Lectionary Calendar
Friday, November 22nd, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
advertisement
advertisement
advertisement
Attention!
StudyLight.org has pledged to help build churches in Uganda. Help us with that pledge and support pastors in the heart of Africa.
Click here to join the effort!
Click here to join the effort!
Bible Commentaries
Comentário Bíblico Enduring Word Enduring Word
Declaração de Direitos Autorais
Esses arquivos devem ser considerados domínio público e são derivados de uma edição eletrônica disponível no site "Enduring Word".
Esses arquivos devem ser considerados domínio público e são derivados de uma edição eletrônica disponível no site "Enduring Word".
Informação Bibliográfica
Guzik, David. "Comentário sobre 1 Corinthians 5". "Comentário Bíblico Enduring Word". https://www.studylight.org/commentaries/por/tew/1-corinthians-5.html. 2024.
Guzik, David. "Comentário sobre 1 Corinthians 5". "Comentário Bíblico Enduring Word". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-13
1 Coríntios 5 – Confrontando a Imoralidade na Igreja
A. O problema é abordado.
1. (1) O pecado de um cristão sem nome em Corinto.
Por toda parte se ouve que há imoralidade entre vocês, imoralidade que não ocorre nem entre os pagãos, ao ponto de um de vocês possuir a mulher de seu pai.
a. Por toda a parte se ouve que há imoralidade entre vocês: O termo imoralidade é a antiga palavra grega “porneia.” Ela se refere genericamente a todos os tipos de atividade sexual fora do matrimônio (incluindo a homossexualidade).
i. Originalmente, “porneia” apenas se referia a buscar por prostitutas; mas antes dos tempos do Novo Testamento, a comunidade judaica usou a palavra para se referir a qualquer tipo de sexo extraconjugal, incluindo a homossexualidade. Este é o sentido dela no Novo Testamento.
ii. Comentaristas sobre a palavra porneia: “As Escrituras por meio dessa palavra compreendem todas as espécies de misturas ilegais.” (Poole) Ela “deve ser entendida em sua maior latitude de significado, implicando todos os tipos de impureza.” (Clarke)
iii. “Porneia” aparece frequentemente em primeiro lugar nas “listas de pecados” no Novo Testamento, mas não porque os cristãos primitivos tinham muitas “travas” com relação ao sexo. Em vez disso, é porque a área do sexo era um dos pontos mais dramáticos onde a ética da cultura grega batia de frente com a ética de Jesus. A imoralidade sexual era um fato da vida aceito para a pessoa comum na cultura grega, mas não devia ser assim entre os seguidores de Jesus.
b. Ao ponto de um de vocês possuir a mulher de seu pai: Aparentemente alguém estava tendo uma relação sexual constante (ou como casados ou morando juntos) com sua madrasta (a mulher de seu pai). A mulher envolvida não deve ser uma cristã, pois ela nem mesmo é mencionada.
i. O verbo possuir é um eufemismo para um relacionamento sexual duradouro, não apenas uma fantasia passageira ou “uma noitada.”
c. Imoralidade que não ocorre nem entre os pagãos: Paulo compreendia que esse tipo de relacionamento incestuoso era considerado tabu mesmo entre os pagãos da cultura deles, ainda assim os cristãos coríntios pareciam aceitar esse comportamento.
i. O antigo escritor romano e estadista Cícero disse que esse tipo de incesto era um crime incrível e praticamente inédito. Verdadeiramente, ele não ocorre nem entre os pagãos.
ii. Deveria ter sido suficiente isso ser declarado um pecado pela Bíblia ( Levítico 18:8, Deuteronômio 22:30 e 27:20); deveria ter sido suficiente que a própria cultura mundana considera isso um pecado, no entanto, os cristãos coríntios não pareciam nem um pouco incomodados por isso.
2. (2) A reação da igreja coríntia ao pecado.
