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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Jude 1". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/jude-1.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Jude 1". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
New Testament (2)
versos 1-25
Os cristãos são chamados do mundo, de seu mal espírito e temperamento; são chamados a pôr-se por acima do mundo, para coisas mais elevadas e melhores, para o céu, para as coisas invisíveis e eternas; chamados do pecado a Cristo, da vaidade à seriedade, da imundícia à santidade; e isto conforme ao propósito e a graça divinos. Se formos santificados e glorificados, toda a honra e a glória devem ser atribuídas a Deus e somente a Ele. Como é Deus quem começa a obra de graça nas almas dos homens, assim é Ele quem a executa e a aperfeiçoa. Não confiemos em nós nem em nossa quota de graça já recebida, senão nEle e somente nEle. A misericórdia de Deus é o manancial e a fonte de todo o bom que temos ou esperamos; a misericórdia, não só para o miserável, senão para o culpável. Depois da misericórdia está a paz, que recebemos do sentido de termos obtido misericórdia. Da paz brota o amor; o amor de Cristo por nós, nosso amor por Ele, e nosso amor fraternal dos uns pelos outros. o apóstolo roga não que os cristãos se contentem com pouco, senão que sua alma e seus associados possam estar cheios destas coisas. Ninguém está excluído da oferta e convite do evangelho, senão os que, obstinada e perversamente, se excluem a si mesmos. Todavia, a aplicação é para todos os crentes, e somente para eles. É para o fraco e para o forte.Os que têm recebido a doutrina desta salvação comum devem contender por ela, eficazmente, não furiosamente. Mentir em favor da verdade é errado; castigar em nome da verdade, não é melhor. Os que têm recebido a verdade devem contender por ela como fizeram os apóstolos; sofrendo com Paixão e valor por ela, não fazendo sofrer aos outros, se eles não aceitam cada noção do que chamamos fé e julgamos importante. Devemos contender eficazmente pela fé, opondo-nos aos que a corrompem ou depravam; os que se infiltram sem ser percebidos; os que se arrastam como serpentes. Eles são os piores ímpios, os que tomam tão atrevidamente a exortação a pecar porque a graça de Deus abundou e ainda abunda tão maravilhosamente, e os que estão endurecidos pela magnitude e plenitude da graça do evangelho, cujo desígnio é livrar o homem do pecado e levá-lo a Deus.
Os privilégios externos, a profissão e a conversão aparente, não podem guardar da vingança de Deus contra os que se desviam, voltando-se à incredulidade e à desobediência. A destruição dos israelitas incrédulos no deserto demonstra que ninguém deve presumir de seus privilégios. Eles tiveram milagres como seu pão diário, e ainda assim pereceram na incredulidade. Um grande número de anjos não se agradou com os lugares que Deus lhes assinou; o orgulho foi a causa principal e direta de sua queda. Os anjos caídos estão reservados para o juízo do grande dia; e os homens caídos querem escapar dele? Com toda certeza que não. Considere-se isto no momento devido. A destruição de Sodoma é uma advertência a toda voz para todos, para que lhe prestemos atenção e fujamos das concupiscências carnais que batalham contra a alma (1 Pe 2.11). Deus é o mesmo Ser puro, justo e santo agora que então. Portanto, tremam e não pequem (Sl 4.4). não descansem em nada que não submeta a alma à obediência de Cristo, porque nada senão a renovação de nossa ama conforme à imagem divina, que opera o Espírito Santo, pode impedir que sejamos destruídos entre os inimigos de Deus. Considere-se o caso dos anjos e note-se que nenhuma dignidade nem valor de criatura serve. Então, como deve tremer o homem que bebe a iniqüidade como se fosse água" (Jó 15.16).
Os falsos mestres são sonhadores; denigram grandemente e ferem penosamente a alma. Estes mestres são de mente perturbada e espírito sedicioso; esquecem que as potestades que existem têm sido ordenadas por Deus (Rm 13.1).
Enquanto à disputa pelo corpo de Moisés, parece que Satanás desejava dar a conhecer o lugar de seu sepulcro aos israelitas para tentá-los a adorá-lo, porém lhe foi impedido e descarregou seu furor com blasfêmias desesperadas. Isto deve lembrar a todos os que discutem, que nunca se façam acusações com linguagem ofensiva. Além disso, daqui aprendam que devemos defender aos que Deus reconhece. Difícil, senão impossível, é achar inimigos da religião cristã que não vivam, nem tenham vivido, em aberta ou secreta oposição aos princípios da religião natural. Aqui são comparados com as bestas, embora freqüentemente se jactam de ser os mais sábios da humanidade. Eles se corrompem nas coisas mais simples e abertas. A falta reside não em seus entendimentos, senão em suas vontades depravadas e em seus apetites e afetos desordenados.
