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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Luke 16". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/luke-16.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Luke 16". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-31
Qualquer coisa que tenhamos, sua propriedade é de Deus; nós somente temos seu uso conforme o que manda nosso grande Senhor, e para sua honra. Este mordomo esbanjou os bens de seu senhor. Todos somos responsáveis da mesma acusação; não obtemos o proveito devido do que Deus nos tem encomendado. O mordomo não pode negá-lo; deve render contas e ir embora. Isto pode ensinar-nos que a morte virá e nos provará das oportunidades que temos agora. O mordomo ganhará amigos dos devedores e inquilinos de seu senhor, eliminando uma parte considerável da dívida deles com seu senhor. O senhor ao qual se alude nesta parábola não elogiou a fraude, senão a política do mordomo. Somente se destaca neste aspecto. Os homens mundanos, ao escolher seus objetivos são néscios, mas em sua atividade e perseverança são usualmente mais sábios que os crentes. O mordomo injusto não é colocado como exemplo de engano a seu amo, nem para justificar a desonestidade, senão para indicar o cuidado que têm os homens mundanos. Bom seria que os filhos da luz aprendessem sabedoria dos homens do mundo, e seguissem com igual diligência seu melhor objetivo.As riquezas verdadeiras significam bênçãos espirituais; e se um homem gasta em si mesmo ou acumula o que Deus lhe confiou, Enquanto as coisas externas, que prova pode ter de que é herdeiro de Deus por meio de Cristo? As riquezas deste mundo são enganosas e incertas. Convençamo-nos que são ricos verdadeiramente, e muito ricos, os que são ricos em fé, e ricos para com Deus, ricos em Cristo, nas promessas; então acumulemos nosso tesouro no céu e esperemos nossa porção de lá.
Nosso Senhor agrega a esta parábola uma advertência solene: Vocês não podem servir a Deus e ao mundo, pois assim de separados são os dois interesses. Quando nosso Senhor falou assim, os fariseus cobiçosos receberam com desprezo suas instruções, porém Ele os advertiu que o que eles contendiam como se fosse a lei, era uma luta sobre seu significado: isto mostra a nosso num exemplo referido ao divórcio. Existem muitos advogados contumazes e cobiçosos que favorecem a forma de piedade e que são os inimigos mais acérrimos de seu poder, e tratam de pôr os outros em contra da verdade.
Aqui as coisas espirituais estão representadas por uma descrição do estado diferente do bom e o mau neste mundo e no outro. Não se nos diz que o rico obteve sua fortuna por fraude ou opressão, porém Cristo mostra que um homem pode ter uma grande quantidade de riqueza, pompa e prazer deste mundo, e ainda perecer para sempre sob a ira e a maldição de Deus. o pecado deste rico era que somente provia para sim. Aqui há um santo varão nas profundezas da adversidade e angústia que será ditoso para sempre no além. Freqüentemente a sorte de alguns dos santos e servos mais amados de Deus é a de ser afligido grandemente neste mundo. Não se noz diz que o rico lhe fizesse nenhum dano, porém não achamos que se tivesse interessado por ele.
Eis aqui a diferente condição deste pobre santo, e deste rico ímpio, em e depois da morte. O rico no inferno levantou a vista, estando nos tormentos. Não é provável que haja conversações entre os santos glorificados e os pecadores condenados, mas este diálogo mostra a miséria e desesperança, e os desejos infrutíferos aos quais entram os espíritos condenados. Vem o dia em que os que hoje odeiam e desprezam o povo de Deus receberão alegremente a bondade deles, mas o condenado no inferno não terá o menos alívio de seu tormento.
Os pecadores são chamados agora a repensar, mas não o fazem, não querem fazê-lo e acham formas de evitá-lo. Como a gente malvada tem coisas boas somente nesta vida, e na morte são para sempre separados de todo bem, assim a gente santa tem coisas más somente nesta vida, e na morte são para sempre separados delas. Bendito seja Deus que neste mundo não há um abismo insondável entre o estado natural e a graça; podemos passar do pecado a Deus, porém se morremos em nossos pecados, não há saída.
O rico tinha cinco irmãos e teria querido detê-los em seu rumo pecaminoso; que eles chegassem a esse lugar de tormento pioraria sua desgraça, ele havia ajudado a mostrá-lhes o caminho a esse lugar. quantos desejariam agora desdizer-se ou desfazer o que escreveram ou fizeram! Os que desejam que o rogo do rico a Abraão justificasse orar aos santos já mortos, chegam assim tão longe em busca de provas, quando o erro do pecador condenado é tudo o que podem achar como exemplo. Seguro que não há estímulo para seguir o exemplo quando todas suas petições foram feitas em vão.
Um mensageiro desde os mortos não poderia dizer mais que o já falado nas Escrituras. a mesma força da corrupção que irrompe através das convicções da palavra escrita, triunfaria sobre uma testemunha dos mortos. Busquemos a lei e o testemunho (Is 8.19-20), porque essa é a palavra certa da profecia, sobre a qual podemos ter mais certeza (2 Pedro 1.19). as circunstâncias de cada época mostram que os terrores e os argumentos não podem dar o verdadeiro arrependimento sem a graça especial de Deus que renova o coração do pecador.