E vocês estão orgulhosos! Não deviam, porém, estar cheios de tristeza e expulsar da comunhão aquele que fez isso?
a. E vocês estão orgulhosos! Não deviam, porém, estar cheios de tristeza: Tão ruim quanto fosse o pecado em si, Paulo estava mais preocupado que os cristãos coríntios pareciam não levar o pecado a sério, e estavam despreocupados (Não deviam, porém, estar cheios de tristeza) com esse comportamento.
i. Anteriormente na carta Paulo lidou principalmente com os problemas “mentais” dos cristãos coríntios: suas ideias equivocadas sobre o poder e obra de Deus e Seus servos. Agora Paulo começa a lidar com os problemas “morais” deles. Mas os dois estão conectados; os problemas morais deles apareceram porque eles não estavam pensando corretamente sobre Deus e Seu mundo.
b. E expulsar da comunhão aquele que fez isso? Claramente, essa foi a solução de Paulo para o problema – tirar este homem notoriamente não arrependido da proteção da comunhão do povo de Deus. Contudo, os cristãos coríntios não estavam fazendo isso. Por que não? Como esse tipo de coisa podia ser permitida?
i. Lembre-se que Corinto era uma cidade notória pela imoralidade sexual e as religiões pagãs não valorizavam pureza sexual. Não era difícil para um coríntio pensar que poderia ser religioso, e ainda assim agir da maneira que quisesse com relação ao sexo. A cultura grega poderia de fato dizer: “Amantes nós mantemos em favor do prazer, concubinas para o cuidado diário do corpo, mas esposas para nos dar filhos legítimos.”
ii. Eles não saberiam que isso era errado por meio do Antigo Testamento? Embora Levítico 18:8 expressamente proíba um homem de ter sexo com sua madrasta (não se envolva sexualmente com a mulher do seu pai), alguns rabinos, como por exemplo o rabino Aquiba, disse que tal relacionamento era permissivo para um gentio convertido ao judaísmo, porque eram uma pessoa completamente nova, e seu relacionamento familiar antigo não contava.
iii. Mais do que tudo, os cristãos coríntios provavelmente permitiam isso em nome da “tolerância.” Eles provavelmente diziam a si mesmos: “Veja como somos amorosos. Aceitamos esse irmão exatamente como ele é. Veja como somos de mente aberta!” Nunca devemos subestimar o que as pessoas permitirão em nome da “mente aberta.”
c. E vocês estão orgulhosos! Não deviam, porém, estar cheios de tristeza: Os cristãos coríntios sentiam orgulho (vocês estão orgulhosos) de sua aceitação deste homem; eles pensavam que isso mostrava algo bom sobre eles! Mas em vez de glorificar, deveriam ficar de luto, tanto pelo homem quanto pelo que eles devem fazer a ele (expulsar da comunhão).
3. (3-5) A prescrição de Paulo.
Apesar de eu não estar presente fisicamente, estou com vocês em espírito. E já condenei aquele que fez isso, como se estivesse presente. Quando vocês estiverem reunidos em nome de nosso Senhor Jesus, estando eu com vocês em espírito, estando presente também o poder de nosso Senhor Jesus Cristo, entreguem esse homem a Satanás, para que o corpo seja destruído, e seu espírito seja salvo no dia do Senhor.
a. Não estar presente fisicamente, estou com vocês em espírito: Quando o Paulo menciona seu espírito estando presente, ele não está falando sobre projeção astral na igreja primitiva. Ele está verdadeiramente representado em seu meio por sua carta, que era uma extensão espiritual válida de sua autoridade apostólica.
i. Em outras palavras, Paulo não tinha que estar lá para exercer sua autoridade; a distância não fazia dele um apóstolo menor.
ii. Paulo empurra forte sua autoridade aqui (já condenei), mas não muito, porque ele reconhece que isso deve ser feito no nome e poder do Senhor Jesus (em nome de nosso Senhor Jesus).
b. Apesar de eu…já condenei: Paulo está desobedecendo o que Jesus disse em Mateus 7:1-5? Afinal, “não julguem para que vocês não sejam julgados!”
