Lectionary Calendar
Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre James 3". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/james-3.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre James 3". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-18
Somos ensinados a temer uma língua desenfreada, como um dos males maiores. Os assuntos da humanidade são lançados na confusão pela língua dos homens. cada idade do mundo, e cada condição de vida, privada ou pública, dá exemplos disto. O inferno tem a ver com o fomento do fogo da língua mais do que pensam geralmente os homens; cada vez que as línguas dos homens são utilizadas de forma pecaminosa, estão acesas com fogo do inferno. Ninguém pode domar a língua sem a assistência e a graça de Deus. o apóstolo não apresente isto como um impossível, senão como extremamente difícil. Outros pecados decaem com o tempo: este piora muitas vezes; vamos ficando mais perversos e esforçados a medida que se deteriora a força natural e chegam os dias em que não temos prazer. Quando se domam e submetem outros pecados pelas doenças da idade, o espírito se torna, comumente, mais cortante, a natureza é arrastada até as fezes e as palavras usadas se tornam mais apaixonadas.A língua do homem refuta a si mesma, porque em um momento pretende adorar as perfeições de Deus e referir a Ele todas as coisas, e em outro momento, condena ainda aos homens bons se não usam as mesmas palavras e expressões. A religião verdadeira não admite contradições: quantos pecados se evitariam se os homens fossem sempre coerentes! A linguagem piedosa e edificante é o produto genuíno de um coração santificado; e ninguém que entenda o cristianismo espera ouvir maldições, mentiras, jactâncias ou impropérios da boca do crente mais do que espera que uma árvore produza o fruto de uma outra. Porém, os fatos provam que são mais os professantes que conseguem refrear seus sentidos e apetites do que conseguem refrear devidamente suas línguas. Então, dependendo da graça divina, cuidemos de abençoar e não de amaldiçoar; e apontemos a sermos coerentes em nossas palavras e ações.
Estes versículos mostram a diferença entre os homens que pretendem ser sábios e os que realmente o são. Quem pensa ou fala bem não é sábio no sentido das Escrituras, se não vive e age bem. A sabedoria verdadeira pode conhecer-se pela mansidão do espírito e do temperamento. Os que vivem em maldade, inveja e contenção, vivem em confusão; e estão obrigados a ser provocados e precipitados em toda má obra. Tal sabedoria não vem do alto, senão que brota de princípios, atos ou motivos terrenos, e está dedicada a servir a propósitos terrenos. Os que se jactam de uma sabedoria assim devem cair na condenação do diabo. A sabedoria celestial, descrita pelo apóstolo Tiago, é próxima ao amor cristão, descrito pelo apóstolo Paulo; e ambos são descritos assim para que todo homem possa provar plenamente a realidade de seus logros nelas. Não tem disfarce nem engano. Não pode cair nos manejos que o mundo considera sábios, que são espertos e mau-intencionados, senão que é sincera, aberta, constante, uniforme e coerente consigo mesma. Que a pureza, a paz, a bondade, a docilidade e a misericórdia sejam vistas em todas as nossas ações, e que os frutos da justiça abundem em nossa vida, provando que Deus nos tem outorgado este excelente dom.