Lectionary Calendar
Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 14". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/romans-14.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 14". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-23
As diferenças de opinião prevaleciam até entre os seguidores imediatos de Cristo e seus discípulos. Paulo não tentou eliminá-las. O assentimento forçoso de qualquer doutrina ou a conformidade com os ritos externos sem estar convencido, é hipócrita e infrutífero. As tentativas de produzir a unanimidade absoluta dos cristãos serão inúteis. Que a comunhão cristã não seja perturbada por discórdias verbais. Bom será que nos perguntemos, quando sejamos tentados a desdenhar e inculpar a nossos irmãos, "Não os tem reconhecido Deus?"; e se Ele o fez, "Me atrevo eu a desconhecê-los?".Que o cristão que usa sua liberdade não despreze a seu irmão fraco por ignorante e supersticioso. Que o crente escrupuloso não busque defeitos em seu irmão, porque Deus o aceitou, sem considerar as distinções das carnes. Usurpamos o lugar de Deus quando julgamos assim os pensamentos e intenções do próximo, os quais estão foram de nossa vista. Muito parecido era o caso acerca de guardar os dias. Os que sabiam que todas estas coisas foram terminadas pela vinda de Cristo, não atentavam para as festividades dos judeus.
Porém, não basta com que nossas consciências consintam com o que fazemos; é necessário que seja certificado pela Palavra de Deus. cuide-se de agir contra sua consciência quando duvidar. Somos bons para fazer de nossas opiniões a norma de verdade, para considerar certas coisas que para outros são duvidosas. Deste modo, volta e meia os cristãos se desprezam ou se condenam mutuamente por assuntos duvidosos de pouca importância. O reconhecimento agradecido de Deus, Autor e Doador de todas nossas misericórdias, as santifica e as dulcifica.
Ainda que alguns são fracos e outros são fortes, todos devem, não obstante, estar de acordo em não viver para si mesmos. Ninguém que tenha dado seu nome a Cristo tem permissão para ser egoísta; isso é contrário ao cristianismo verdadeiro. A atividade de nossas vidas não é comprazer a nós mesmos, senão comprazer é o que faz a Cristo o todo em tudo. Embora os cristãos sejam de diferentes forças, capacidades e costumes em questões menores, ainda assim, todos são do Senhor; todos olham a Cristo, o servem e buscam ser aprovados por Ele. Ele é o Senhor dos que estão vivos e os conduz; e aos que estão mortos, os revive e levanta. Os cristãos não devem julgar-se nem desprezar-se uns a outros, porque tanto uns como outros devem render contas daqui a pouco. Uma consideração do crente acerca do grande Dia do Juízo, deveria silenciar os juízos apressados. Que cada homem esquadrinhe seu coração e sua vida; aquele que é estrito para julgar-se e humilhar-se, não é apto para julgar e desprezar a seu irmão. Devemos cuidar-nos de dizer e fazer coisas que possam fazer que outros tropecem e caiam. O um significa um grau menor de ofensa, o outro um maior, os quais podem ser ocasião de pena ou de culpa para nosso irmão.
Cristo trata bondosamente os que têm a graça verdadeira embora sejam fracos nela. Cristo negou-se por nossos irmãos, ao morrer por eles, e nós não nos negaremos a eles, ao resguardá-los de toda indulgência?
Não podemos impedir que as línguas desenfreadas falem mal, mas não devemos dar-lhes a ocasião. Devemos, em muitos casos, negar-nos o que é lícito, quando nosso afazer possa danificar nossa boa fama. Nosso bem costuma provir de que falem mal de nós, porque usamos as coisas lícitas de forma egoísta e nada caritativa. Assim como valoramos a reputação do bem que professamos e praticamos, busquemos aquilo do qual não possa falar-se mal. Justiça, paz e gozo são palavras de enorme significado. Enquanto a Deus, nosso grande interesse é apresentar-nos ante Ele justificados pela morte de Cristo, santificados pelo Espírito de sua graça, porque o justo Senhor ama a justiça. Enquanto aos nossos irmãos, é viver em paz, e amor, e caridade com eles: seguindo a paz com todos os homens. Enquanto a nós mesmos, é o gozo no Espírito Santo; esse gozo espiritual operado pelo bendito Espírito nos corações dos crentes, que respeito a Deus como seu Pai reconciliado, e ao céu como seu lar esperado. A respeito de cumprir com nossos deveres para com Cristo, Ele somente pode fazê-los aceitáveis. São mais agradáveis a Deus os que mais se comprazem nEle; e abundam em paz e gozo do Espírito Santo. São aprovados pelos homens sábios e bons; e a opinião dos outros não deve ser levada em conta.
Muitos que desejam a paz e falam dela em voz alta, não seguem as coisas que fazem a paz. Mansidão, humildade, abnegação e amor, essas são coisas que fazem a paz. Não podemos edificar um sobre outro enquanto brigamos e contendemos. Muitos destroem a obra de Deus em si mesmos pela comida e a bebida; nada destrói mais a alma de um homem que bajular e comprazer a carne, e satisfazer a luxúria; assim outros são prejudicados, por uma ofensa voluntariamente cometida. As coisas lícitas podem tornar-se ilícitas se são realizadas ofendendo o irmão. Isto compreende todas as coisas indiferentes pelas quais um irmão seja conduzido a pecar, ou a encrencar-se; ou que fazem que se debilitem suas graças, seus consolos ou suas resoluções. Você tem fé? Ela se refere ao conhecimento e clareza Enquanto a nossa liberdade cristã. Desfruta a comodidade que dá, mas não perturbes os outros pelo mal uso dela. Tampouco podemos agir contra uma consciência que está com dúvidas. Que excelentes são as bênçãos do Reino de Cristo, que não consiste em ritos e cerimônias externas, senão de justiça, paz e gozo no Espírito Santo! Quão preferível é o serviço de Deus a respeito de todos os outros serviços! Ao servir a Deus não somos chamados a viver e a morrer por nós mesmos, senão por Cristo, ao qual pertencemos e ao qual devemos servir.