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Sunday, November 24th, 2024
the Week of Christ the King / Proper 29 / Ordinary 34
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Bible Commentaries
Comentário Bíblico Enduring Word Enduring Word
Declaração de Direitos Autorais
Esses arquivos devem ser considerados domínio público e são derivados de uma edição eletrônica disponível no site "Enduring Word".
Esses arquivos devem ser considerados domínio público e são derivados de uma edição eletrônica disponível no site "Enduring Word".
Informação Bibliográfica
Guzik, David. "Comentário sobre 1 Timothy 3". "Comentário Bíblico Enduring Word". https://www.studylight.org/commentaries/por/tew/1-timothy-3.html. 2024.
Guzik, David. "Comentário sobre 1 Timothy 3". "Comentário Bíblico Enduring Word". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-16
1 Timóteo 3 – Qualificações para Líderes
A. Qualificações para um bispo.
1. (1) Introdução o bom trabalho da liderança espiritual.
Esta afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função.
a. Esta afirmação é digna de confiança: Paulo acaba de escrever que as mulheres não devem ocupar cargos de autoridade espiritual ou doutrinária sobre as congregações, mas ele não queria deixar a impressão de que qualquer homem é qualificado. Nenhum homem está qualificado para ser um líder espiritual na igreja apenas por causa de seu sexo.
b. Se alguém deseja ser bispo: O cargo que Paulo descreveu é o de bispo. A nossa cultura religiosa deu-nos uma ideia particular do que é um bispo; mas a palavra bispo no grego do Novo Testamento [episkopos] significa literalmente “sobre” (epi) “vigia” (skopos) – um superintendente.
i. Esses eram homens com liderança e autoridade na igreja. “O estado tem seu monarca, a Igreja tem seu bispo; um deve governar de acordo com as leis da terra, o outro de acordo com a palavra de Deus” (Clarke).
ii. Em Atos 20:17, aprendemos que havia vários bispos – isto é, superintendentes – em uma igreja em uma cidade. Sem dúvida, esses eram homens que supervisionavam as muitas igrejas domésticas que se reuniam por toda a cidade.
iii. Com base no significado de bispo, um bispo é alguém que supervisiona a igreja, um líder. Tal pessoa também pode às vezes ser chamada de presbítero (presbuteros) ou pastor (poimen, que significa “pastor”), como em Atos 20:17 e 20:28.
iv. “Sobre a questão dos termos presbítero e epíscopo, é suficiente aqui afirmar minha própria conclusão, que eles representam aspectos ligeiramente diferentes do mesmo ofício, pastoral e oficial; aspectos que se destacaram naturalmente nas sociedades judaica e grega, respectivamente, que deram origem aos nomes”. (White)
v. Desta passagem, White acrescenta: “Tendo dado instruções elementares sobre o escopo da oração pública e seus ministros, Paulo agora aborda a questão da organização da Igreja”. No entanto, esta organização da igreja é muito limitada. Não há nenhum conselho ou orientação sobre a estrutura ou exatamente como os ofícios de bispo ou diácono ou qualquer outra coisa se relacionam entre si. No projeto do Novo Testamento, parece haver alguma flexibilidade na estrutura e uma ênfase no caráter dos líderes.
c. Deseja uma nobre função: a ideia não é: “Bom para você, você quer ter um lugar de liderança espiritual”, mesmo que isso possa ser um desejo divino. A ideia é mais assim: “Este é um trabalho bom, nobre e honrado. Timóteo, você precisa procurar homens bons, nobres e honrados”.
i. “Pois não é pouca coisa representar o Filho de Deus em uma tarefa tão grande como erigir e estender o reino de Deus, cuidar da salvação das almas que o próprio Senhor se dignou comprar com Seu próprio sangue e governar a Igreja que é herança de Deus.” (Calvino)
d. Deseja uma nobre função: A liderança espiritual na igreja não se resume a títulos, honra e glória; é sobre função. Jesus disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, será o último, e servo de todos.” (Marcos 9:35).
i. “Uma boa função, mas uma função dura. O ministério não é a ocupação de um homem ocioso, mas uma função árdua”. (Trapp)
ii. “Qual é a utilidade de um ministro preguiçoso? Ele não é bom nem para o mundo, nem para a Igreja, nem para si mesmo. Ele é uma desonra para a mais nobre profissão que pode ser conferida aos filhos dos homens”. (Spurgeon)
2. (2a) Qualificações para bispos.
