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Sunday, November 24th, 2024
the Week of Christ the King / Proper 29 / Ordinary 34
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Bible Commentaries
Romanos 6

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

versos 1-23

O apóstolo é muito completo ao enfatizar a necessidade da santidade. Não a elimina ao expor a livre graça do evangelho, antes mostra que a conexão entre justificação e santidade é inseparável. Seja aborrecido o pensamento de continuar em pecado para que abunde a graça. Os verdadeiros crentes estão mortos para o pecado, portanto, não devem segui-lo. ninguém pode estar vivo e morto ao mesmo tempo. Néscio é quem, desejando estar morto ao pecado, pensa que pode viver nele.



O batismo ensina a necessidade de morrer ao pecado e ser como ter sido sepultado de toda empresa ímpia e iníqua, e ressuscitar para andar com Deus numa vida nova. Os professantes ímpios podem ter o sinal externo de uma morte para o pecado e de um novo nascimento à justiça, mas nunca passaram da família de Satanás à de Deus.
A natureza corrupta, chamada de velho homem porque derivou de Adão, nosso primeiro pai, em todo crente verdadeiro está crucificada com Cristo pela graça derivada da cruz. Está debilitada e em estado moribundo, apesar de que ainda luta pela vida, e até pela vitória. Mas todo o corpo do pecado, seja o que for que não concorde com a santa lei de Deus, deve ser rejeitada para que o crente não seja mais escravo do pecado, senão que viva para Deus e encontre felicidade em seu serviço.



Aqui se estipulam os motivos mais fortes contra o pecado, e para por em vigência a obediência. Sendo liberados do reinado do pecado, feito vivo para Deus e tendo a perspectiva da vida eterna, corresponde aos crentes interessar-se muito por realizar progressos nela, mas como as luxúrias ímpias não têm sido total desarraigadas nesta vida, a preocupação do cristão deve ser a de resistir suas indicações, lutando com fervor para que, por meio da graça divina, não prevaleçam neste estado mortal. Alente o cristão verdadeiro o pensamento de que este estado logo terminará, Enquanto a sedução das luxúrias que, tão freqüentemente, o deixam confundido e o inquietam. Apresentemos todos nossos poderes como armas ou instrumentos a Deus, prestes para a guerra e para a obra de justiça a seu serviço.
Há poder em nós na aliança de graça. O pecado não terá o domínio. As promessas de Deus para nós são mais poderosas e eficazes para mortificar o pecado que nossas promessas a Deus. O pecado pode lutar em um crente real e criá-lhe uma grande quantidade de transtornos, mas não o dominará; pode que o angustie, mas não o dominará. Alguém se aproveita desta doutrina estimulante para permitir-se a prática de qualquer pecado? longe estejam estes pensamentos tão abomináveis, tão contrários às perfeições de Deus, e ao desígnio de seu Evangelho, tão opostos ao ser submetido à graça. Que motivo mais forte contra o pecado que o amor de Cristo? Pecaremos contra tanta bondade e contra uma graça semelhante?



Todo homem é o servo do amo a cujos mandamentos se rende, sejam as disposições pecaminosas de seu coração em ações que levam à morte, ou a nova obediência espiritual implantada pela regeneração. Agora se regozija o apóstolo porque eles obedeceram de todo coração o evangelho no qual foram colocados como num molde. Assim como o mesmo metal se faz vaso novo quando é fundido e despejado novamente num outro molde, assim o crente tem chegado a ser nova criatura. Existe uma enorme diferença na liberdade de mente e de espírito, tão oposta ao estado de escravidão, que tem o cristão verdadeiro ao serviço de seu justo Senhor, a quem pode considerar como Seu Pai, e pela adoção da graça, considerar-se filho e herdeiro dAquele. O domínio do pecado consiste em ser escravos voluntários; não em sermos arrastados pelo poder odiado, enquanto se luta pela vitória. Os que agora são servos de Deus, foram uma vez escravos do pecado.



O prazer e o proveito do pecado não merecem ser chamados de frutos. Os pecadores a não estão mais que arando iniqüidade, semeando vaidade e colhendo o mesmo. A vergonha veio ao mundo com o pecado e ainda continua sendo seu efeito seguro. O fim do pecado é a morte. Embora o caminho pareça prazeroso e convidativo, de todos modos afinal haverá amargura.
O crente é colocado em liberdade desta condenação, quando é feito livre do pecado. se o fruto é para santidade, se há um princípio ativo de graça verdadeira e em crescimento, o final será a vida eterna, um final muito feliz! Apesar de que o caminho é dificultoso, embora seja estreito, espinhoso e cheio de tentações, contudo, a vida eterna em seu final está assegurada. a dádiva de Deus é a vida eterna. E este dom é por meio de Jesus Cristo nosso Senhor. Cristo a comprou, a preparou, nos prepara para ela, nos preserva para ela; Ele é o todo em tudo de nossa salvação.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 6". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/romans-6.html. 1706.
 
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