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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 4". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/romans-4.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 4". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-25
Para enfrentar os pontos de vista dos judeus, o apóstolo refere-se primeiro ao exemplo de Abraão, em quem se gloriavam os judeus como seu antepassado de maior renome. Por exaltado que fosse em diversos aspectos, não tinha nada de que vangloriar-se na presença de Deus, sendo salvo por graça por meio da fé, como os outros. sem destacar os anos que se passaram antes de seu chamado e os momentos em que falhou em sua obediência, e ainda em sua fé, a Escritura estabeleceu expressamente que "E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça" (Gn 15.6)Observa-se a partir deste exemplo que se um homem puder operar toda medida exigida pela lei, a recompensa seria considerada justa, que evidentemente não foi o caso de Abraão, já que a fé lhe foi contada por justiça. Quando os crentes são justificados pela fé, "lhes é imputada por justiça", porém a fé deles não os justifica como parte, pequena ou grande, da justiça própria, senão como meio designado para uni-los Àquele que escolheu o nome pelo qual deve ser chamado "Jeová Justiça nossa".
A gente perdoada é a única gente abençoada.
Claramente surge da Escritura que Abraão foi justificado vários anos antes de sua circuncisão. Portanto, é evidente que este ritual não era necessário para a justificação. Era um sinal da corrupção original da natureza humana. E era um sinal e selo exterior concebido não só para ser a confirmação das promessas que Deus tinha dado a ele e a sua descendência, e da obrigação deles de serem do Senhor, senão para assegurá-lhe de igual modo que já era um verdadeiro participe da justiça da fé. Abraão é, deste modo, o antepassado espiritual de todos os crentes que andaram segundo o exemplo de sua obediência de fé. O selo do Espírito Santo em nossa santificação, ao fazer-nos novas criaturas, é a evidência interior da justiça da fé.
A promessa foi feita a Abraão muito antes da lei. Aponta a Cristo e se refere à promessa Gênesis 12.3: "e em ti serão benditas todas as famílias da terra". A lei produzia ira ao indicar que todo transgressor fica exposto ao descontentamento divino.
Como Deus tinha a intenção de dar aos homens um título das bbc prometidas, assim designou que fosse pela fé, para que seja totalmente por graça, para assegurá-la a todos os que tinham a mesma fé preciosa de Abraão, fossem judeus ou gentios, de todas as épocas. A justificação e a salvação dos pecadores, o tomar para si aos gentios que não tinham sido povo, foi um chamado de graça das coisas que não são como se fossem, e isto de dar ser às coisas que não eram, prova o poder onipotente de Deus.
Mostra-se a natureza e o poder da fé de Abraão. Acreditou no testemunho de Deus e esperou o cumprimento de Sua promessa, com uma firma esperança quando o caso parecia sem esperanças. É fraqueza da fé o que faz que o homem se canse pelas dificuldades do caminho rumo à promessa. Abraão não a considerou como tema que admitisse discussão nem debate. A incredulidade está no fundo de todas nossas dúvidas acerca das promessas de Deus. O poder da fé se demonstra em sua vitória sobre os temores. Deus honra a fé e a grande fé honra a Deus.
Foi-lhe imputada por justiça. A fé é uma graça que, entre todas as outras, dá glória a Deus. a fé é, claramente, o instrumento pelo qual recebemos a justiça de Deus, a redenção que é em Cristo; e aquilo que é o instrumento pelo qual a tomamos ou recebemos, não pode ser a coisa mesma, nem pode ser assim tomado e recebido o dom. A fé de Abraão não o justificou por mérito ou valor próprio, senão ao dar-lhe uma participação em Cristo.
A história de Abraão e de sua justificação ficou escrita para ensinar aos homens de todas as épocas posteriores, especialmente aos que, então, conheceriam o evangelho. É claro que não somos justificados pelo mérito de nossas próprias obras, senão pela fé em Jesus Cristo e em sua justiça; que é a verdade que se enfatiza neste capítulo e o anterior como a grande fonte e fundamento de todo consolo. Cristo operou com mérito nossa justificação e salvação por sua morte e paixão, mas o poder e a perfeição dessas, a respeito de nós, dependem de sua ressurreição. Por sua morte pagou nossa dívida, em sua ressurreição recebeu nossa absolvição (Isaias 53.8). Quando Ele foi absolvido, nós nEle e junto com Ele recebemos o descargo da culpa e do castigo de todos nossos pecados. Este último versículo é uma resenha ou um resumo de todo o evangelho.