Lectionary Calendar
Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
Attention!
Take your personal ministry to the Next Level by helping StudyLight build churches and supporting pastors in Uganda.
Click here to join the effort!

Bible Commentaries
Hebreus 12

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

versos 1-29

A obediência perseverante pela fé em Cristo era a carreira colocada ante os hebreus na qual deviam ganhar a coroa de glória ou ter a miséria eterna como sua porção. Pelo pecado que tão facilmente nos assedia, entendamos que ao pecado é ao que mais nos inclinamos, ao qual estamos mais expostos, por costume, idade ou circunstâncias. Esta é uma exortação de suma importância, pois enquanto permaneça sem ser subjugado o pecado favorito, seja qual for, de um homem, o impedirá de correr a carreira cristã, porque lhe tira toda motivação para correr e dá entrada ao desânimo mais completo.
Quando estejam esgotados e fracos em suas mentes, lembrem que o santo Jesus sofreu para salvá-los da desgraça eterna. Olhando fixamente para Jesus, seus pensamentos fortalecerão santos afetos e subjugarão os desejos carnais; então, pensemos freqüentemente nEle. Que são nossas pequenas provações comparadas com suas agonias ou sequer com nossas desolações? Que são em comparação com os sofrimentos de tantos outros? há nos crentes uma inclinação a consumir-se e debilitar-se quando são submetidos a provas e aflições; isto é pela imperfeição de suas virtudes e os vestígios da corrupção. Os cristãos não devem desmaiar sob suas provações. Apesar de que seus inimigos e perseguidores sejam instrumentos para infligir sofrimentos, são de todos modos disciplina divina; seu Pai celestial tem sua mão em tudo e seu sábio fim é responder por tudo. Não devem tomar levianamente suas aflições nem entristecer-se baixo delas, porque são a mão e a vara de Deus, sua reprimenda pelo pecado. Não devem deprimir-se nem afundar sob as provações, afanar-se nem irritar-se, senão suportar com fé e paciência. Deus pode deixar sozinhos aos outros em seus pecados, mas corrigirá o pecado de seus próprios filhos. Nisto age como corresponde a um pai. Nossos pais terrenos nos castigam às vezes para satisfazer suas próprias paixões mais que para reformar nossas maneiras. Mas o Pai de nossas almas nunca deseja apenar nem afligir seus filhos. Sempre é para o nosso proveito. Toda a nossa vida aqui é um estado infantil e imperfeito Enquanto às coisas espirituais; portanto, devemos submeter-nos à disciplina de tal estado. Quando cheguemos ao estado perfeito, estaremos plenamente reconciliados com todas as disciplinas presentes de Deus para conosco. A correção de Deus não é condenação; o castigo pode ser suportado com paciência e fomenta grandemente a santidade. Então, aprendamos a considerar as aflições que nos acarreta a maldade dos homens como correções enviadas por nosso bondoso e santo Pai para nosso bem espiritual.



Uma carga aflitiva pode fazer que caiam as mãos do cristão e que seus joelhos se debilitem, em desespero e desânimo; contudo, deve lutar contra isso para correr melhor a sua carreira. A fé e a paciência capacitam os crentes para seguir a paz e a santidade como um homem que segue sua vocação constante, diligentemente e com prazer. A paz com os homens de todas as seitas e partidos, será favorável para a nossa busca da santidade. Porém, a paz e a santidade vão juntas, não pode haver paz justa sem santidade. Onde as pessoas não conseguem ter a graça verdadeira de Deus, prevalecerá e irromperá a corrupção; tenham cuidado, não seja que alguma concupiscência do coração, sem mortificar, que pareça morta, brote para perturbar e transtornar todo o corpo.
Descaminhar-se de Cristo é o fruto de preferir os prazeres da carne à bênção de Deus e à herança celestial, como fez Esaú. Porém, os pecadores não sempre terão pensamentos tão vis da bênção e da herança divina como os têm agora. Concorda com a disposição profana do homem desejar a bênção, mas desprezar os médios pelos quais deve obter-se a mandamentos, porque Deus nunca separa a bênção do médio, nem ume a bênção com a santificação da luxúria do homem. A misericórdia de Deus e sua bênção nunca se buscam com cuidado sem serem obtidas.



O monte Sinai, onde foi formada a igreja do estado judaico, era um monte que podia ser tocado, embora estava proibido fazê-lo; um lugar que podia sentir-se, e assim a dispensação mosaica foi em grande medida de coisas externas e terrenas. O estado do evangelho é amável e condescendente., adequado para nossa fraca constituição. Todos podemos ir que franqueza à presença de Deus, se estamos debaixo do Evangelho. Mas até o mais santo deve desesperar, se for julgado pela santa lei dada no Sinai, sem ter um Salvador. A igreja do evangelho é chamada Monte Sião, porque ali os crentes têm uma visão mais clara do céu e um temperamento mais celestial da alma. Todos os filhos de Deus são herdeiros e cada um tem os privilégios do primogênito. Pareceria ter errado de caminho, lugar, estado e companhia a alma que supõe que cai unir-se no alto a essa gloriosa assembléia e igreja, mas sem estar ainda familiarizada com Deus, enquanto continua orientada carnalmente, amando este mundo atual e o presente estado das coisas, olhando para trás com olho anelante, cheia de soberba e culpa, cheia de luxúrias. Seria incômodo para ela e para os que a rodeiam.
Cristo é o Mediador da nova aliança entre Deus e o h., para reuni-los nesta aliança, para mantê-los juntos, para interceder por nós ante Deus, e por Deus ante nós, e, finalmente, para reunir a Deus e seu povo no céu. Esta aliança está assinada com o sangue de Cristo aspergido sobre as nossas consciências, como era aspergido o sangue do sacrifício sobre o altar e sobre a vítima. Este sangue de Cristo fala por conta dos pecadores; roga não por vingança, senão por misericórdia.
Então, cuidem-se de não rejeitar seu bondoso chamado e sua oferta de salvação. Cuidem-se de não rejeitar ao que fala desde o céu com infinita ternura e amor; porque, como poderiam escapar os que rejeitam a Deus com incredulidade ou apostasia, enquanto Ele com tanta bondade lhes roga que se reconciliem e recebam seu favor eterno! O trato de Deus com os homens, sob o evangelho, num estado de graça, nos assegura que tratará com os que desprezam o evangelho, num estado de juízo. Não podemos adorar a Deus de forma aceitável a menos que o adoremos com reverência e santo temor. Somente a graça de Deus nos capacita para adorar retamente a Deus. Ele é o mesmo Deus justo e reto no evangelho que na lei. A herança dos crentes está assegurada para eles; e todas as coisas correspondentes à salvação são dadas gratuitamente como resposta à oração. Busquemos a graça para que possamos servir a Deus com reverência e santo temor.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Hebrews 12". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/hebrews-12.html. 1706.
 
adsfree-icon
Ads FreeProfile