i. Paulo não está sendo nem um pouco desobediente. O mandamento de Jesus em Mateus 7:1-5 proíbe o julgamento hipócrita, e julgar os outros por um padrão pelo qual nós mesmos não queremos ser julgados. Paulo está perfeitamente disposto a aplicar os mesmos padrões que ele está aplicando aos cristãos coríntios, a si mesmo.
ii. Alguns julgamentos são permitidos, outros não. “Enquanto cristãos não devem julgar os motivos ou ministérios uns dos outros, certamente é esperado que sejamos honestos sobre a conduta uns dos outros.” (Wiersbe)
c. Entreguem esse homem a Satanás, para que o corpo seja destruído: Como eles poderiam entregar esse homem a Satanás? Colocando-o do lado de fora da igreja, no mundo, que é o “domínio” do diabo. A punição é a remoção de uma proteção espiritual e conforto social, não uma imposição do mal.
i. Deus muitas vezes nos protege de ataques de Satanás, mesmo quando nunca soubemos dos ataques ( Jó 1:10 e Lucas 22:31-32).
ii. O fato de que tantos podem deixar muitas igrejas facilmente mostra o quão fracas aquelas igrejas realmente são. Eles não deveriam disciplinar a pessoa, tirá-la da comunhão? Mas isso também não diz algo sobre um cristão se ele pode negligenciar por vontade própria a reunião da assembleia dos santos – e preferir seu isolamento?
iii. O mandamento de Paulo também serviu o propósito importante de remover qualquer sentimento falso de segurança que o homem pecador poderia ter entre a comunhão dos cristãos. Eles não poderiam simplesmente ignorar seu pecado e deixá-lo ignorá-lo, fingindo que não estava lá. Se o homem se recusasse a confrontar seu pecado, a igreja deve confrontá-lo por ele, pelo bem dele e pelo bem dela.
d. Para que o corpo seja destruído: O propósito de colocar esse homem para fora da proteção espiritual e conforto social da igreja era para que o corpo seja destruído, não o corpo em si, mas sua parte rebelde.
i. Este homem, embora um cristão, estava neste momento entregue aos pecados do corpo. Paulo diz que ao expulsarem-no, o homem será entregue às consequências pecaminosas de seu corpo, e a esperança é que ao se afundar nos resultados de seu pecado, o impulso pecaminoso do corpo nesta área específica será “destruído.”
ii. Como cristãos batalhamos continuamente com a carne, por que embora o homem antigo esteja morto, tendo sido crucificado com Cristo ( Romanos 6:6), a carne continua viva, tendo sido “educada” no pecado pelo homem antigo, o diabo e a cultura mundana à nossa volta. Deus nos chama agora, em parceria com Ele, para fazer ao corpo o que Ele fez sozinho ao homem antigo: crucificá-lo ( Gálatas 5:24). Paulo espera que colocando esse homem para fora da comunhão dos cristãos coríntios o levará a crucificar o corpo com suas paixões e desejos.
iii. As palavras entreguem esse homem a Satanás, para que o corpo seja destruído foram usadas para justificar torturas terríveis durante a Inquisição, mas não é de forma alguma o que Paulo quer dizer. Paulo não está falando sobre destruir o corpo físico do homem, mas abordando o poder espiritual de sua carne pecaminosa.
e. E seu espírito seja salvo no dia do senhor: O objetivo da disciplina é claro – a salvação, não a destruição desse espírito. Embora a conduta desse homem fosse claramente pecaminosa e necessitava correção severa, Paulo não escreve sobre ele como perdido para sempre – o uso efetivo da disciplina da igreja pode ainda o conduzir à salvação.
i. Toda a disciplina na igreja deve ser aplicada nessa atitude de restauração, não condenação. Assim como Paulo também escreveu, se alguém desobedecer ao que dizemos nesta carta, marquem-no e não se associem com ele, para que se sinta envergonhado; contudo, não o considerem como inimigo, mas chamem a atenção dele como irmão ( 2 Tessalonicenses 3:14-15).
