Lectionary Calendar
Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Luke 18". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/luke-18.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Luke 18". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-43
Todo o povo de Deus é povo de oração. Aqui se ensina a fervorosa constância para orar pedindo misericórdias espirituais. O fervor da viúva prevaleceu com o juiz injusto: ela podia temer que se tornasse mais em sua contra; porém nossa oração fervorosa agrada a nosso Deus. ainda até o fim haverá base para a mesma queixa de debilidade da fé.Esta parábola era para convencer a alguns que confiavam em si mesmos como justos e desprezavam o próximo. Deus vê com que disposição e propósito vamos a Ele nas santas ordenanças. O que disse o fariseu demonstra que ele tinha confiança em si mesmo de ser justo. Podemos supor que estava isento de pecados grosseiros e escandalosos. Tudo isso era muito bom e elogiável. Miserável é a condição dos que não alcançam a justiça desse fariseu, embora ele não foi aceito e, por que não? Ia orar no templo, mas estava cheio de si mesmo e de sua própria bondade; não pensava que valia a pena pedir o favor e a graça de Deus. Cuidemo-nos de apresentar orações orgulhosas ao Senhor e de desprezar ao próximo.
A oração do publicano estava cheia de humildade e de arrependimento pelo pecado, e desejo de Deus. sua oração foi breve, mas com um objetivo: Deus, sé propício a mim, pecador. Bendito seja Deus, que temos registrada esta oração curta como oração respondida; e que temos a certeza de que aquele que a disse voltou justificada a casa; assim será conosco sem orarmos como ele por meio de Jesus Cristo. Reconheceu-se pecador por natureza e costume, culpável diante de Deus. Não dependia de nada senão da misericórdia de Deus, somente nela confiava. Glória a Deus é resistir o soberbo e dar graça ao humilde. A justificação é de Deus em Cristo; portanto, o que se condena a si mesmo, não o que se justifica a si mesmo, é justificado ante Deus.
Ninguém é demasiado pequeno, demasiado jovem para ser levado a Cristo. Ele sabe mostrar bondade aos incapazes de fazê-lhe um serviço. A idéia de Cristo é que os pequenos sejam levados a Ele. a promessa é para nós e para nossa descendência; portanto, Ele os receberá bem conosco. Devemos receber seu reino como crianças, não comprá-lo, e devemos considerá-lo um presente de nosso Pai.
Muitos têm muitas coisas elogiáveis em si, mas perecem por falta de uma coisa; este rico não podia aceitar as condições de Cristo que o separariam de seu patrimônio. Muitos que detestam deixar a Cristo, contudo, o deixam. Depois de longa luta com suas convicções e suas corrupções, ganham as corrupções. Lamentam-se muito de não poder servir ambos, mas se devem deixar a um, deixarão a seu Deus, ao seu lucro mundano. A obediência de que se jactam resulta ser puro espetáculo; o amor ao mundo está, de um ou de outro jeito, na raiz disto.
Os homens são dados a falar demais do que deixaram e perderam, do que fizeram e sofreram por Cristo, como fez Pedro. Antes, devemos envergonhar-nos que exista alguma dificuldade para fazê-lo.
O Espírito de Cristo nos profetas do Antigo Testamento testificava de antemão de seus sofrimentos, e da glória que seguiria (1 Pe 1.11). Os prejuízos dos discípulos eram tão fortes que na entendiam literalmente estas coisas. Estavam tão concentrados nas profecias que falavam da glória de Cristo, que esqueceram das que falavam de seus sofrimentos. A gente comete erros porque lêem suas Bíblias parcialmente, e somente gostam das coisas lindas. Somos tão resistentes a aprender a lições dos sofrimentos, a crucifixão e a ressurreição de Cristo como o eram os discípulos aos que lhes disse sobre estes fatos; e, pela mesma razão, o amor próprio e o desejo de objetos mundanos nos fecham o entendimento.
Este coitado cego estava a um lado do caminho, mendigando. Não só era cego, senão pobre, digno símbolo da humanidade que Cristo veio curar e salvar. A oração de fé é guiada pelas alentadoras promessas de Cristo e, baseada nelas, não são em vão. A graça de Cristo deve reconhecer-se com gratidão para a glória de Deus. é para a glória de Deus se seguimos a Jesus, como o farão aqueles cujos olhos sejam abertos. Devemos louvar a Deus por suas misericórdias com o próximo, e pelas nossas. Se desejarmos entender com justiça estas coisas, devemos ir a Cristo, como o cego, rogando fervorosamente que nos abra os olhos, e nos mostre claramente a excelência de seus preceitos e o valor de sua salvação.