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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Luke 12". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/luke-12.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Luke 12". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-59
Uma firme crença na doutrina da providência universal de Deus e sua magnitude deveria bastar-nos quando estamos em perigos, e estimular-nos a confiar em Deus no caminho do dever. A providência atenta nas criaturas mais baixas, até nos pardais, e em conseqüência, nas preocupações menores dos discípulos de Cristo. os que agora confessem a Cristo serão reconhecidos por Ele no dia grande, diante dos anjos de Deus. Para dissuadir-nos de negar a Cristo, e desertar de suas verdades e caminhos, aqui se nos assegura que os que negam a Cristo, ainda que possam assim salvar a vida mesma, e ainda que possam ganhar um reino, serão os grandes perdedores afinal; pois Cristo não os conhecerá, não os reconhecerá, nem lhes mostrará favor. Mas que nenhum descaminhado penitente e tremente duvide que obterá o perdão. Isto é muito diferente da inimizade franca que é blasfêmia contra o Espírito Santo, a qual não será perdoada jamais porque dela nunca haverá arrependimento.O Reino de Cristo é espiritual, e não é deste mundo. O cristianismo não se entremete em política; obriga a todos a obrar com justiça, mas o poder mundano não se fundamenta na graça. Não estimula as expectativas de vantagens mundanas por meio da religião. A recompensa dos discípulos de Cristo é de outra natureza.
A avareza é um pecado do qual temos que estar constantemente precavidos, porque a felicidade e o consolo não dependem da riqueza deste mundo. As coisas do mundo não satisfazem os desejos da alma. Aqui há uma parábola que mostra a torpeza dos mundanos carnais enquanto vivem, e sua miséria quando morrem. O caráter descrito é exatamente o de um homem mundano prudente que não tem gratidão para a providência de Deus, nem um pensamento reto sobre a incerteza dos assuntos humanos, o valor de sua alma ou a importância da eternidade. Quantos, ainda entre cristãos professos, indicam a personagens semelhantes como modelos para imitar, e pessoas com as quais seria bom relacionar-se! Erramos se acharmos que os pensamentos podem ser ocultados, e que os pensamentos são livres. Quando viu uma grande colheita em seu terreno, em lugar de dar graças a Deus por ela, ou de regozijar-se por ter maior capacidade para fazer o bem, se aflige. Que farei agora? Que faço agora? O mendigo ms pobre do país não poderia ter falado nada com maior ansiedade. Enquanto mais tenham os homens, mais confusão têm. Foi néscio não pensar em usar de outro jeito a riqueza, senão em dar-se gostos carnais e satisfazer os apetites sensuais, sem pensar em fazer o bem a outrem. Os mundanos carnais são néscios; e chega o dia em que Deus os chamará por nome próprio, e eles se chamarão assim. A morte de tais pessoas é miserável em si e terrível para eles. Pedirão tua alma. Ele detesta separar-se de seus bens, mas Deus o requererá, requererá uma rendição de contas, o requererá como de alma culpável, para ser castigada sem demora. Tolice da maioria dos homens é preocupar-se e perseguir o que é somente para o corpo e para o tempo, e não para a alma e para a eternidade.
Cristo insiste muito em que esta cautela não dê lugar a preocupações confusas e inquietantes (Mt 6.25-34). Os argumentos aqui utilizados são para animar-nos a lançar sobre Deus nossa preocupação, que é a forma correta de obtermos tranqüilidade. Como em nossa estatura, assim em nossa condição é sábio aceitá-la como é. Uma busca angustiosa e ansiosa das coisas deste mundo, ainda das necessárias, não vão com os discípulos de Cristo. os temores não devem dominar quando nos assustamos com pensamentos de um mal vindouro, e nos dispomos a preocupações desnecessárias sobre como evitá-lo. Se valorizarmos a beleza da santidade, não cobiçaremos os luxos da vida. Então, examinemos se pertencemos a este pequeno rebanho.
Cristo é nosso Mestre, e nós, seus servos; não somente servos que trabalham, senão servos que esperam. Devemos ser como homens que esperam a seu senhor, que sentam a esperar enquanto ele continua fora, preparados para recebê-lo. Nisto alude Cristo a sua ascensão ao céu, sua vinda para reunir junto dEle seu povo pela morte, e a segunda vinda para julgar o mundo. Não temos certeza da hora de sua vinda; portanto, devemos estar sempre preparados. Se os homens cuidam diligentemente de suas casas, sejamos nós igualmente sábios para com nossas almas. Destarte, estejam vocês também preparados; vigiando como o faria um bom pai de família, se souber a que hora vem o ladrão.
Todos devem levar a sério o que Cristo diz em sua palavra e indagar a esse respeito. Ninguém é deixado em tanta ignorância como para não saber que muitas coisas que faz e despreza são boas; portanto, ninguém tem escusa em seu pecado.
Introduzir a dispensação do evangelho pode produzir desolação. Não é que seja a tendência da religião de Cristo, que é pura, pacífica e amável; mas seu efeito é ser contrária ao orgulho e à luxúria do homem.
Haverá uma ampla difusão do evangelho, mas antes Cristo tem um batismo com o qual ser batizado, muito diferente do da água e do batismo do Espírito Santo. Deve suportar os sofrimentos e a morte. Não estava em seu plano o pregar o evangelho mais amplamente até ter passado esse batismo. Nós deveríamos ser zelosos para dar a conhecer a verdade, pois embora se suscitem divisões e a própria família do homem seja sua inimiga, ainda assim, os pecadores se converterão e Deus será glorificado.
Cristo quer que a gente seja tão sábia Enquanto aos interesses de sua alma como com os assuntos exteriores. Que se apressem a ter paz com Deus antes que seja demasiado tarde. Se um homem acha que Deus está contra ele por seus pecados, invoque a Deus em Cristo, que reconcilia o mundo consigo mesmo. enquanto estejamos vivos, estamos no caminho, e agora é a nossa oportunidade.