Lectionary Calendar
Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Matthew 15". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/matthew-15.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Matthew 15". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-39
As adições às leis de Deus desacreditam sua sabedoria, como se Ele tiver deixado fora algo necessário que o homem possa suprir; de uma ou de outra forma, levam sempre a que os homens desobedeçam a Deus. Quão agradecidos devemos estar pela palavra escrita de Deus! nunca pensemos que a religião da Bíblia pode ser melhorada por algum agregado humano, seja em doutrina ou na prática.Nosso bendito Senhor falou de suas tradições como inventos próprios deles, e indicou um exemplo em que isto era muito claro: as transgressões do quinto mandamento. Quando se pedia a eles que ajudassem às necessidades de um pai, eles alegavam que tinham dedicado ao templo aquilo de que podiam dispor para ajudá-los, ainda quando não se separavam dessas coisas, e portanto seus pais não deviam esperar nada deles. Isto era anular a efetividade do mandamento de Deus.
A sina dos hipócritas está num pequeno parêntese: "Em vão me adoram". Não comprazerá a Deus nem aproveitará a eles; eles confiam na vaidade, e a vaidade será sua recompensa.
Cristo mostra que a contaminação que deviam temer não era a que entrava pela boca como alimento, senão o que saia de suas bocas, que demonstrava a maldade de seus corações. Nada durará na alma, senão a graça regeneradora do Espírito Santo; e nada deve ser admitido na igreja, senão o que é do alto; portanto, não devemos perturbar-nos por quem se ofenda pela afirmação clara e oportuna da verdade.
Os discípulos pedem que lhes ensine melhor sobre esta matéria. Onde uma cabeça débil duvida de uma palavra de Cristo, o coração reto e a mente disposta buscam instrução.
O coração é perverso (Jeremias 17.9), porque não há pecado em palavra e obra que não esteja primeiro no coração. Saem todos do homem, e são frutos da maldade que está no coração, e ali opera. Quando Cristo ensina, mostra aos homens o engano e a maldade de seus corações; ensina-lhes a humilhar-se e buscar serem purificados de seus pecados e de sua imundícia no manancial aberto.
Os mais longínquos e escuros cantos do país recebem as influências de Cristo; depois, os confins da terra verão sua salvação.
A angústia e o transtorno de sua família levou a uma manhã a Cristo; embora seja a necessidade a que nos empurra a Cristo, contudo, não seremos rejeitados por Ele. Ela não limitou a Cristo a nenhum caso particular de misericórdia, mas misericórdia, misericórdia, foi o que ela rogou: ela não aduz méritos, senão que depende da misericórdia. Dever dos pais é orar pelos filhos, e serem fervorosos para orar por eles, especialmente por suas almas. Vocês têm um filho ou uma filha, dolorosamente afligidos por um demônio de orgulho, ou um demônio imundo, um demônio de maldade, que estão cativos por sua vontade? Este é um caso mais deplorável que o da possessão corporal, e vocês devem levá-los por fé e oração a Cristo, que somente Ele é capaz de sará-los.
Muitos métodos da providência de Cristo para tratar com seu povo, e especialmente de sua graça, que resultam escuros e confundem, podem ser explicados por este relato, que ensina que pode haver amor no coração de Cristo ainda que seu rosto esteja carrancudo; e nos anima a confiar todavia nEle, embora pareça pronto para matar-nos. Aos que Cristo pensa honrar mais, os humilha para que sintam sua indignidade. Um coração orgulhoso sem humilhar não suportaria isso; ela o converteu em argumento para validar sua petição.
O estado desta mulher é um emblema do estado do pecador, profundamente ciente da miséria de sua alma. O mínimo de Cristo é precioso para um crente, até as mesmas migalhas do Pão da vida. De todas as graças, é a fé a que mais honra a Cristo; portanto, de todas as graças, Cristo honra mais a fé. Ele sarou a filha. Ele falou e foi feito. Daqui, os que buscam a ajuda do Senhor e não recebem resposta de graça, aprendam a converter ainda sua indignidade e desalento em rogos de misericórdia.
Qualquer seja nosso caso, a única maneira de achar bem-estar e alívio é deixá-lo aos pés de Cristo, submetê-lo a Ele e referi-lo a sua disposição. Os que desejam saúde espiritual de Cristo, devem ser governados como Ele se agrada. Veja-se o trabalho que tem feito o pecado: a quanta variedade de doenças estão submetidos os corpos humanos. Aqui havia tais enfermidades que a fantasia não podia sequer suportar sua causa nem sua cura; contudo, estavam sujeitas ao mando de Cristo. As curas espirituais que opera Cristo são maravilhosas. Quando faz que as almas cegas enxerguem pela fé, que o mudo fale pela oração, o coxo e o manco andem em santa obediência, é para maravilhar-se.
Seu poder também foi demonstrado à multidão na abundante provisão que fez para eles: a forma é muito semelhante à anterior. Todos comeram e ficaram satisfeitos. Cristo enche aos que alimenta. Com Cristo há pão suficiente e para guardar; provisões de graça de mais para os que as procuram, e para os que as buscam mais.
Cristo despediu a gente. Embora os havia alimentado duas vezes, não devem esperar milagres para encontrar seu pão diário. Voltem a casa, a suas ocupações e a suas mesas. Senhor, aumenta nossa fé, e perdoa nossa incredulidade, ensinando-nos a viver de tua plenitude e tua abundância para todas as coisas que pertencem a esta vida e a vindoura.