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Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Filipenses 2

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

versos 1-30

Estas são outras exortações aos deveres cristãos, à unanimidade, à humildade, conforme ao exemplo do Senhor Jesus. A bondade é a lei do Reino de Cristo, a lição de sua escola, o uniforme de sua família.
Mencionam-se diversos motivos para o amor fraternal. Se esperam ou experimentam o benefício das compaixões de Deus para si mesmos, sejam compassivos uns com outros. é o gozo dos ministros ver a unanimidade de sua gente.
Cristo veio a fazer-nos humildes para que não exista entre nós espírito de orgulho. Devemos ser severos com nossas próprias faltas, e rápidos para observar nossos defeitos, mas estar dispostos a favorecer com concessões ao próximo. Devemos cuidar bondosamente dos outros, e não entremeter-nos em assuntos alheios. Não se pode desfrutar de paz interior nem exterior sem humildade.



O exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo é colocado ante nós. Devemos parecer-nos a Ele em sua vida, se desejarmos o benefício de sua morte.
Atentemos para as duas naturezas de Cristo: sua natureza divina e a humana. Sendo na forma de Deus, participou da natureza divina, como o eterno Filho Unigênito de Deus (Jo 1.1), e não estimou que fosse usurpação ser igual a Deus e receber a adoração dos homens que corresponde à Divindade. Sua natureza humana: nela se fez como nós em tudo, exceto no pecado. assim, humilhado por sua própria vontade, desceu da glória que tinha com o Pai desde antes que o mundo fosse.
Comentam-se os dois estados de Cristo, o de humilhação e o de exaltação. Cristo não só assumiu a semelhança e o estilo ou forma do homem, senão o de um de estado humilde; não se manifestou com esplendor. Toda sua vida foi uma vida de pobreza e sofrimentos, mas o passo mais degradante foi morrer a morte de cruz, a morte de um malfeitor e de um escravo; exposto ao ódio e à zombaria do público.
A exaltação foi da natureza humana de Cristo, em união com a divina. Todos devem render homenagem solene ao nome de Jesus, na somente ao som da palavra, senão à autoridade de Jesus. confessar que Jesus Cristo é o Senhor é para a glória de Deus Pai; porque é sua vontade que todos os homens honrem o Filho como honram ao Pai (Jo 5.23). aqui vemos tais motivos para o amor que se nega a si mesmo, que nenhuma outra coisa poderia suprir. Amamos e obedecemos assim ao Filho de Deus?



Devemos ser diligentes no uso de todos os médios que levam a nossa salvação, perseverando neles até o fim, com muito cuidado, não seja que com todas as nossas vantagens não cheguemos. Ocupem-se de sua salvação, porque é Deus quem opera em vocês. Isto nos anima a fazer o mais que pudermos, porque nosso trabalho não será em vão; ainda devemos depender da graça de Deus. a obra da graça de Deus em nós é vivificar e comprometer nossos esforços. A boa vontade de Deus para conosco é a causa de sua boa obra em nós.
Cumpram seu dever sem murmurações. Cumpram-no, e não lhe atribuam defeitos. Preocupem-se por vosso trabalho e não o façam motivo de contenda. Sejam aprazíveis; não dêem ocasião justa de ofensa. Os filhos de Deus devem distinguir-se dos filhos dos homens. quanto mais perversos sejam os outros, mais cuidadosos devemos ser nós para manter-nos sem culpa e inocentes. A doutrina e o exemplo coerente dos crentes iluminará a outros e dirigirá seu caminho a Cristo e à piedade, assim como a luz do farol adverte aos marinheiros que evitem os escolhos e dirige seu rumo ao porto. Tratemos de brilhar assim.
O Evangelho é a palavra de vida, nos dá a conhecer a vida eterna por meio de Jesus Cristo. correr denota fervor e vigor, seguir continuamente para frente; esforço, denota constância e aplicação estreita.
A vontade de Deus é que os crentes estejam com muito regozijo; e os que estiverem felizes por terem bons ministros, têm muita razão para regozijar-se com eles.



Melhor é para nós quando nosso dever se nos torna natural. Certamente, isto deve ser sincero e não somente por pretensão; com o coração disposto e pontos de vista retos. Nossa tradição é preferir nosso próprio mérito, comodidade e seguridade antes que a verdade, a santidade e o dever, mas Timóteo não era assim. Paulo desejava liberdade não para dá-lhe prazeres, senão para fazer o bem.
Epafrodito estava disposto a ir onde os filipenses para que fosse consolado com os que se tinham condoído com ele quando estivera doente. Parece que sua doença foi causada pela obra de Deus. O apóstolo lhes pede que o amem mais por esta razão. É duplamente agradável que Deus restaure nossas misericórdias, depois do grande perigo de perdê-las; e isso deveria torná-las muito mais valiosas.
O dado em resposta à oração deve receber-se com grande gratidão e gozo.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Philippians 2". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/philippians-2.html. 1706.
 
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