Lectionary Calendar
Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Ephesians 4". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/ephesians-4.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Ephesians 4". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-32
Nada se exorta com maior ênfase nas Escrituras, que andar como corresponde aos chamados ao reino e glória de Cristo. por humildade entenda-se o que se opõe ao orgulho. Por mansidão, a excelente disposição da alma que faz que os homens não estejam prestes a provocar, e que não se sintam facilmente provocados ou ofendidos. Encontramos muitos em nós mesmos pelo qual apenas nos poderíamos perdoar; portanto, não deve surpreender-nos se achamos no próximo o que cremos difícil de perdoar. Existe um Cristo no qual têm esperança todos os crentes, e um céu no qual todos esperam; portanto, deveriam ser de um só coração. Todos tinham uma fé em seu objeto, Autor, natureza e poder. Todos eles criam o mesmo Enquanto às grandes verdades da religião; todos eles tinham sido recebidos na Igreja por um batismo com água no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo como sinal da regeneração. Em todos os crentes habita Deus Pai como em seu santo templo, por seu Espírito e graça espiritual.A cada crente é dado algum dom da graça para que se ajudem mutuamente. Tudo se dá segundo a Cristo lhe aprouver outorgar a cada um. Ele recebeu para eles, para dar a eles, uma grande medida de dons e graças; particularmente o dom do Espírito Santo. Não é um simples conhecimento intelectual nem um puro reconhecimento de Cristo como Filho de Deus, senão como quem produz confiança e obediência. Há uma plenitude em Cristo e uma medida nessa plenitude dada no conselho de Deus a cada crente, mas nunca chegaremos à medida perfeita senão até chegarmos ao céu. Os filhos de Deus estão crescendo enquanto estão neste mundo; e o crescimento do cristão busca a glória de Cristo. Quanto mais impulsionado estiver um homem a aproveitar seu estado, conforme com sua medida e com tudo o que tenha recebido, para o bem espiritual do próximo, mais certamente pode crer que tem a graça do amor e a caridade sincera arraigada em seu coração.
O apóstolo encarrega aos efésios, em nome e pela autoridade do Senhor Jesus, que tendo professado o Evangelho, não devem ser como os gentios inconversos que andavam na vaidade de suas mentes e nos afetos carnais. Não andam os homens na vaidade de sua mente por todas partes? Não devemos, então, enfatizar a distinção entre os cristãos reais e os nominais? Eles estavam desprovidos de todo conhecimento salvador; estavam em trevas e as amavam mais que à luz. Odiavam e aborreciam a vida em santidade, que não somente é o caminho de vida que Deus exige e aprova, e pelo qual vivemos para Ele, senão que tem alguma semelhança com o próprio Deus em sua pureza, justiça, verdade e bondade. A verdade de Cristo se manifesta em sua beleza e poder quando aparece em Jesus.
A natureza corrupta se chama homem; como o corpo humano tem diversas partes que se apóiam e fortalecem entre sim. Os desejos pecaminosos são concupiscências enganosas; prometem felicidade aos homens, porém os tornam mais miseráveis; os conduzem à destruição, se não se submetem e mortificam. Portanto, devem eliminá-las como roupa velha e suja; devem ser submetidos e mortificados. Mas não basta que eliminar os princípios corruptos: devemos ter princípios de graça. Pelo novo homem significa-se a nova natureza, a nova criatura, dirigida por um princípio novo, a graça regeneradora, que capacita homem para levar uma vida nova de justiça e santidade. Isto é criado ou produzido pelo poder onipotente de Deus.
Notem-se os detalhes com que devemos enfeitar nossa confissão cristã. Cuidem-se de toda coisa contrária à verdade. Não adulem nem enganem o próximo. O Povo de Deus é de filhos que não mentem, que não se atrevem a mentir, que odeiam e aborrecem a mentira. Cuidem-se da ira e das paixões desenfreadas. Se há uma ocasião justa para expressar descontentamento pelo mal, e repreendê-lo, seja feito sem pecar. Damos lugar ao diabo quando os primeiros indícios do pecado não contristam a nossa alma, quando consentimos a eles; e quando repetimos uma obra ruim. Isto ensina que é pecado se um se rende e permite que o diabo venha a nós; devemos resisti-lo, cuidando-nos de toda aparência de mal.
O ócio faz o ladrão. Os que não trabalham se expõem à tentação de roubar. Os homens devem ser trabalhadores para que possam fazer algo de bem, e para que sejam liberados da tentação. Devem trabalhar não somente para viver honestamente, senão para que possam dar para as necessidades do próximo. Então, que devemos pensar dos assim chamados cristãos que se enriquecem pela fraude, opressão e práticas enganosas! Para que Deus aceite as ofertas, não devem ser ganham com injustiça e roubo, senão com honestidade e trabalho. Deus odeia o roubo para os holocaustos.
As palavras sujas saem da corrupção de quem as diz e corrompem a mente dos que as ouvem: os cristãos devem cuidar-se desse modo de falar. É dever dos cristãos procurar a bênção de Deus, que as pessoas pensem seriamente e animar e advertir os crentes com o que digam. Sejam amáveis uns com os outros. Isto estabelece o princípio do amor no coração e sua expressão externa numa conduta cortês e humilde.
Note-se como o perdão de Deus nos faz perdoar. Deus nos perdoou apesar de que não tínhamos razão para pecar contra Ele. devemos perdoar como Ele nos tem perdoado. Toda comunicação mentirosa e corrupta, que estimule os maus desejos e as luxúrias, contristam o Espírito de Deus. as paixões corruptas do rancor, ira, raiva, queixas, maledicências e malícia, contristam o Espírito Santo. Não provoquem o santo e bendito Espírito de Deus a que retire a sua presença e sua influência de graça. O corpo será redimido do poder do túmulo o dia da ressurreição. Onde quer que o bendito Espírito more como santificador, é a primícia de todo deleite, e as glórias do dia da redenção; seriamos destrocados se Deus nos tirasse seu Espírito Santo.