às demandas da gente que pedia sua execuçãoLições de sua vida :-- Grandes males podem acontecer quando a verdade está a mercê das pressões políticas-- Resistir a verdade deixa a uma pessoa sem propósitos nem rumo fixoDados gerais :-- Onde: Judea-- Ocupação: Governador romano da Judea-- Familiares: Esposa, não se menciona seu nome-- Contemporâneos: Jesus, Caifás, HerodesVersículos chave :"Disse-lhe Pilato: O que é a verdade? E quando houve dito isto, saiu outra vez aos judeus, e lhes disse: Eu não acho no nenhum delito. Mas vós têm o costume de que lhes solte um na páscoa. Querem, pois, que lhes solte ao Rei dos judeus?" ( João 18:38-39).A história do Pilato se narra nos Evangelhos. Também em Atos 3:13; Atos 4:27; Atos 13:28; 1 Timóteo 6:13.

versículo 42

ss na sábado começava com a queda do sol da sexta-feira e finalizava com a queda o sol do sábado. Jesus morreu umas poucas horas antes que o sol da sexta-feira ficasse. Ia contra a Lei judia fazer qualquer trabalho físico ou viajar o dia de repouso. Também ia contra a Lei deixar que um corpo permanecesse pendurado durante toda a noite ( Deuteronômio 21:23). José veio para sepultar o corpo do Jesus antes que começasse na sábado. Se Jesus tivesse morrido em sábado, quando José não podia fazer nada, os romanos teriam baixado seu corpo da cruz. Se os romanos tivessem feito tal coisa, os judeus não tivessem tido confirmação de sua morte, por isso tivessem podido negar sua ressurreição.

, 43 depois da morte do Jesus na cruz, José da Arimatea pediu o corpo, pô-lo em uma tumba nova e a selou. Embora era um membro honorável do concílio judeu, José era um discípulo secreto do Jesus. Não todos os líderes religiosos odiavam ao Jesus. José arriscou sua reputação para dar sepultura adequada a seu Senhor. Assusta arriscar a reputação até pelo que é bom. Se seu testemunho cristão puser em perigo sua reputação, lembre-se do José. Hoje em dia, a igreja cristã o recorda com admiração. Quantos de outros membros do concílio judeu podemos nomear?15.44 Pilato se surpreendeu que Jesus tivesse morrido tão logo, por isso ordenou a um soldado que o comprovasse a fim de estar absolutamente seguro que o relatório era veraz. Na atualidade, em um esforço por negar a ressurreição, alguns sustentam que Jesus não morreu. Sua morte, entretanto, confirmou-a o soldado, Pilato, José da Arimatea, os líderes religiosos e as mulheres que presenciaram o enterro. Jesus experimentou uma verdadeira morte física na cruz.

versículo 46

Sem dúvida, esta tumba era uma cavidade feita a emano na colina e o bastante grande para caminhar dentro. José envolveu o corpo do Jesus, colocou-o na tumba e pôs uma pedra pesada na entrada. Os líderes religiosos também viram onde se colocou o corpo do Jesus. Depois puseram guardas ante a tumba e selaram a pedra para assegurar-se que ninguém roubasse o corpo para dizer logo que tinha ressuscitado ( Mateus 27:62-66).

versículo 47

Foi muito pouco o que estas mulheres puderam fazer. Não falaram ante o Sanedrín em defesa do Jesus, não apelaram ante o Pilato, não se enfrentaram à multidão, não venceram aos soldados romanos. Mas fizeram o que puderam. mantiveram-se perto da cruz quando os discípulos fugiram, seguiram depois do corpo do Jesus quando o levaram a tumba e prepararam especiarias aromáticas para seu corpo. devido a que aproveitaram a oportunidade que tiveram, foram as primeiras testemunhas da ressurreição. Deus benzeu sua entrega e diligência. Como crentes, devemos aproveitar as oportunidades que temos e fazer tudo o que possamos por Cristo, em lugar de nos afligir pelo que não podemos fazer.POR QUE Jesus TÊNIA QUE MORRER?O problemaTodos temos feito costure más e desobedecemos a lei de Deus. Por causa disto, estamos separados de Deus nosso Criador. Separação de Deus significa morte; mas não podemos fazer nada para nos reconciliar com O.por que Jesus pôde ajudarJesus não só era homem; a não ser o unigénito Filho de Deus. Obrigado a que nunca desobedeceu a Deus e nunca pecou, pode ser ponte entre o Deus sem pecado e a humanidade pecadora.A soluçãoJesus voluntariamente ofereceu sua vida e morreu por nós na cruz. Ao fazê-lo levou sobre si todas nossas maldades e nos liberou das conseqüências do pecado (entre elas o julgamento de Deus e a morte).Os resultadosJesus levou nossos pecados passados, pressente e futuros sobre O para que tivéssemos vida nova. Devido ao perdão de toda nossa má conduta, ficamos reconciliados com Deus. Além disso, a ressurreição do Jesus é prova de que Deus aceitou seu sacrifício por nós na cruz e sua ressurreição veio a ser fonte de vida nova para todo aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus. Todo aquele que acredita no terá esta vida nova e viverá junto Ao.

Informação Bibliográfica
"Comentário sobre Mark 15". "Comentário Bíblico Completo". https://www.studylight.org/commentaries/por/cbc/mark-15.html.
 
adsfree-icon
Ads FreeProfile