ii. “A disciplina da igreja não é um grupo de ‘policiais piedosos’ tentando capturar um criminoso. Em vez disso, é um grupo de irmãos e irmãs de coração partido buscando restaurar um membro errante da família.” (Wiersbe)
f. E seu espírito seja salvo: Paulo não diz que a igreja deveria retirar a salvação do homem pecador. A igreja não concede salvação; certamente não pode tirá-la. Porém existem casos, para o bem do pecador e para o bem da igreja, em que alguém deveria ser expulso da congregação.
i. Alguns chamam isso de “excomungar” ou “desassociar” uma pessoa. Eles devem ser colocados para fora da congregação até que se arrependam. Na cultura da igreja atual, isso raramente leva um pecador ao arrependimento porque ele pode tão facilmente apenas ir para outra igreja e fingir que nada aconteceu em sua igreja antiga. Ou é fácil para eles se fingirem de vítimas e agirem como se sua igreja anterior fosse cruel com eles. Enquanto é verdade que algumas igrejas têm sido cruéis com seus membros e têm expulsado injustamente alguns da congregação, não significa que a igreja nunca deveria praticar os princípios Bíblicos que Paulo ensina aqui. Deve ser feito tanto para o bem da igreja quanto para o bem do pecador.
ii. Então, “estava para acontecer uma reunião da igreja, onde Paulo, espiritualmente presente, entregaria, em nome de Cristo e no exercício do poder milagroso como qual fora investido, o ofensor ao poder de Satanás.” (Hodge)
B. A razão para a pureza na igreja.
1. (6) Um pecado pequeno influencia o grupo inteiro.
O orgulho de vocês não é bom. Vocês não sabem que um pouco de fermento faz toda a massa ficar fermentada?
a. O orgulho de vocês não é bom: De novo, os cristãos coríntios estavam orgulhosos e contentes em ignorar o pecado notório desse homem! Eles achavam que isso mostrava ao mundo todo como eram “amorosos.” Mas você não mostra “amor” a um corpo sendo gentil com um câncer!
i. Podemos corretamente dizer que Paulo estava mais preocupado com o pecado da igreja inteira (especialmente da liderança), do que com o pecado do indivíduo. Ambos são importantes, mas o pecado da igreja é pior.
b. Um pouco de fermento faz toda a massa ficar fermentada: O fermento mencionado não é simplesmente fermento, mas sim uma pitada de sobra de massa da fornada anterior, como ao se fazer pão de fermento. É assim que o pão era comumente fermentado no mundo antigo, e uma leve pitada de massa do pedaço velho podia fazer um novo pedaço de massa crescer e “inchar.” Dessa forma, a obra do fermento foi pensada para ilustrar a obra do pecado e do orgulho. A presença de um pouco pode corromper uma grande quantidade.
i. Nessa perspectiva o mandamento da Páscoa de purificar o fermento tinha um propósito de saúde. Esse método de fermentação usado de semana a semana, aumentava o perigo de infecção ou envenenamento, então, pelo menos uma vez por ano os israelitas começavam da estaca zero.
2. (7-8) Devemos viver em uma perpétua festa de Páscoa.
Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pães sem fermento, os pães da sinceridade e da verdade.
a. Livrem-se do fermento velho: Na festa de Páscoa todo o fermento devia ser removido da casa e nada com fermento podia ser comido por uma semana inteira. Paulo diz que assim como os judeus estavam preocupados em remover todo o fermento de seu meio, a igreja também deveria ter uma preocupação em remover pecadores tão notórios e não arrependidos de seu meio.
b. Cristo, nosso Cordeiro pascal: A conexão de Paulo entre a pureza da Páscoa e a vida cristã não vai longe. Jesus é realmente nosso cordeiro Pascal, de quem o sangue foi derramado para que o julgamento de Deus passe por sobre nós. Então, devemos viver na pureza da qual a Páscoa fala.
i. Nossas vidas cristãs devem ser marcadas pelas mesmas coisas que caracterizam a Páscoa: salvação, libertação, alegria, abundância e pureza do fermento.
c. Sem fermento, como realmente são: O argumento de Paulo é claro e dramático – vocês devem viver sem fermento porque vocês são sem fermento. “Sejam o que vocês são” é a mensagem básica do Novo Testamento para a vida cristã.
i. “A salvação no pecado não é possível, deve ser sempre a salvação do pecado.” (Spurgeon)
d. Da sinceridade e da verdade: Esses são dois fortes parâmetros para o modo de vida cristão.
