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Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Lucas 12

Comentário Bíblico CompletoComentário Bíblico Completo

versículo 1

, 2 Ao contemplar as multidões que lhe seguiam para lhe ouvir, Jesus advertiu a seus discípulos que se cuidassem da hipocrisia, quer dizer, aparentar bondade quando seus corações se acham longe de Deus. Os fariseus não podiam manter suas atitudes ocultas para sempre. Seu egoísmo cresceria como levedura e muito em breve ficariam expostos ao que na verdade eram: impostores famintos de poder, líderes religiosos sem devoção. É fácil zangar-se ante a evidente hipocrisia dos fariseus, mas cada um devemos resistir a tentação de simular respeitabilidade quando nossos corações estão longe de Deus.

versículo 4

, 5 O temor à oposição ou ao ridículo pode debilitar nosso testemunho por Cristo. Muitas vezes nos aderimos à tranqüilidade e à comodidade, até a risco de nosso andar com Deus. Jesus nos recorda aqui que devemos temer ao eterno, não ao temporal nem suas conseqüências. Não permita que o temor a uma pessoa ou a algum grupo límpida que saia em defesa de Cristo.

versículo 7

Deus estima nosso verdadeiro valor, não os que se conhecem. Outras pessoas nos avaliam e categorizam conforme atuamos, o que obtemos e como nos vemos. Mas o amor de Deus nos dá a base real para nossa valia, pertencemo-lhe.

versículo 8

, 9 Negamos ao Jesus quando: (1) esperamos que ninguém vai pensar que somos cristãos, (2) decidimos não defender o bom, (3) calar quanto a nossa relação com Deus, (4) diluímo-nos na sociedade, (5) aceitamos os valores não cristãos de nossa cultura. Por contraste, reconhecemo-lo quando: (1) temos vistas morais, verticais, que honram a Cristo, (2) procuramos oportunidades para atestar de nossa fé a outros, (3) ajudamos aos necessitados, (4) saímos em defesa da justiça, (5) amamos a outros, (6) tomamos em conta nossa lealdade ao, (7) usamos nossa vida e recursos para levar a cabo seus desejos antes que os nossos.

versículo 10

Jesus diz que o pecado contra o Espírito Santo é imperdoável. Isto motivou preocupação em muitos cristãos sinceros, mas não deveria ser assim. O pecado contra o Espírito Santo significa atribuir a Satanás a obra que o Espírito Santo leva a cabo (vejam-nas notas a Mateus 12:31-32 e Marcos 3:28-29). Também envolve um rechaço deliberado e teimoso a sua obra e a Deus mesmo. Uma pessoa que comete este pecado-se automargina de Deus, ao grau que passa por cima todo tipo de pecado. Uma pessoa temente ter blasfemado ao Espírito demonstra, por sua preocupação, que não pecou nesta forma.

versículo 11

, 12 Os discípulos sabiam que não podiam dominar uma disputa religiosa com os educados líderes judeus. Entretanto, não os abandonariam sem preparação. Jesus lhes prometeu que o Espírito Santo ensinaria as palavras necessárias. O testemunho dos discípulos não impressionaria, mas sim mostraria a obra de Deus no mundo mediante a vida do Jesus. Precisamos orar para ter oportunidades de falar em favor de Deus e logo confiar no para que nos ajude com nossas palavras. Esta promessa de valor, entretanto, não compensa a falta de preparação. Tenha presente que estes discípulos tinham três anos de ensino e aplicação prática. Devemos estudar a Palavra de Deus. Logo O nos fará recordar suas verdades quando mais as necessitarmos, nos ajudando às apresentar na forma mais eficaz.

