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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Comentário Bíblico Enduring Word Enduring Word
Declaração de Direitos Autorais
Esses arquivos devem ser considerados domínio público e são derivados de uma edição eletrônica disponível no site "Enduring Word".
Esses arquivos devem ser considerados domínio público e são derivados de uma edição eletrônica disponível no site "Enduring Word".
Informação Bibliográfica
Guzik, David. "Comentário sobre 1 Corinthians 4". "Comentário Bíblico Enduring Word". https://www.studylight.org/commentaries/por/tew/1-corinthians-4.html. 2024.
Guzik, David. "Comentário sobre 1 Corinthians 4". "Comentário Bíblico Enduring Word". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-21
1 Coríntios 4 – Vocês São Glorificados Sem Nós?
A. Como os coríntios deveriam considerar Paulo e os apóstolos.
1. (1-2) Servos e encarregados.
Portanto, que todos nos considerem como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus. O que se requer destes encarregados é que sejam fiéis.
a. Portanto, que todos nos considerem: Paulo pede que ele e os outros apóstolos (nos) sejam considerados pelos coríntios como servos. Paulo tinha um verdadeiro problema com os coríntios; eles tinham a tendência de desprezá-lo e não respeitar sua autoridade apostólica. Com palavras cuidadosamente escolhidas, Paulo mostrará aos coríntios como ter um respeito apropriado – não muito, nem pouco exaltado – por ele e pelos outros apóstolos.
b. Nos considerem como os servos de Cristo: Existem várias palavras diferentes na linguagem do Novo Testamento para descrever um servo. Aqui, Paulo usa a palavra “hyperetas” que descreve um servo subordinado atuando como um homem livre. Ele não usa a palavra mais comum do Novo Testamento para um servo (doulos) que designava um escravo comum.
i. A palavra hyperetas literalmente significa um “sub-remador”, no sentido em que alguém é um remador em um grande navio galé. Então, embora não seja a palavra mais baixa para um servo, certamente não é uma posição de prestígio. Sub-remadores servem a “Cristo o navegador-mestre, ajudando o navio da Igreja a seguir em frente em direção ao porto do céu.” (Trapp)
ii. Morgan descreve esse “sub-remador” como “alguém que age sob direção e não faz perguntas, alguém que faz o que é designado para fazer sem hesitação, e alguém que reporta apenas para Aquele Que está acima dele.”
c. E encarregados: Além de servo, Paulo pede para ser considerado como um encarregado, que era o administrador de uma casa.
i. Em relação ao mestre da casa, o encarregado era um escravo; mas em relação aos outros escravos o encarregado era um mestre.
ii. “O encarregado…era o adjunto do mestre em regular os assuntos da família, provendo comida para a casa, fazendo-a ser servida nas horas e estações apropriadas e em quantidades apropriadas. Ele recebia todo o dinheiro, gastava o que era necessário para o sustento da família e mantinha registros exatos, pois era obrigado em certos momentos a apresentá-los ao mestre” (Clarke)
d. E encarregados dos mistérios de Deus: O que Paulo e os outros apóstolos “gerenciavam” na casa de Deus? Entre outras coisas, eles eram encarregados dos mistérios de Deus. Eles gerenciavam (no sentido de preservar e proteger) e “dispensavam” (no sentido de distribuir) a verdade de Deus.
i. Sempre que Paulo ouvia críticas sobre seu estilo ou maneiras, ele podia simplesmente perguntar: “Eu te dei a verdade?” Como um bom encarregado, isso é com o que ele se importava primeiro.
e. O que se requer destes encarregados é que sejam fiéis: Para encarregados o importante era fidelidade. Eles tinham que ser gerentes eficientes dos recursos do mestre. O encarregado nunca possuía a propriedade ou recurso com o que lidava; ele simplesmente o gerenciava para seu mestre e tinha que gerenciá-lo fielmente.
2. (3-5) Sendo servos de Deus, respondemos apenas a Ele.
