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Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Hebreus 13

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

versos 1-25

O desígnio de Cristo ao dar-se por nós, é adquirir um povo peculiar, zeloso de boas obras; a religião verdadeira é o laço de amizade mais firme. Estas são algumas serias exortações a diversos deveres cristãos, especialmente o contentamento. O pecado oposto a esta graça e dever é a cobiça, um desejo excessivamente apaixonado da riqueza deste mundo, unido à inveja para os que têm mais que nós. Tendo tesouros no céu podemos estar contentes com as poucas coisas daqui. Os que não podem estar assim, não estarão contentes ainda que Deus melhore sua situação. Adão estava no paraíso, mas não estava feliz; alguns anjos não estavam contentes no céu, mas o apóstolo Paulo, embora humilhado e vazio, tinha aprendido a estar conforme em todo estado, em qualquer estado. Os cristãos têm razão para estarem contentes com sua sorte atual. Esta promessa contém a soma e a substância de todas as promessas: "Não te desampararei nem te deixarei". Na linguagem original há não menos de cinco negativas juntas para confirmar a promessa: o crente verdadeiro terá a presença bondosa de Deus consigo na vida, na morte, e por sempre. os homens não podem fazer nada contra Deus, e Deus pode fazer que resulte para bem todo o que os homens fazem contra seu povo.



As instruções e o exemplo dos ministros que terminaram seus testemunhos em forma honorável e consoladora, devem ser lembrados em particular por aqueles aos quais lhes sobrevêm. Mesmo que alguns de seus ministros estavam mortos, outros moribundos, ainda assim a grande Cabeça e Sumo Sacerdote da Igreja, o Bispo de suas almas, vive sempre e sempre é o mesmo. Cristo é o mesmo da época do Antigo Testamento e do Evangelho, e sempre será assim para seu povo: igualmente misericordioso, poderoso e absolutamente suficiente. Ele ainda satisfaz o faminto, alenta o trêmulo e dá as boas-vindas aos pecadores arrependidos; ainda rejeita o soberbo e o da justiça própria, aborrece a pura confissão e ensina a todos os que salva a amar a justiça e odiar a iniqüidade.
Os crentes devem procurar que seus corações estejam estabelecidos pelo Espírito Santo em uma dependência simples da livre graça, que consolará seus corações e os fará resistentes ao engano.
Cristo é nosso Altar e nosso Sacrifício; Ele santifica o dom. A Ceia do Senhor é a festa da Páscoa do evangelho.
Tendo mostrado que manter a lei levítica conforme a suas próprias regras, impediria que os homens fossem ao altar de Cristo, o apóstolo agrega: Saiamos, pois, a Ele, fora do acampamento, fora da lei cerimonial, do pecado, do mundo e de nós mesmos. Vivendo por fé em Cristo, separem-se para Deus por meio de seu sangue, separemo-nos voluntariamente deste mundo malvado. O pecado, os pecadores, a morte, não deixarão que continuemos aqui por muito tempo mais; portanto, saiamos agora pela fé e busquemos em Cristo o repouso e a paz que este mundo não nos pode proporcionar. Levemos nossos sacrifícios a este altar e a este nosso Sumo Sacerdote, e ofereçamo-lo por seu intermédio. Sempre devemos oferecer o sacrifício de louvor a Deus. Nestes contam-se o louvor, a oração e a ação de graças.



Conforme com o que possamos, devemos dar para as necessidades das almas e dos corpos dos homens: Deus aceitará estas ofertas com agrado, e aceitará e abençoará aos que ofertam por meio de Cristo.
O apóstolo expressa logo qual é o dever deles para com os ministros vivos: obedecê-los e submeter-se a eles na medida em que seja conforme com a idéia e a vontade de Deus dadas a conhecer em sua Palavra. Os cristãos não devem pensar que sabem demasiado, que são demasiado bons ou demasiado grandes para aprender. O povo deve esquadrinhar as Escrituras, e na medida em que os ministros ensinem conforme a essa regra, devem receber suas instruções como palavra de Deus que opera nos que crêem. Interessa aos ouvintes que a conta que seus ministros dêem de si mesmos seja com gozo e não com tristeza. Os ministros fiéis entregarão suas próprias almas, porque a ruína de um povo infiel e estéril recairá sobre suas próprias cabeças.
Enquanto o povo orar com maior fervor por seus ministros, maior benefício podem esperar de seu ministério. A boa consciência respeita todos os mandamentos de Deus e todo nosso dever. Os que têm esta boa consciência necessitam, porém, das orações dos outros. quando os ministros vão a um povo que ora por eles, vão com maior satisfação para sim e êxito para o povo. devemos procurar com oração todas as nossas misericórdias.
Deus é o Deus de paz, completamente reconciliado com os crentes; Ele abriu caminho à paz e à reconciliação de si com os pecadores, e ama a paz na terra, especialmente em suas igrejas. Ele é o Autor da paz espiritual nos corações e nas consciências de seu povo.
Que aliança mais firme é aquela que tem seu fundamento no sangue do Filho de Deus! O aperfeiçoamento dos santos em toda boa obra é a grande coisa desejada por e para eles; e que eles possam ser, em longo prazo, equipados para o emprego e a alegria do céu. Não há coisa boa operada em nós que não seja a obra de Deus. nada bom opera Deus em nós senão por meio de Cristo, por amor a Ele e a seu Espírito.



Tão perversos são os homens, ainda os crentes, pelos restos de sua corrupção, que necessitam ser estimulados e exortados a ouvir quando lhes é entregue a doutrina mais importante e consoladora, para seu próprio bem, e com as provas mais convincentes, para que a recebam e não se desviem dela, a descuidem ou a rejeitem.
Bom é que a lei do amor santo e da bondade seja escrita nos corações dos cristãos, os uns aos outros. A religião ensina o civismo verdadeiro e a boa criadagem aos homens. não e de temperamento malvado nem descortês. Que o favor de Deus esteja com vocês e que sua graça opere continuamente em vocês e com vocês, dando os frutos da santidade como as primícias da glória.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Hebrews 13". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/hebrews-13.html. 1706.
 
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