Lectionary Calendar
Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre James 2". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/james-2.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre James 2". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-26
Os que professam fé em Cristo como o Senhor da glória não devem fazer acepção de pessoas simplesmente pelas circunstâncias é aparências externas, de uma maneira que não concordam com sua profissão de ser discípulos do humilde Jesus. aqui Tiago não anima à rudeza nem à desordem; deve dar-se o respeito civil, mas nunca de tal modo que influencie nos procedimentos dos cristãos para dispor dos ofícios da Igreja de Cristo ou para passar as censuras da igreja, ou em alguma questão da religião. O questionar-nos é algo que serve de muito em cada parte da vida santa. Façamo-lo com maior freqüência e aproveitemos toda ocasião para discorrer com as nossas almas.Como os lugares de adoração não podem ser edificados nem mantidos sem custos, pode resultar apropriado que os que contribuem sejam acomodados de forma concordante, no entanto, se todos fossem pessoas de maior orientação espiritual, os pobres seriam tratados com mais atenção do que costuma acontecer nas congregações.
O estado humilde é mais favorável para a paz interior e o crescimento na santidade. Deus daria riquezas e honra deste mundo a todos os crentes se fossem para seu bem, considerando que Ele os têm escolhido para que sejam ricos na fé e os tem feito herdeiros de seu reino, que prometeu conceder a todos os que o amam. Considere-se com quanta freqüência as riquezas conduzem ao vício e à maldade, e quão grandes recriminações se faze, a Deus e à religião por parte de homens ricos, poderosos e grandes no mundo; isso fará que este pecado pareça muito grave e néscio.
A Escritura dá como lei amar ao próximo como a um mesmo. esta lei é uma lei real que vem do Rei de reis; e se os cristãos agem injustamente tornam-se convictos de transgressão pela lei.
Pensar que as nossas boas obras expiarão nossas más obras é algo que claramente nos conduz que buscar outra expiação. Conforme com a aliança de obras, transgredir qualquer mandamento coloca ao homem sob condenação, da qual nenhuma obediência pode livrá-lo, seja passada, presente ou futura.
Isto nos mostra a alegria dos que estão em Cristo. podemos servi-o sem medo escravizador. Contudo, Deus considera que é sua glória e felicidade perdoar e abençoar os que poderiam ser condenados com justiça em seu tribunal; e sua graça ensina que os que participam de sua misericórdia devem imitá-la em sua conduta.
Erram os que tomam a só crença de noções do evangelho pelo todo da religião evangélica, como fazem muitos agora. Sem dúvida que a só fé verdadeira, pela qual os homens participam na justiça, expiação e graça de Cristo, salva suas almas; porém produz frutos santos e se demonstra verdadeira por seus efeitos nas obras deles, enquanto o só assentimento a qualquer forma de doutrina ou crença histórica de fatos difere totalmente da fé salvadora. A só profissão de fé pode obter a boa opinião da gente piedosa, e em alguns casos pode obter coisas mundanas boas, mas, de que aproveita a alguém se ganhar o mundo e perder a sua alma? Pode essa fé salvá-lo? todas as coisas devem ser contadas como proveitosas ou prejudiciais para nós, segundo tendam a promover ou a estorvar a salvação de nossas almas. Este lugar da Escritura mostra evidentemente que uma opinião ou assentimento ao evangelho, sem obras, não é fé. não há forma de mostrar que cremos realmente em Cristo, senão sendo diligentes em boas por motivo do evangelho e para propósitos do evangelho. Os homens podem vangloriar-se uns a outros e orgulhar-se falsamente do que não têm em realidade.
Não se trata somente de conformar-se à fé, senão de aceder a ela; não se de consentir à verdade da palavra, senão do aceder a receber a Cristo, crer verdadeiramente não é somente um ato do entendimento, senão uma obra de todo o coração.
Por dois exemplos demonstra-se que a fé que justifica não pode ser sem obras: Abraão e Raabe. Abraão creu em Deus e lhe foi imputado por justiça. A fé que produz tais obras o levou a favores peculiares. Então vemos (versículo 24), como é justificado o homem pelas obras, não pela só opinião ou declaração, ou por crer sem obedecer, senão tendo a fé que produz boas obras. Ter de negar sua própria razão, afetos e interesses é uma ação apta para provar a um crente.
Note-se aqui o maravilhoso poder da fé para mudar os pecadores. A conduta de Raabe provou que a fé dela era viva e tinha poder; demonstrou que ela cria com seu coração e não somente por consentimento intelectual.
Então, prestemos atenção ao fato de que as boas obras, sem fé, são obras mortas, carentes de raiz e princípio. Todo o que fazemos por fé é realmente bom, porque se faz em obediência a Deus e para sua aceitação: quando não há fruto é como se a raiz estiver morta. A fé é a raiz, as boas obras são os frutos e devemos ocupar-nos de ter ambas. Esta é a graça de Deus pela qual resistimos e à qual devemos defender. Não há estado intermédio. Cada um deve viver como amigo de Deus ou como inimigo dEle. Viver para Deus, que é conseqüência da fé, que justifica e salvará, nos obriga a não fazer nada em Sua contra, mas a fazer todo por Ele e para Ele.