Pouco me importa ser julgado por vocês ou por qualquer tribunal humano; de fato, nem eu julgo a mim mesmo. Embora em nada minha consciência me acuse, nem por isso justifico a mim mesmo; o Senhor é quem me julga. Portanto, não julguem nada antes da hora devida; esperem até que o Senhor venha. Ele trará à luz o que está oculto nas trevas e manifestará as intenções dos corações. Nessa ocasião, cada um receberá de Deus a sua aprovação.
a. Pouco me importa ser julgado por vocês: Paulo insiste que a baixa estima deles por ele realmente importava pouco; é o que Deus julga que é importante (o Senhor é quem me julga).
i. Podem ou deveriam, todos os cristãos hoje terem a mesma atitude? Deveríamos ter pouca ou nenhuma preocupação pelo que outros cristãos pensam sobre nós, e apenas dizer o Senhor é quem me julga? Podemos apenas dizer isso no sentido pleno em que Paulo quer dizer, se formos apóstolos. Se os coríntios aqui afirmavam que Paulo não podia julgá-los e que eles simplesmente esperariam pelo julgamento de Deus, Paulo os lembraria de que ele é um pai para eles e tem o direito de corrigir seu comportamento.
b. De fato, nem eu julgo a mim mesmo: Até o que achamos de nós mesmos está geralmente errado. Nós somos quase sempre duros demais ou coniventes demais conosco. Paulo reconhece isso e por isso suspenderá o julgamento até de si mesmo. No final, o Senhor é quem me julga.
c. Embora em nada a minha consciência me acuse, Por isso justifico a mim mesmo: Paulo também reconhece que não está em um estado perfeito de justificação ou inocência apenas porque sua consciência estava limpa. Paulo sabia que sua justiça vinha de Jesus, não de sua própria vida pessoal – embora ele possuísse uma caminhada piedosa.
d. Portanto, não julguem nada antes da hora devida: É como se Paulo estivesse dizendo: “Vocês coríntios agem como juízes de eventos atléticos, qualificados a dar algum troféu e a mandar outros embora como perdedores. Mas Jesus é o único juiz e vocês estão julgando antes dos eventos estarem terminados.”
e. Ele trará à luz o que está ao culto nas trevas e manifestará as intenções dos corações: Quando Jesus julga será segundo os motivos do coração, não de ações externas. Essa é outra razão pela qual o julgamento humano está frequentemente errado, e porque Paulo se sente livre para desconsiderar o julgamento duro dos cristãos coríntios sobre ele.
f. Cada um receberá de Deus a sua aprovação: Paulo sabia que tinha poucos elogios entre os cristãos coríntios, mas isso não o preocupava. Ele sabia que estava chegando um dia em que nosso elogio virá de Deus, não do homem.
B. Uma repreensão sarcástica ao orgulho coríntio.
1. (6) Uma aplicação mais abrangente das palavras de Paulo.
Irmãos, apliquei essas coisas a mim e a Apolo por amor a vocês, para que aprendam de nós o que significa: “Não ultrapassem o que está escrito.” Assim, ninguém se orgulhe a favor de um homem em detrimento de outro.
a. Apliquei essas coisas: Nos primeiros poucos versículos desse capítulo, Paulo falou dos apóstolos como sendo servos e encarregados. Ele não quer dizer isso em um sentido literal, mas em um sentido figurado, para que os cristãos coríntios aprendam uma maneira mais adequada de enxergar os apóstolos.
b. Para que aprendam de nós o que significa: “Não ultrapassem o que está escrito”: Paulo tem esperança de que sua carta ajudará os cristãos coríntios a aprender a manter o seu pensamento Bíblico, e a não usar padrões além da Palavra de Deus para julgá-lo ou a outros apóstolos.
i. Muitas pessoas hoje avaliam um pastor ou um ministro segundo padrões não bíblicos. Eles o julgam em seu humor, valor de entretenimento, aparência ou sua habilidade em marketing e vendas. mas isto é ultrapassar o que está escrito no sentido que Paulo quer dizer aqui.
ii. Em um sentido mais amplo, é uma importante lição: Não ultrapassem o que está escrito. Devemos receber todas as nossas sugestões das Escrituras. Algo costumava ser considerado Bíblico se vinha da Bíblia; hoje, as pessoas dizem que as coisas são “Bíblicas” se elas não conseguem encontrar um versículo que especificamente as condenam. Isso é ultrapassar o que está escrito.
c. Assim, ninguém se orgulhe a favor de um homem em detrimento de outro: Quando os cristãos coríntios usaram padrões não bíblicos para julgar os apóstolos, eles poderiam facilmente gostar de um e odiar o outro segundo padrões ruins. Mas se eles aprendessem a não ultrapassar o que está escrito, eles não ficariam orgulhosamente ao lado de certos apóstolos como 1 Coríntios 3:4 diz que ficaram.