versículo 13

ss Problemas como este lhe levavam freqüentemente aos rabinos para solucioná-lo. A resposta do Jesus, embora não vai diretamente ao assunto, não é uma mudança de tema. Entretanto, Jesus se refere a um assunto de grande importância, uma boa atitude para a acumulação de riquezas. A vida é mais que bens materiais, nossa relação com Deus é muito mais importante. Jesus pôs o dedo na chaga. Quando lhe levamos problemas a Deus em oração, O faz quase sempre o mesmo, mostra-nos como precisamos trocar e crescer em nossa atitude para os problemas. Muitas vezes esta não é a resposta que procuramos, mas é mais eficaz em nos ajudar a encontrar a mão de Deus em nossas vidas.

versículo 15

Jesus diz que a boa vida não tem nada que ver sendo rico. É exatamente o oposto do que pelo general diz a sociedade. Os publicitários gastam milhões de dólares para nos fazer acreditar que se comprarmos cada vez mais de seus produtos, seremos mais felizes, viveremos mais cômodos. Como reage à pressão constante do consumo? Aprenda a desprezar as seduções custosas e concentre-se no que em realidade é bom na vida, viva em comunhão com Deus e faça sua obra.

versículo 16

-21 O homem da história do Jesus morreu antes de que pudesse começar a usar o armazenado em seus celeiros. Planejar para nossa aposentadoria, nos preparando para viver antes de morrer, é sábio, mas passar por cima a vida depois da morte é desastroso. Se acumular tesouros só para seu enriquecimento, sem preocupar-se em ajudar a outros, irá à eternidade com as mãos vazias.

versículo 18

-20 por que economiza dinheiro? Para seu retiro? Para adquirir automóveis ou brinquedos mais custosos? Por segurança? Jesus nos desafia a pensar além das metas terrestres e usar o que temos para o Reino de Deus. Fé, serviço e obediência são o caminho para começar a ser ricos em Deus.

versículo 22

-34 Jesus manda a não nos preocupar. Mas, como o evitamos? Solo nossa fé pode nos liberar da ansiedade que causa a cobiça e a avareza. É bom trabalhar e planejar com responsabilidade, mas não é bom depender de nossos métodos, pois nosso planejamento pode fracassar. A preocupação não serve já que não pode satisfazer nenhuma de nossas necessidades; a preocupação é uma atitude néscia porque o Criador do universo nos ama e sabe o que necessitamos.

versículo 31

Converter o Reino de Deus em sua preocupação primária significa dar ao Jesus o lugar de Senhor e Rei em sua vida. O deve controlar cada aspecto: trabalho, distrações, planos, relações. É o Reino só um de seus muitos interesses ou é o centro de tudo o que faz? Oculta alguns assuntos de sua vida para evitar que estejam sob o controle de Deus? Como seu Senhor e Criador, ao interessa lhe ajudar, satisfazer suas necessidades, assim como também o guia para que saiba como usar o que O lhe dá.

versículo 33

O dinheiro que se usa como fim em si mesmo logo nos apanha e nos separa de Deus, assim também dos necessitados. A chave para usar o dinheiro com sabedoria é ver quanto podemos empregar nos propósitos de Deus e não quanto podemos acumular para nós. Chega o amor de Deus até sua carteira? Dá-lhe seu dinheiro liberdade para ajudar a outros? Se for assim, armazena tesouros no céu. Se suas metas financeiras e posses estorvam sua generosidade, amor a outros ou serviço a Deus, enfaixa o que deva para pôr em ordem sua vida.

versículo 34

Se concentrar seu dinheiro em seus negócios, seus pensamentos se centrarão em fazê-lo rentável. Se apontar a outras pessoas, concentrará-se em suas necessidades. Onde investe seu tempo, dinheiro e energias? No que pensa mais? Como deveria trocar a forma em que usa seus recursos para que reflitam com mais claridade os valores do Reino?12.35-40 Jesus dizia freqüentemente que deixaria este mundo, mas que voltaria (vejam-se Mateus 24, 25; João 14:1-3). Também expressa que se prepara um reino para seus seguidores. Muitos gregos o perceberam como um reino celestial, não corporal. Os judeus, como Isaías e João o escritor de Apocalipse, viram isto como um reino terrestre restaurado.