C. O princípio da separação cristã.
1. (9) Paulo disse-lhes em uma carta anterior para evitar pessoas sexualmente imorais (porneia).
Já lhes disse por carta que vocês não devem associar-se com pessoas imorais.
a. Já lhes disse por carta: Onde está essa carta anterior de Paulo? Os apóstolos escreveram muitas cartas para igrejas que não existem mais. Certamente essas cartas foram inspiradas para falar com aquela igreja específica naquela época específica, mas não com todas as igrejas para sempre. Então, essas cartas não foram preservadas pelo Espírito Santo através da igreja.
b. Associar-se é literalmente “se misturar.” No contexto das relações sociais significa “estar na companhia” ou “se juntar” em uma maneira íntima.
2. (10-13) Paulo esclarece o princípio da separação.
Com isso não me refiro aos imorais deste mundo, nem aos avarentos, aos ladrões ou aos idólatras. Se assim fosse, vocês precisariam sair deste mundo. Mas agora estou lhes escrevendo que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer. Pois, como haveria eu de julgar os de fora da igreja? Não devem vocês julgar os que estão dentro? Deus julgará os de fora. “Expulsem esse perverso do meio de vocês.”
a. Com isso não me refiro aos imorais deste mundo: Paulo não queria que os cristãos coríntios esperassem um comportamento piedoso de pessoas ímpias. Desassociar-se de pecadores em um mundo pecaminoso significaria que nós precisaríamos sair deste mundo.
i. Surpreendentemente, essa é exatamente a abordagem que muitas pessoas têm com santidade e a vida cristã – ir para o mais longe possível do mundo. Esse era todo o espírito por trás do movimento monástico da igreja primitiva e medieval.
b. Aos imorais deste mundo: Ao invés disso, sem aprovar o pecado dos pecadores deste mundo, deveríamos esperar que eles fossem pecadores.
i. Não deveria nos surpreender ou ofender que aqueles que ainda não conhecem Jesus sejam avarentos. A palavra literalmente significa “aqueles que devem ter mais.”
ii. Não deveria nos surpreender ou ofender que aqueles que ainda não conhecem Jesus ainda sejam ladrões (harpax no grego antigo). A palavra descreve aqueles que furtam por meio da violência.
iii. Não deveria nos surpreender ou ofender que aqueles que ainda não conhecem Jesus ajam como caluniadores, descrevendo uma pessoa que é um assassino de caráter.
c. Não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão: Mas os cristãos coríntios deviam esperar comportamento cristão de seus companheiros cristãos, e eles não estavam fazendo isso! Ao invés disso, Paulo comanda que com tais pessoas eles nem devem comer.
i. Na cultura daquela época (e em muitas culturas hoje), comer com alguém é uma expressão de amizade e parceria. Em algumas culturas, se um homem come na sua mesa, você é obrigado a considerá-lo um amigo e um parceiro. Paulo alerta os cristãos coríntios que eles não podem continuar em comunhão cristã com o pecador notório que chama a si mesmo de cristão.
d. Pois, como haveria eu de julgar os de fora da igreja? … Deus julgará os de fora: Infelizmente, cristãos demais estão ocupados julgando os que estão fora da igreja (o que é o trabalho apenas de Deus) e estão negligenciando a pureza dentro da igreja.
e. Não devem vocês julgar os que estão dentro? … “Expulsem esse perverso do meio de vocês”: Os cristãos coríntios estavam falhando ao julgar onde eles deveriam ter julgado. Eles não deveriam ter “piscado” para o pecador notório entre eles, e não deveriam ter considerado a si mesmos “amorosos” por fazer isso.
i. Devemos lembrar as duas razões do porquê era importante lidar com esse homem pecador entre os cristãos coríntios: não apenas pelo bem da pureza na igreja, mas também pelo bem da própria salvação do homem ( 1 Coríntios 5:5).