2. (7) Três perguntas para tornar o orgulhoso humilde.
Pois, quem torna você diferente de qualquer outra pessoa? O que você tem que não tenha recebido? E se o recebeu, por que se orgulha, como se assim não fosse?
a. Pois, quem torna você diferente: O estado de orgulho dos cristãos coríntios significava que havia um problema de orgulho. Embora o orgulho estivesse evidente nas panelinhas em torno de diferentes apóstolos, as panelinhas não eram o problema tanto quanto o orgulho era o problema. Paulo se dirige aos corações orgulhosos deles com três perguntas.
b. Quem torna você diferente de qualquer outra pessoa? Se há uma diferença entre nós é por causa do que Deus fez em nós, então não há razão para o orgulho.
c. O que você tem que não tenha recebido? Tudo que temos vem de Deus, então não há razão para o orgulho.
d. Por que se orgulha, como se assim não fosse? Se o que você tem espiritualmente é um dom de Deus, por que você se glorifica nisso como se fosse sua própria realização? Não há razão para esse orgulho de autoglorificação.
i. Essas três perguntas deveriam gerar outras perguntas em meu coração: eu verdadeiramente dou crédito a Deus pela minha salvação? Eu vivo com um espírito de gratidão humilde? Vendo que eu recebi de Deus, o que posso dar a Ele?
ii. Agostino usou este texto frequentemente ao proclamar a depravação total do homem contra os Pelagianos. Ele sabia que isso ensinava que não há nada bom em nós exceto o que recebemos de Deus.
3. (8-13) A repreensão sarcástica de Paulo.
Vocês já têm tudo o que querem! Já se tornaram ricos! Chegaram a ser reis — e sem nós! Como eu gostaria que vocês realmente fossem reis, para que nós também reinássemos com vocês! Porque me parece que Deus nos colocou a nós, os apóstolos, em último lugar, como condenados à morte. Viemos a ser um espetáculo para o mundo, tanto diante de anjos como de homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, mas vocês são sensatos em Cristo! Nós somos fracos, mas vocês são fortes! Vocês são respeitados, mas nós somos desprezados! Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa e trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos. Quando somos amaldiçoados, abençoamos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, respondemos amavelmente. Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo.
a. Vocês já têm tudo o que querem! Já se tornaram ricos! chegaram a ser reis – e sem nós: “Nossa, vocês coríntios parecem ter tudo! Não é engraçado como nós apóstolos não temos nada!”
i. Embora Paulo use sarcasmo forte, seu propósito não é tirar sarro dos cristãos coríntios. Ele quer sacudi-los para fora de seu pensamento orgulhoso e obstinado. “Ele estava rindo deles com uma risada sagrada, porém com total desprezo pelo que eles estavam fazendo.” (Morgan)
b. Gostaria que vocês realmente fossem reis: Não seria ótimo se eles realmente já estivessem reinando? Então Paulo também reinaria com vocês!
c. Deus nos colocou a nós: Invés de ter tudo e ser rico, e reinar como realeza, os apóstolos estavam sendo mostrados em um humilhante espetáculo para o mundo. Os cristãos coríntios se consideravam tão altos enquanto Deus…colocou os apóstolos tão baixos.
i. A imagem de 1 Coríntios 4:9 é ou de um coliseu ou de um desfile de um general Romano conquistador, onde ele mostrava seus exércitos primeiro, os espólios em segundo, e no final de sua procissão, os cativos derrotados que seriam condenados a morrer na arena. Assim como antes de ir para a arena, os gladiadores diziam morituri salutamus (“nós que estamos para morrer te saudamos”), Paulo agora também saúda os cristãos coríntios.