É necessário, pois, que o bispo seja…
a. É necessário, pois, que o bispo seja: Deus tem qualificações específicas para líderes na igreja. Os líderes não devem ser escolhidos ao acaso, nem apenas porque são voluntários, nem porque aspiram ao cargo, nem mesmo porque são “líderes naturais”. Em vez disso, eles devem ser escolhidos principalmente de acordo com a correspondência com as qualificações listadas aqui.
i. As qualificações para liderança nada têm a ver com superdotação. Deus não diz: “Vá e pegue os homens mais talentosos”. Deus pode facilmente e instantaneamente criar dons em um homem, porque os dons são dados pelo Espírito Santo como Ele deseja ( 1 Coríntios 12:11).
ii. Ir para o seminário não qualifica alguém para a liderança espiritual. Ser um bom falador não torna alguém qualificado para a liderança espiritual. Os dons naturais ou espirituais em si não qualificam alguém para a liderança espiritual. O que alguém dá em dinheiro ou tempo voluntário não o qualifica para a liderança espiritual. O que qualifica um homem para a liderança espiritual é o caráter piedoso – e o caráter piedoso estabelecido de acordo com esses critérios claros.
b. É necessário, que seja: No entanto, esta não é uma lista rígida que exige perfeição em todas as áreas; ambos são metas a serem alcançadas e critérios gerais de seleção. Ao procurar líderes de igreja, deve-se olhar para esta lista e perguntar:
·O homem em questão deseja todas essas coisas de todo o coração?
·Esse desejo se manifesta em sua vida?
·Existem outros disponíveis que atendem melhor aos requisitos desta lista?
c. É necessário: Além disso, essas qualificações são valiosas para todas as pessoas, e não apenas para aqueles que aspiram à liderança. Eles são indicadores claros de caráter piedoso e maturidade espiritual e podem dar uma verdadeira medida de um homem.
3. (2b-7) Uma lista de qualificações para líderes na igreja.
Irrepreensível, marido de uma só mulher, temperado, sóbrio, de bom comportamento, hospitaleiro e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, não apegado ao dinheiro, amável, pacífico, não cobiçoso. Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? Não pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o diabo. Também deve ter boa reputação perante os de fora, para que não caia em descrédito nem na cilada do diabo.
a. Irrepreensível: Esta palavra significa literalmente: “Nada em que possa ser usado em contra”. Não deve haver nada em sua vida que outros possam tomar e atacar a igreja.
i. “A palavra é uma metáfora, tirada do caso de um boxeador experiente e habilidoso, que defende cada parte de seu corpo de tal forma que é impossível para seu antagonista dar um golpe.” (Clarke)
ii. Este é um termo amplo para um homem que vive uma vida justa que pode ser vista como justa. Ninguém pode se levantar e acusar legitimamente o homem de pecado grave.
iii. Em 1 Tessalonicenses 3:10, ao falar sobre os diáconos, Paulo usou a frase se não houver nada contra eles. Isso implica que ser inocente é demonstrado por um histórico de comportamento.
b. Marido de uma só mulher: A ideia aqui é “um homem de uma só mulher”. Não é que um líder deva ser casado (se assim for, então tanto Jesus quanto Paulo não poderiam ser líderes espirituais em nossas igrejas). Tampouco é a ideia de que o líder nunca poderia se casar novamente se sua esposa tivesse falecido ou se divorciado biblicamente. A ideia é que seu amor, carinho e coração sejam dados a umasó mulher, e que seja sua esposa legítima e casada.
i. Isso significa que o líder bíblico não é um playboy, um adúltero, um flerte e não demonstra interesse romântico ou sexual por outras mulheres, incluindo representações ou imagens de mulheres em pornografia.
c. Temperado: A ideia é de alguém que não é dado a extremos. Eles são confiáveis e de confiança, e você não precisa se preocupar com grandes mudanças de visão, humor ou ação.
d. Sóbrio: Isso descreve a pessoa que é capaz de pensar com clareza e objetivamente. Eles não estão sempre brincando, mas sabem como lidar com assuntos sérios de maneira séria.
i. “Isso não significa que ele não tenha senso de humor, ou que seja sempre solene e sombrio. Em vez disso, sugere que ele conhece o valor das coisas e não deprecia o ministério ou a mensagem do Evangelho por meio de um comportamento tolo.” (Wiersbe)
e. De bom comportamento: A ideia é “ordenado”. É a mesma palavra traduzida como modesto em 1 Tessalonicenses 2:9. “Ordeiro, talvez seja digno no melhor sentido do termo” (White).
