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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Ephesians 5". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/ephesians-5.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Ephesians 5". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-33
Deus nos tem perdoado por amor a Ct, portanto, sejam seguidores de Deus, imitadores de Deus. Imitem-no em especial em seu amor e em sua bondade perdoadora, como convém aos amados de seu Pai celestial.No sacrifício de Cristo triunfa seu amor, e nós temos que considerá-lo plenamente.
As sujas concupiscências devem arrancar-se de raiz. Devem temer-se e abandonar esses pecados. Estas não são só advertências contra os atos grosseiros do pecado, senão contra o que alguns tomam levianamente. Mas estas coisas distam tanto de serem proveitosas, que contaminam e envenenam os ouvintes. Nosso júbilo deveria notar-se como corresponde aos cristãos ao dar glória a Deus. O homem cobiçoso faz um deus de seu Senhor; deposita nos bens mundanos sua esperança, confiança e delicia, as que somente deveriam estar em Deus. os que caem na concupiscência da carne ou no amor ao mundo, não pertencem ao reino da graça, nem irão para o reino da glória. Quando os transgressores mais vis se arrependem e acreditam no Evangelho, chegam a ser filhos da obediência, dos quais se afasta a ira de Deus. Ousaremos tomar levianamente o que provoca a ira de Deus?
Os pecadores, como homens em trevas, vão aonde não sabem que vão, e fazem o que não sabem, mas a graça de Deus opera uma tremenda mudança nas almas de muitos. Andam como filhos da luz, como tendo conhecimento e santidade. As obras das trevas são infrutíferas, qualquer seja o proveito do qual se jactem, porque terminam na destruição do pecador impenitente. Existem muitas formas de induzir ou de participar nos pecados alheios: felicitando, aconselhando, consentindo ou ocultando. Se participarmos com o próximo em seus pecados, devemos esperar uma participação em suas pragas. Se não repreendemos os pecados dos outros, temos comunhão com eles.
O homem bom deve envergonhar-se de falar do que muitos ímpios não se envergonham de fazer. Não só devemos ter a noção e a visão de que o pecado é pecado e vergonhoso em alguma medida, senão que devemos entendê-lo como violação à santa lei de Deus. segundo o exemplo dos profetas e apóstolos, devemos chamar os que estão dormindo e mortos em pecado para que acordem e se levantem, a fim de que Cristo lhes dê luz.
Outro remédio contra o pecado é o cuidado ou a cautela, sendo impossível manter de outro modo a pureza de coração e vida. O tempo é um talento que Deus nos dá e se desperdiça e se perde quando não é usado conforme com Sua intenção. Se até agora desperdiçamos o tempo, devemos duplicar nossa diligência para o futuro. Quão pouco os homens pensam no momento no qual em seu leito de morte milhares redimiriam alegres pelo preço de todos os mundos, e todavia, a que banalidades o sacrificam diariamente!
A gente é muito boa para se queixar dos tempos maus; bom seria se isso os estimulasse mais para redimir o tempo. Não seja imprudente. A ignorância de nosso dever e a negligência com nossas almas são uma amostra da maior burrice. A embriaguez é um pecado que nunca vai sozinho, porque conduz os homens a outros males; é um pecado que provoca muito a Deus. O ébrio dá a sua família e a todo o mundo o triste espetáculo de um pecador endurecido além do corriqueiro, e que se precipita rumo a perdição. Quando estejamos afligidos ou cansados, não procuremos levantar nosso ânimo com bebidas embriagantes, porque é abominável e prejudicial e somente termina fazendo que se sintam mais as tristezas. Procuremos, pois, por meio da oração fervorosa, sermos cheios com o Espírito, e evitemos todo o que possa contristar a nosso benigno Consolador.
Todo o povo de Deus tem razão para cantar de júbilo. Embora não sempre estejamos cantando, devemos estar sempre dando as graças; nunca nos deve faltar a disposição para este dever, porque nunca nos faltará tema através de todo o decurso de nossas vidas. Sempre, ainda nas provas e nas aflições, e por todas as coisas; satisfeitos com o amoroso propósito e a tendência para o bem. Deus resguarda os crentes de pecarem contra Ele e os faz submeter-se uns aos outros em tudo o que ordena, para promover sua glória e cumprir seus deveres mútuos.
O dever das esposas é a submissão no Senhor a seus maridos, o qual compreende honrá-los e obedecê-los por um princípio de amor a eles. O dever dos esposos é amar a suas esposas. O amor de Cristo pela Igreja é o exemplo, porque é sincero, puro e constante apesar das falhar dela. Cristo se deu peã Igreja para santificá-la neste mundo e glorificá-la no vindouro, para outorgar a todos seus membros o princípio de santidade e livrá-los da culpa, a contaminação e o domínio do pecado, pela obra do Espírito Santo das quais seu sinal exterior é o batismo. A Igreja e os crentes não carecerão de manchas e rugas até que cheguem à glória. Mas somente os que são santificados agora serão glorificados no além.
As palavras de Adão mencionadas pelo apóstolo são ditas literalmente acerca do matrimônio, mas têm também um sentido oculto nelas em relação com a união entre Cristo e sua Igreja. Era uma espécie de tipo, por sua semelhança. Haverá falhas e defeitos por ambos lados, no estado presente da natureza humana, mas isto não altera a relação. Todos os deveres do matrimônio estão incluídos na unidade e o amor. Enquanto adoramos e nos regozijamos no amor condescendente de Cristo, os maridos e as esposas aprendam seus deveres recíprocos. Assim, serão impedidos os piores males e serão evitados muitos efeitos penosos.