ii. A palavra espetáculo é “theatron” de onde tiramos nossa palavra “teatro.” Quando o Paulo diz viemos a ser um espetáculo para o mundo, ele fala de como os apóstolos foram publicamente humilhados. Esse tipo de humilhação era o maior horror para o orgulho dos cristãos coríntios.
iii. Os cristãos coríntios tinham dois problemas: eles tinham orgulho de sua própria espiritualidade e tinham um pouco de vergonha de Paulo por causa de sua “fraqueza” e estado humilde. Paulo está tentando resolver esses dois problemas.
d. Nós somos loucos por causa de Cristo, mas vocês são sensatos em Cristo! De contraste em contraste, Paulo sarcasticamente mostra o quão louco é para os coríntios pensar que eles são espiritualmente mais privilegiados, abençoados ou dotados, do que os apóstolos.
e. Estamos passando fome, sede: A descrição de Paulo sobre seu próprio ministério foca na privação e humilhação. Estas eram coisas que os cristãos coríntios, em seu orgulho, queriam evitar a todo o custo.
i. Hoje, a igreja está cheia dessa mesma atitude dos cristãos coríntios. Eles estão preocupados com a imagem de sucesso e poder mundanos, e muitos deles desprezavam Paulo e os outros apóstolos porque eles não demonstravam essa imagem. Hoje, não existe uma falta de ministros que querem demonstrar a imagem de sucesso e poder mundanos, e nenhuma falta de cristãos que irão valorizar apenas isso em seu ministro.
f. Trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos: Os coríntios em seu amor pela sabedoria grega, abraçaram a ideia grega de que o trabalho manual era apropriado apenas para escravos. Ofendia-os que um dos apóstolos de Deus realmente trabalharia com suas próprias mãos!
g. Quando caluniados, respondemos amavelmente: Paulo está dizendo que quando eles eram caluniados, os apóstolos estenderiam a mão com bondade para aquele que falou contra eles. Isso também era ofensivo ao ideal grego; eles achavam que um homem era um covarde se não revidasse quando insultado.
h. A escória da Terra: Alguns gregos da antiguidade tinham um costume de atirar certas pessoas inúteis ao mar durante uma época de praga ou fome, enquanto dizendo “Seja nosso lixo!” As vítimas eram chamadas de “sobras” na crença de que iriam apagar a culpa das comunidades.
i. Então Paulo pode ter um sentido duplo aqui quando usa as palavras escória e lixo. Talvez ele tenha querido dizer que é tanto desprezado quanto um sacrifício em favor deles.
i. Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo: É um pouco constrangedor ler a descrição de Paulo do seu ministério enquanto trabalhando em um computador bom e cercado de centenas de livros. Especialmente sabendo o quanto eu assim como a maioria das pessoas, gostaria de ter o respeito e a admiração do mundo.
i. Afinal de contas, pense no currículo de Paulo: jogado de igreja a igreja, expulso de várias cidades, acusado de começar tumultos, raramente apoiado pelo ministério, preso e aprisionado várias vezes. Quem hoje contrataria Paulo como um pastor?
ii. Nosso problema é que muitas vezes queremos um meio-termo: um pouco de popularidade, um pouco de reputação, mas ainda a unção de Deus. Nós queremos o poder sem o custo. Deus nos ajuda a escolher o caminho de Paulo, porque é realmente o caminho de Deus.
C. A advertência de Paulo e um desafio.
1. (14-17) Paulo afirma seu direito de corrigir como um pai.
Não estou tentando envergonhá-los ao escrever estas coisas, mas procuro adverti-los, como a meus filhos amados. Embora possam ter dez mil tutores em Cristo, vocês não têm muitos pais, pois em Cristo Jesus eu mesmo os gerei por meio do evangelho. Portanto, suplico-lhes que sejam meus imitadores. Por essa razão estou lhes enviando Timóteo, meu filho amado e fiel no Senhor, o qual lhes trará à lembrança a minha maneira de viver em Cristo Jesus, de acordo com o que eu ensino por toda parte, em todas as igrejas.
