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Wednesday, January 22nd, 2025
the Second Week after Epiphany
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Bible Commentaries
Mateus 17

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

versos 1-27

Agora, os discípulos contemplaram algo da glória de Cristo, como do unigênito do Pai. Tinha o propósito de sustentar a fé deles quando tivessem que presenciar sua crucifixão; lhes daria uma idéia da glória preparada para eles, quando fossem transformados por seu poder e fossem feitos como Ele.
Os apóstolos ficaram surpreendidos pela visão gloriosa. Pedro pensou que era mais desejável continuar ali, e não tornar a descer para encontrar-se com os sofrimentos, dos quais tinha tão pouca disposição para ouvir. Nisto não sabia o que dizia. Erramos se esperamos um céu aqui na terra. Sejam quais forem os tabernáculos que nos proponhamos fazer para nós neste mundo, sempre devemos lembrar-nos de pedir permissão a Cristo. ainda não tinha sido oferecido o sacrifício sem o qual as almas dos homens pecadores não podem ser salvas; havia serviços importantes que Pedro e seus irmãos deviam cumprir.
Enquanto Pedro falava, uma nuvem brilhante os cobriu, sinal da presença e glória divina. Desde que o homem pecou, e ouviu a voz de Deus no jardim, as aparências desacostumadas de Deus têm sido terríveis para o homem. Caíram prostrados por terra até que Jesus lhes deu ânimos; quando olharam em volta viram somente seu Senhor como o viam correntemente. Devemos passar por diversas experiências em nosso caminho à glória, e quando regressamos ao mundo depois de participar num meio de graça, devemos ter cuidado de levar a Cristo conosco, para que assim seja nosso consolo saber que Ele está conosco.



O caso dos filhos afligidos deve apresentar-se a Deus com oração fervorosa e fiel. Cristo curou o menino. Embora a gente era perversa e Cristo era provocado, de qualquer jeito atendeu a criança. quando falham todas as outras ajudas e socorros, somos bem-vindos a Cristo, podemos confiar nEle e em seu poder e bondade.
Veja-se aqui um sinal do esforço de Cristo como nosso Redentor. Dá alento aos pais para que levem seus filhos a Cristo, cujas almas estão sob o poder de Satanás. Ele é capaz de sará-los e está tão disposto como poderoso w. não só levai-os a Cristo com oração, senão levem-nos à palavra de Cristo; aos médios pelos quais se derrubam as fortalezas de Satanás na alma.
Bom é que desconfiemos de nós mesmos e de nossa força, mas é desagradável para Cristo quando desconfiamos de qualquer poder derivado dEle ou outorgado por Ele. também havia algo na doença que dificultava a cura. O poder extraordinário de Satanás não deve desalentar nossa fé, senão estimular-nos a um maior fervor ao orar a Deus para que seja aumentada. Nos maravilhamos ao ver que Satanás tinha a possessão corporal deste jovem, desde criança, quando tem a possessão espiritual de todo filho de Adão desde a queda!



Cristo sabia perfeitamente todas as coisas que lhe aconteceriam, mas empreendeu a obra de nossa redenção, o qual demonstra fortemente seu amor. Que humilhação exterior e glória divina foi a vida do Redentor! Toda sua humilhação terminou em sua exaltação. Aprendamos a suportar a cruz, a desprezar as riquezas e as honras mundanas e a estar contentes com sua vontade.



Pedro estava seguro de que seu Mestre estava pronto para fazer o justo. Cristo falou primeiro de dar-lhe provas de que não se podia esconder dEle nenhum pensamento. Nunca devemos renunciar a nosso dever por temor a ofender, mas às vezes devemos negar-nos a nós mesmos em nossos interesses mundanos para não ofender.
Contudo, o dinheiro estava no peixe; unicamente Aquele que conhece todas as coisas podia saber disso, e só o poder onipotente podia levá-lo ao anzol de Pedro.
O poder e a pobreza de Cristo devem mencionar-se juntos. Se formos chamados pela providência a sermos pobres como nosso Senhor, confiemos em seu poder e nosso Deus satisfará toda nossa necessidade, conforme a suas riquezas em glória por Cristo Jesus. na senda da obediência, no curso, talvez, de nossa vocação habitual, como ajudou a Pedro, assim nos ajudará. Caso se apresentar uma emergência repentina, que não estejamos preparados para enfrentar, não recorramos ao próximo sem antes buscar a Cristo.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Matthew 17". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/matthew-17.html. 1706.
 
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