f. Hospitaleiro: Eles estão dispostos e são capazes de abrir sua casa tanto para amigos quanto para estranhos.
g. Apto para ensinar: Isso significa que eles são habilidosos o suficiente na Bíblia para ensinar, seja em um ambiente público ou individual.
h. Não deve ser apegado ao vinho: A ideia é não ser viciado em vinho ou bebida inebriante. Este versículo, em si, não proíbe a liderança piedosa de beber bebidas alcoólicas, mas claramente o desencoraja.
i. “Nem um fabricante de cerveja, nem um buscador de bares, ou que se senta perto dele, até que o vinho o inflame.” (Trapp)
i. Nem violento: Este é um homem que não é dado à violência, nem em público nem em particular; um homem que pode deixar Deus lutar por sua causa.
j. Não apegado ao dinheiro: A versão King James coloca isso de maneira muito mais memorável: não ganancioso por lucro imundo.
i. “Repito que o homem que não suporta a pobreza com paciência e boa vontade, inevitavelmente se tornará vítima de uma cobiça mesquinha e sórdida.” (Calvino)
k. Amável: O tipo de homem que toma Jesus como exemplo, não o último herói de ação.
l. Pacífico: O tipo de pessoa que nem sempre está brigando por uma coisa ou outra.
m. Não cobiçoso: Este é um pensamento mais abrangente do que meramente ganancioso por dinheiro. O cobiçoso nunca se satisfaz com nada, sempre exigindo algo a mais ou diferente. Um homem que está constantemente insatisfeito não está apto para a liderança entre o povo de Deus.
n. Ele deve governar bem sua própria família: O líder piedoso demonstra sua capacidade de liderança primeiro em sua própria casa; Paulo reconheceu que é no lar que nosso cristianismo é demonstrado pela primeira vez.
i. É verdade que uma criança pode se rebelar mesmo em um bom lar; mas a rebelião é por causa dos pais ou apesar de seu trabalho como pais? Esta é a pergunta que deve ser feita.
o. Não pode ser recém-convertido: Os novos convertidos não devem receber liderança muito rapidamente. O líder deve ter passado do estágio de recém-convertido em seu desenvolvimento espiritual.
i. Recém-convertido é literalmente “recém-plantado”. Quando alguém vem a Jesus pela primeira vez, não é bom colocá-lo em um lugar de liderança até que tenha crescido o suficiente para lançar algumas raízes profundas.
ii. “Recém-convertido não são apenas ousados e impetuosos, mas estão cheios de autoconfiança tola, como se pudessem voar além das nuvens” (Calvino). Promover um recém-convertido muito rapidamente dá ocasião ao grande pecado – o orgulho, à imitação do próprio Diabo.
p. Também deve ter boa reputação: essas características devem ser evidentes para todos, até mesmo para os incrédulos. O líder em potencial deve ser um bom cristão fora dos muros da igreja.
B. Qualificações para diáconos.
1. (8a) Diáconos, os servos práticos da igreja.
Os diáconos igualmente devem ser
a. Os diáconos igualmente devem: Um exemplo da nomeação de diáconos está em Atos 6:1-6, onde os apóstolos viram a necessidade de distribuir a ajuda diária às viúvas entre a igreja, mas não tiveram tempo de distribuir a ajuda eles mesmos. Eles escolheram homens para atuar essencialmente como diáconos naquela igreja.
b. Os diáconos igualmente devem: Suas qualificações são muito semelhantes às dos “bispos”; serviço prático (especialmente quando reconhecido por um ofício) também é liderança.
i. É um erro ver um ofício como mais prestigioso do que o outro, embora os bispos tenham mais responsabilidade diante de Deus. Cada um é mais uma questão de vocação do que de status.
2. (8b-12) Qualificações para diáconos.
Dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos. Devem apegar-se ao mistério da fé com a consciência limpa. Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como diáconos. As mulheres igualmente sejam dignas, não caluniadoras, mas sóbrias e confiáveis em tudo. O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa.
a. Dignos: Mostrando o devido respeito a Deus e ao homem.
b. Homens de palavra: Um homem que fala a verdade pela primeira vez, sem intenção de enganar.
c. Devem apegar-se ao mistério da fé: Os que podem aderir à doutrina própria, por convicção sincera.
d. Devem ser primeiramente experimentados: Um homem demonstra sua aptidão para o cargo na igreja por sua conduta. Diáconos e bispos são mais reconhecidos do que nomeados.
e. As mulheres igualmente: É difícil saber se Paulo aqui se referiu a diaconisas (como Febe, em Romanos 16:1), ou às esposas de diáconos. A redação original permitirá qualquer uma das possibilidades.
i. Se ele estiver falando principalmente da esposa de um diácono, é apropriado porque a liderança de um homem no lar pode ser avaliada, em parte, pela conduta de sua esposa. Ela é [não uma das] dignas, não caluniadoras, mas sóbrias e confiáveis em tudo?
ii. Não caluniadores: “Literalmente, não demônios. Isso pode ser traduzido adequadamente caluniadoras, traidoras, mexeriqueiras, pois todos esses são de seu pai, o diabo, e seus desejos eles farão” (Clarke).
3. (13) Uma promessa para os diáconos.
Os que servirem bem alcançarão uma excelente posição e grande determinação na fé em Cristo Jesus.
a. Os que servirem bem alcançarão: Deus se lembra de seu serviço fiel, mesmo em tarefas que alguns considerariam insignificantes. Há pouca dúvida de que você verá mais diáconos com uma grande recompensa do que bispos ou pastores.
b. Na fé em Cristo Jesus: Todo o trabalho dos líderes-servos na família de Deus é direcionado para edificar entre o povo de Deus a fé em Cristo Jesus.
C. O mistério da piedade.
1. (14-15) Razão de Paulo para escrever a Timóteo.
Escrevo-lhe estas coisas embora espere ir vê-lo em breve; mas, se eu demorar, saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade.
a. Escrevo-lhe estas coisas embora espere ir vê-lo em breve: Paulo desejava falar essas coisas a Timóteo pessoalmente, mas sabendo que ele poderia não ser capaz de vir assim que desejasse, Paulo fez questão de dizer isso em uma carta.
i. “Este versículo deixa claro que a posição de Timóteo era temporária; ele estava agindo como representante de Paulo em Éfeso.” (White)
b. Como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus: O propósito de Paulo ao escrever era dar a Timóteo, como líder, informações práticas sobre como administrar as coisas na igreja de Éfeso.
c. Na casa de Deus: A igreja deve ser, muito conscientemente, o lugar onde Deus está. Isso torna uma igreja mais atraente do que qualquer outra coisa.
i. A Igreja é a casa de Deus porquê…
·Ele é o Arquiteto.
·Ele é o Construtor.
·Ele mora lá.
·Ele provê isso.
·Ele é honrado lá e Ele governa lá.
d. Que é a igreja do Deus vivo: Na língua grega antiga, “igreja” era uma palavra não religiosa para um grupo de pessoas reunidas para um propósito. O Deus vivo convocou Seu povo para cumprir Seu propósito.
e. Coluna e fundamento da verdade: A Coluna e fundamento (pilar) da igreja é a verdade. Tragicamente, muitas igrejas hoje não valorizam a verdade como deveriam e, portanto, são deixadas como pilares fracos e terreno instável.
i. “A Igreja é a coluna da verdade porque por seu ministério a verdade é preservada e difundida… Paulo não reconhecerá a Igreja exceto onde a verdade de Deus é exaltada e clara.” (Calvino)
ii. Não é que a igreja seja o fundamento da verdade, mas que a igreja sustenta a verdade para que o mundo possa vê-la. “Os pilares também eram de uso antigo para fixar sobre eles quaisquer decretos públicos, que príncipes ou tribunais teriam publicado e exposto à vista de todos; por isso a igreja é chamada de coluna e pilar, ou selo, da verdade, porque por ela as verdades de Deus são publicadas, sustentadas e defendidas” (Poole).
iii. “Quando a Igreja se destaca com ousadia e prega a Palavra, ela é a coluna da verdade; quando está escondida nas catacumbas romanas e não pode proclamar o nome do Salvador ao mundo, ainda assim vive a verdade no fundo do coração dos crentes, e eles são a base da verdade”. (Spurgeon)
2. (16) Um hino antigo para expressar o fundamento da verdade cristã.
Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade:
Deus foi manifestado em corpo,
Justificado no Espírito,
Visto pelos anjos,
Pregado entre as nações,
Crido no mundo,
Recebido na glória.
a. Não há dúvida: O maravilhoso resumo da verdade cristã em 1 Tessalonicenses 3:16 deverias ser sem dúvida entre os crentes. É lamentável quando aqueles que afirmam ser cristãos debatem ou negam essas verdades fundamentais.
i. “Quando ele diz ‘não há dúvida,’ suponho que ele queira dizer que não deve haver controvérsia sobre esses fatos, embora tenham surgido controvérsias a respeito deles, e sempre haverá, uma vez que a verdade mais evidente sempre encontrará tolos evidentes para enfrentar, contradizê-lo.” (Spurgeon)
b. Deus foi manifestado em corpo: Esta é a essência da encarnação; que Deus Filho, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, acrescentou à Sua divindade a humanidade – e assim se manifestou na carne.
i. “Observe que o resumo abrangente do evangelho aqui dado está contido em seis pequenas sentenças, que correm com tal regularidade de medida no grego original, que alguns supõem que sejam um hino antigo; e é possível que tenham sido usados como tal na igreja primitiva.” (Spurgeon)
c. Justificado no Espírito: Podemos dizer que Jesus foi justificado no Espírito não no sentido de que uma vez foi pecador, mas feito justo, mas no sentido de que foi declarado ser, pelo Espírito Santo, o que sempre foi – completamente justificado diante do Pai.
i. Esta declaração foi feita em Seu batismo (Mateus 3:16) e em Sua ressurreição ( 1 Pedro 3:18; Atos 2:32-33).
d. Visto pelos anjos: O ministério de Jesus, tanto na Terra quanto por meio da Igreja, é de grande interesse para os seres angélicos. Houve muitos casos em que Jesus foi visto por anjos (Marcos 1:13; Lucas 22:41-43), e especialmente na ressurreição (Mateus 28:2-7).
i. “O apóstolo menciona isso para mostrar a grandeza de nossa religião, visto que os mais nobres intelectos estão interessados nela. Você já ouviu falar de anjos pairando em torno das assembleias de sociedades filosóficas?” (Spurgeon)
ii. “A Divindade foi vista em Cristo pelos anjos, como nunca a tinham visto antes. Eles viram o atributo da justiça, viram o atributo do poder, marcaram o atributo da sabedoria e viram a prerrogativa da soberania; mas nunca os anjos viram amor, condescendência, ternura e piedade em Deus, pois viram essas coisas resplandecentes na pessoa e na vida de Cristo.” (Spurgeon)
e. Pregado entre as nações, crido no mundo: o próprio Paulo fez o possível para cumprir essas declarações. Ele estava ocupado pregando Jesus entre os gentios e levando o mundo à crença.
i. “A maneira de Deus criar fé no coração dos homens não é por imagens, música ou símbolos, mas por ouvir a palavra de Deus. Isso pode parecer uma coisa estranha, e estranho que pareça, pois é um mistério, e um grande mistério, mas um fato além de toda controvérsia; para sempre, deixe a igreja manter que Cristo deve ser pregado aos gentios.” (Spurgeon)
f. Recebido na glória: Isso nos lembra da ascensão de Jesus (Lucas 24:51), Sua obra consumada em nosso favor ( Hebreus 1:3) e Sua presente intercessão por nós ( 1 João 2:1).
i. “Ele foi tão bem recebido porque seu trabalho está concluído. Ele nunca teria entrado em sua glória se não tivesse terminado todo o seu trabalho. Ele não teria aceitado nenhuma recompensa se não a merecesse totalmente.” (Spurgeon)
ii. Recebido na glória: Jesus acendeu ao céu em um corpo ressurreto; no entanto, era um corpo que ainda conservava as marcas de Sua grande obra de amor por nós. Ainda tinha as marcas dos pregos em Suas mãos e pés, a ferida em Seu lado, todas as marcas de Seu sofrimento por nós (João 20:24-29).
iii. A descrição de Paulo de Jesus após a passagem que fala do caráter cristão nos lembra da chave para a transformação de nosso próprio caráter – contemplar Jesus. É exatamente como Paulo escreveu em 2 Coríntios 3:18: “E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.”
iv. Jesus é o cumprimento perfeito dessas descrições do caráter cristão. Confiamos que Jesus transformará nossa vida de acordo com o mesmo caráter, à medida que colocarmos nosso foco Nele. Às vezes queremos que a religião construa esse caráter em nós; mas verdadeiramente, o relacionamento com Jesus é o que realmente faz isso.