a. Envergonhá-los…adverti-los: Com este sarcasmo mordaz, Paulo sabe que os cristãos coríntios ficariam bem envergonhados. Ele quer que saibam que o propósito dele não foi fazer com que se sentissem envergonhados, mas sim alertá-los de um perigo espiritual significativo – o orgulho.
b. Embora possam ter dez mil tutores: O instrutor era um “paidagogoi”, um guardião ou “guia de escravos” que escoltava os garotos a ir e voltar da escola e que supervisionava a conduta deles em geral.
c. Pois em Cristo Jesus eu mesmo os gerei por meio do evangelho: O instrutor tinha autoridade legitima, mas certamente não como um pai. Paulo tinha uma posição única de autoridade e liderança entre os cristãos coríntios, não só porque ele gerou a própria igreja em Corinto (eu mesmo os gerei por meio do evangelho), mas também por causa de sua autoridade apostólica.
i. Nós não temos autoridade apostólica como essa. Levar alguém a Cristo não te dá autoridade espiritual sobre a vida deles, mas te dá um relacionamento especial.
d. Suplico-lhes que sejam meus imitadores: A primeira reação de muitos dos cristãos coríntios seria provavelmente horror. “Imitar a você, Paulo? você é considerado como um louco, fraco, desonrado; você está com fome e com sede e pobremente vestido, sem teto e surrado; você trabalha duro para se sustentar com trabalho manual. As pessoas olham para você e vem a escória e o lixo do mundo. E você quer que sejamos seus imitadores?”
i. Paulo poderia responder: “Sim, me imite. Não por causa de todas essas dificuldades, mas apesar delas, e frequentemente por causa delas, a glória e poder de Jesus Cristo brilha através de mim.”
ii. Porque eles não tinham a mídia impressa naquela época, Paulo não conseguia simplesmente distribuir Bíblias. As pessoas tinham que aprender o evangelho observando a vida dele. Talvez isso não tenha sido tão ruim, afinal!
e. Estou lhes enviando Timóteo: Timóteo parecia ser o principal “solucionador de problemas” de Paulo, muitas vezes sendo enviado a igrejas problemáticas.
2. (18-21) Com você quer que eu vá visitá-lo?
Alguns de vocês se tornaram arrogantes, como se eu não fosse mais visitá-los. Mas irei muito em breve, se o Senhor permitir; então saberei não apenas o que estão falando esses arrogantes, mas que poder eles têm. Pois o Reino de Deus não consiste de palavras, mas de poder. Que é que vocês querem? Devo ir a vocês com vara, ou com amor e espírito de mansidão?
a. Alguns de vocês se tornaram arrogantes, como se eu não fosse mais visitá-los: Alguns cristãos coríntios eram tão arrogantes que achavam que Paulo tinha medo de visitá-los. Quando eles achavam que Paulo tinha medo deles, os tornava ainda mais orgulhosos em seus corações.
b. Não apenas o que estão falando esses arrogantes, mas que poder eles têm: Aqueles entre os cristãos coríntios que adoravam palavras rebuscadas e sua imagem bem-sucedida tinham a sua própria fala, porém Paulo tinha o verdadeiro poder do evangelho. O teste final de sabedoria é poder; a palavra da cruz não tem apenas o poder de iluminar mentalmente, mas também de salvar moralmente.
i. Arrogantes: Essencialmente, Paulo ameaça estourar a bolha desses sacos de gás inchados (arrogantes).
c. Que é que vocês querem? Paulo deixa para que eles decidam. Qual Paulo eles querem que venha – o Paulo com a vara da correção (usada por pastores parar bater nas ovelhas desobedientes) ou o Paulo com o espírito de mansidão? Não há dúvida que Paulo preferiria vir com gentileza, mas ele deixará essa decisão para os cristãos coríntios.
i. Nesta parte da carta, Paulo enfrentou alguns dos verdadeiros desafios do ministério: como confrontar o pecado sem ser severo demais, ou dar a entender que você está acima do pecado; como fazer as pessoas viverem conforme o evangelho quando elas têm uma opinião alta demais de si mesmos. Isso é um trabalho árduo para se fazer em um coração, e apenas uma grande obra pelo Espírito pode realizá-lo!