versículo 40

A vinda de Cristo em um tempo inesperado não é uma armadilha nem um truque mediante o que Deus espera nos surpreender. É mais, Deus retarda sua vinda de maneira que tenhamos uma melhor oportunidade para lhe seguir (veja-se 2 Pedro 3:9). Durante este tempo, antes de sua volta, temos a oportunidade de viver mostrando nossas crenças e refletindo o amor do Jesus à medida que nos relacionamos com outros.As pessoas preparadas para a vinda de seu Senhor: (1) não são hipócritas, a não ser sinceras ( 2 Pedro 12:1); (2) não são temerosas, a não ser dispostas a atestar ( 2 Pedro 12:4-9); (3) não vivem ansiosas, a não ser confiam ( 2 Pedro 12:25-26); (4) não são ambiciosas, a não ser generosas ( 2 Pedro 12:34); (5) não são ociosas, a não ser diligentes ( 2 Pedro 12:37). Faça que sua vida se pareça mais a de Cristo, de maneira que quando O venha esteja preparado para lhe receber com gozo.

versículo 42

-44 Jesus promete recompensar a quem é fiéis ao Professor. Algumas vezes experimentamos prêmios imediatos e materiais por nossa obediência a Deus, mas isto não sempre é assim. Se as recompensas materiais viessem logo depois de cada obra fiel, estaríamos tentados a alardear de nossos lucros e fazer o bom solo pelo que ganharemos. Jesus diz que se procurarmos recompensas agora, perderemo-las depois (veja-se Marcos 8:36). Nosso galardão celestial será causa da mais cuidadosa reflexão do que tenhamos feito na terra e será muito maior do que poderíamos imaginar.

versículo 48

Jesus nos disse como viver até que O venha. Devemos esperá-lo e trabalhar com diligência, obedecendo seus mandamentos. Estas atitudes são muito necessárias nos líderes alertas e fiéis. Estes receberão oportunidades e muitas responsabilidades que irão em aumento. A maiores recursos, talentos e conhecimentos, maior responsabilidade para usá-los com eficiência. Deus não nos reponsabilizará por dons que não nos deu, mas todos temos suficientes dons e capacidades para nos manter ocupados até que O volte.

versículo 50

O "batismo" ao que Jesus se refere é sua futura crucificação. Falava da dor física e também do espiritual que implicava uma separação completa de Deus a fim de morrer pelos pecados do mundo.

versículo 51

-53 Nestas confusas e estranhas palavras, Jesus revelou que sua vinda muitas vezes conduz conflito. O demanda uma resposta, de modo que grupos íntimos possivelmente se separem quando alguns decidam lhe seguir e outros se neguem a fazê-lo. Com o Jesus não há termos médios. A lealdade deve declarar-se e a entrega levar-se a cabo embora algumas vezes se afetem outras relações. arriscou a aprovação de sua família a fim de ganhar a vida eterna?12.54-57 Segundo grande parte da história, asseguramos que a ocupação principal naquele tempo era a agricultura. Para sua sobrevivência, o agricultor dependia diretamente do clima. Necessitava a devida quantidade de sol e chuva, nem muita nem pouca, para sobreviver, e aprendeu de forma especial a técnica de interpretar os sinais da natureza. Jesus pregava a respeito de um fato que comoveria toda a terra e que seria ainda mais importante que o ano de colheita, a vinda do Reino de Deus. O Reino, como uma tormenta ou um dia ensolarado, anunciava sua iminente aparição mediante assinale. Mas os ouvintes do Jesus pensavam que eram o bastante capazes para interpretar o clima evitando com toda intenção os sinais dos tempos. Seus valores estavam confundidos.

Informação Bibliográfica
"Comentário sobre Luke 12". "Comentário Bíblico Completo". https://www.studylight.org/commentaries/por/cbc/luke-12.html.
 
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