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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Matthew 14". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/matthew-14.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Matthew 14". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-36
O terror e a admoestação da consciência que Herodes, como outros ofensores ousados, não puderam tirar-se de cima, são prova e advertência de um juízo futuro e de sua miséria futura. Mas pode haver terror pela convicção de pecado onde não está a verdade da conversão. Quando os homens pretendem favorecer o evangelho, mas ainda vivem no mal, não devemos permitir que se iludam a si mesmos, senão livrar nossa consciência como fez João. o mundo pode dizer que isto é rudeza e zelo cego. Os professantes falsos ou os cristãos tímidos podem censurá-lo como falta de civilização, mas os inimigos mais poderosos não podem ir além de onde ao Senhor lhe apraz permitir.Herodes temia que mandar matar a João pudesse levantar uma revolta no povo, o que este não fez; mas nunca temeu que pudesse despertar sua própria consciência em sua contra, o que sim aconteceu. Os homens temem ser enforcados pelo que não temem ser condenados. As épocas de alegria e júbilo carnal são temporadas convenientes para executar maus desígnios contra o povo de Deus.
Herodes recompensou profusamente uma dança indigna, enquanto a prisão e a morte foram a recompensa para o homem de Deus que procurava salvar sua alma. Mas havia uma verdadeira maldade contra João após seu consentimento ou, do contrário, Herodes teria achado formas de livrar-se de sua promessa.
Quando os pastores de embaixo são derrubados, as ovelhas não têm que dispersar-se, enquanto tenham o Grande Pastor ao qual acudir. É melhor ser levado a Cristo por necessidade e por perda que deixar de ir a Ele completamente.
Quando se retiram Cristo e sua palavra, é melhor para nós segui-lo, procurando os médios de graça para nossa alma antes que qualquer vantagem mundana. A presença de Cristo e de seu evangelho, não só fazem suportável o deserto, senão também desejável.
A pequena provisão de pão foi aumentada pelo poder criador de Cristo, até que toda a multidão se satisfez. Ao buscar o bem-estar para a alma dos homens, devemos ter compaixão igualmente de seus corpos. Também lembremos de anelar sempre uma bênção para nossa comida, e aprendamos a evitar todo desperdiço, porque a frugalidade é a fonte apropriada da generosidade. Veja-se neste milagre um emblema do Pão de vida que desceu do céu para sustentar nossa alma que perecia. As providências do Evangelho de Cristo parecem magras e escassas para o mundo, porém satisfazem a todos os que por fé se alimentam dEle em seus corações com ação de graças.
Não são seguidores de Cristo os que não podem desfrutar o estar a sós com Deus e seus corações. Em ocasiões especiais, e quando achamos alargados nossos corações, é bom continuar orando secretamente por longo tempo, e derramar nossos corações ante o Senhor.
Não é coisa nova para os discípulos de Cristo encontrar-se com tormentas no caminho do dever, todavia, por isso Ele se mostra com maior graça e favor a eles. Ele pode tomar o caminho que lhe apraz para salvar a seu povo. mas até as aparências de liberação ocasionam às vezes problemas e perplexidade ao povo de Deus pelos erros que têm acerca de Cristo. Nada deveria assustar os que têm a Cristo junto deles e que sabem que é seu; nem a mesma morte.
Pedro caminhou sobre a água, não por diversão nem por vanglória, senão para ir a Jesus, e nisso foi sustentado maravilhosamente. É prometido sustento especial, e deve esperar-se, mas só nas empresas espirituais; tampouco podemos sequer ir a Jesus a menos que sejamos sustentados pelo seu poder. Cristo lhe disse a Pedro que fosse a Ele, não só para que pudesse andar sobre a água, e assim conhecer o poder de seu Senhor, senão para que conhecesse sua própria fraqueza. Freqüentemente o Senhor permite que seus servos tenham o que escolhem, para humilhá-los e prová-los, e para mostrar a grandeza de seu poder e de sua graça.
Quando deixamos de olhar a Cristo para mirar a grandeza das dificuldades que se nos opõem, começamos a desfalecer, mas quando O invocamos, Ele estende seu braço e nos salva. Cristo é o grande Salvador; os que serão salvos devem ir a Ele e clamar pedindo salvação; nunca somos levados a este ponto, senão até que nos achamos naufragando: o sentido da necessidade nos leva a Ele.
Repreendeu a Pedro. Se pudermos acreditar mais, sofreríamos menos. A fraqueza da fé e o predomínio de nossas dúvidas desagradam a nosso Senhor Jesus, porque não há uma boa razão para que os discípulos de Cristo tenham dúvidas. Ainda num dia tempestuoso, Ele é para eles uma ajuda muito presente.
Ninguém senão o Criador do mundo podia multiplicar os pães, ninguém senão seu Governador poderia andar sobre as águas do mar: os discípulos se renderam à evidência e confessaram sua fé. Eles foram apropriadamente afetados e adoraram a Cristo. O que vá a Deus deve crer; e o que crê em Deus irá a Ele (Hebreus 11.6).
Onde quer que fosse, Cristo fazia o bem. Eles levavam ante Ele a todos os que estavam doentes. Acudiam humildemente implorando sua ajuda. As experiências do próximo podem conduzir-nos e estimular-nos a buscar a Cristo. A tantos como tocou, fez perfeitamente íntegros. Aos que Cristo Sara, os Sara perfeitamente. Se os homens estivessem mais familiarizados com Cristo e com o estado enfermo de suas almas, se amontoariam para receber seu poder curador. A virtude curadora não estava no dedo, mas na fé deles; ou, melhor, estava no Cristo ao qual se aferrou a fé deles.