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Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 1". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/romans-1.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Romans 1". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-32
A doutrina sobre a qual escreve o apóstolo Paulo estabelece o cumprimento das promessas feitas por meio dos profetas. Fala do Filho de Deus, Jesus o Salvador, o Messias prometido, que veio de Davi Enquanto a sua natureza humana, mas que foi declarado Filho de Deus pelo poder divino que o ressuscitou dentre os mortos. A confissão cristã não consiste no conhecimento conceitual ou o simples assentimento intelectual, e muito menos discussões perversas, senão na obediência. Somente os chamados eficazmente por Jesus Cristo são os levados à obediência da fé.Aqui se expõe:
1) O privilégio dos cristãos amados por Deus e membros desse corpo que é amado.
2) O dever dos cristãos: serem santos; daqui em diante são chamados a serem santos. O apóstolo saúda a estes desejando-lhes graça que santifique suas almas e paz que console seus corações, as que brotam da misericórdia livre de Deus, o Pai reconciliado de todos os crentes, que vem a eles através do Senhor Jesus Cristo.
Devemos demonstrar amor por nossos amigos não somente orando por eles, senão louvando a Deus por eles. Como em nossos propósitos, assim em nossos desejos devemos lembrar-nos de dizer "Se Deus quiser" (Tg 4.15). Nossas jornadas são ou não prosperadas conforme à vontade de Deus. Devemos transmitir prontamente a outrem o que Deus nos tem entregado, regozijando-nos ao comunicar gozo aos outros, especialmente comprazendo-nos em termos comunhão com os que crêem nas mesmas coisas que nós. Se somos remidos pelo sangue, e convertidos pela graça do Senhor Jesus, somos completamente seus, e, por amor a Ele, estamos em dívida com todos os homens para fazer todo o bem que consigamos. Tais serviços são nosso dever.
O apóstolo expressa nestes versículos o propósito de toda a epístola, na qual apresenta uma acusação de devassidão contra toda carne; declara que o único método de liberação da condena é a fé na misericórdia de Deus por meio de Jesus Cristo e, depois, edifica sobre isso a pureza de coração, a obediência agradecida, e os desejos fervorosos de crescer em todas essas graças e temperamentos cristãos que nada, senão a viva fé em Cristo, pode produzir.
Deus é um Deus justo e santo, e nós somos pecadores culpáveis. É necessário que tenhamos uma justiça para comparecer perante Ele; tal justiça existe, foi trazida pelo Messias, e dada a conhecer no evangelho: o método de aceitação pela graça apesar da culpa de nossos pecados. É a justiça de Cristo, que é Deus, a qual provém de uma satisfação de valor infinito. A fé é todo em tudo, no começo e na continuação da vida cristã. Não é da fé às obras como se a fé nos colocara num estado justificado e, depois, as obras nos mantivessem ali, senão sempre é de fé em fé: é a fé que continua adiante, obtendo a vitória sobre a incredulidade.
O apóstolo começa a mostrar que toda a humanidade necessita a salvação do evangelho, porque ninguém pode obter o favor de Deus ou escapar de sua ira por meio de suas próprias obras. Porque nenhum homem pode alegar que tem cumprido todas suas obrigações para com Deus e o próximo, nem tampouco pode dizer sinceramente que tem agido plenamente sobre a base da luz que lhe foi outorgada. A concupiscência do homem é entendida como iniqüidade contra as leis da primeira tábua, e injustiça contra às da segunda. A causa de essa libidinagem é deter com injustiça a verdade. Todos fazem mais ou menos o que sabem que é errado, e omitem o que sabem que é bom, de modo que ninguém pode permitir alegar ignorância. O poder invisível de nosso Criador e a Deidade está tão claramente manifestado nas obras que tem feito que até os idólatras e os gentios ruins ficaram sem escusa. Seguiram tolamente a idolatria e as criaturas racionais trocaram a adoração do Criador glorioso por animais, répteis e imagens sem sentido. Afastaram-se de Deus até perder todo vestígio da verdadeira religião, se não tivesse sido impedido pela revelação do Evangelho. Porque os fatos são inegáveis, quaisquer sejam os pretextos apresentados Enquanto à suficiência da razão humana para descobrir a verdade divina e a obrigação moral ou para governar bem a conduta. Estes mostram simplesmente que os homens desonraram a Deus com as idolatrias e superstições mais absurdas e que se degradaram a si mesmos com os afetos mais vis e as obras mais abomináveis.
A verdade de nosso Senhor se mostra na depravação horrenda do pagão: "que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz". A verdade não era do gosto deles. Todos sabemos quão pronto se confabula o homem contra a prova mais evidente para arrazoar evitando-se crer o que o desgosta. O homem não pode ser levado a uma escravidão maior que a de ser entregue a suas próprias luxúrias. Como os gentios não gostaram de ter a Deus em seu conhecimento, cometeram delitos totalmente contrários à razão e a seu próprio bem-estar. A natureza do homem, seja pagão ou cristão, ainda é a mesma; e as acusações do apóstolos se aplicam mais ou menos ao estado e ao caráter dos homens de todas as épocas, até que sejam levados que submeter-se por completo à fé de Cristo, e sejam renovados pelo poder divino. Nunca houve sequer um homem que não tivesse uma razão para lamentar suas fortes corrupções e seu secreto desgosto pela vontade de Deus. portanto, este capítulo é um chamado a examinar-se a si mesmo, cuja finalidade deve ser a profunda convicção do pecado e da necessidade de ser liberado do estado de condenação.