Grande repreensão, embora injusta, é para a religião, que os que a confessem, se oponham a ela de coração e vida. O Senhor redimirá isto a seu tempo e a seu modo, não da forma cega em que os homens arrancam as espigas de trigo junto com o joio. Triste é que os homens que começaram no Espírito terminem na carne. Duas vezes mortos: eles estiveram mortos em seu estado natural caído, mas agora estão mortos de novo pelas provas evidentes de sua hipocrisia. Árvores mortas, por que carregam o solo! Fora com elas, ao fogo! As ondas rugidoras são o terror dos passageiros que navegam, mas quando chegam a porto, o barulho e o terror acabam. Os falsos mestres devem esperar o pior castigo neste mundo e no vindouro. Brilham como meteoros ou estrelas errantes que caem, e depois, afundam na negrura das trevas para sempre.
Não há menção da profecia de Enoque em outra parte da Escritura; contudo, um texto claro da Escritura prova qualquer ponto que devamos crer. Deste descobrimos que a vinda de Cristo a julgar foi profetizada tão ao princípio como foram os tempos anteriores ao dilúvio. O Senhor vem: que tempo glorioso será!
Percebam quão freqüentemente se repete a para "ímpio". Agora, muitos não se referem aos vocábulos pio ou ímpio a menos que seja para zombar até das palavras; mas não é assim na linguagem que nos ensina o Espírito Santo. As palavras duras de uns a outros, especialmente se mal fundamentadas, certamente serão levadas em conta no dia do juízo.
Os homens malvados e sedutores se enraivecem com tôo o que acontece, e nunca estão contentes com seu próprio estado e condição. Sua vontade e sua fantasia são sua única regra e lei. Os que comprazem seus apetites pecaminosos tendem mais a render-se às paixões ingovernáveis. Os homens, desde o começo do mundo, têm declarado a condena que os denunciou. Evitemos os tais. Devemos seguir os homens que somente seguem a Cristo.
Os homens sensuais se separam de Cristo e de sua Igreja, e se unem ao diabo, ao mundo e à carne, com práticas ímpias e pecaminosas. Isto é infinitamente pior que separar-se de qualquer ramo da igreja visível por questão de opiniões ou modos e circunstâncias de governo externo ou da adoração. Os homens sensuais não têm o espírito de santidade, e qualquer que não a tenha, não pertence a Cristo. a graça da fé é santa até o máximo, porque opera por amor, purifica o coração e vence ao mundo pelo qual se distingue da fé falsa e morta. Muito provavelmente prevaleçam nossas orações quando oramos no Espírito Santo, sob sua direção e poder, conforme com a regra de sua palavra, com fé, fervor e anelo; isto é orar no Espírito Santo. A fé na expectativa de vida eterna nos armará contra as armadilhas do pecado: a fé viva desta bendita esperança nos ajudará a mortificar nossas concupiscências.
Devemos vigiar-nos os uns aos outros; fielmente, porém com prudência, para reprovar-nos os uns aos outros, e para dar bom exemplo a todos os que nos rodeiam. Isto deve ser feito com compaixão, diferenciando entre o fraco e o soberbo. Devemos tratar a alguns com ternura. A outros, salvar com temor; enfatizando os terrores do Senhor. Todos os esforços devem realizar-se com aborrecimento decidido dos delitos, cuidando-nos de evitar todo o que conduza à comunhão com eles, o que tenha estado conectado com eles, em obras de trevas, mantendo-nos longe do que é ruim ou parece sê-lo.
Deus é poderoso, e tão disposto como poderoso para impedir que caiamos e para apresentar-nos sem defeito ante a presença de sua glória. Não como uns que nunca tivéssemos falhado, senão como uns que, pela misericórdia de Deus, e os sofrimentos e méritos de um Salvador, tivéssemos sido, em sua grande maioria, justamente condenados faz muito tempo. todos os crentes sinceros lhe foram dados pelo Pai; e de todos os assim dados, Ele não perdeu nenhum, nem perderá a nenhum. Agora, nossas faltas nos enchem de temores, dúvidas e tristeza, porém o Redentor se tem proposto que seu povo seja apresentado sem mácula. Onde não há pecado, não haverá pena; onde há perfeição de santidade, haverá perfeição de gozo. olhemos com maior freqüência Àquele que é capaz de impedir que caiamos, de melhorar e de manter a obra que começou em nós até que sejamos apresentados sem culpa diante da presença de sua glória. Então, nossos corações conhecerão um gozo além do que pode permitir a terra; então Deus também se regozijará por nós e se completará o gozo de nosso compassivo Salvador. Ao que tem formado o plano tão sabiamente, e que o cumprirá fiel e perfeitamente, a Ele seja a glória e a majestade, império e poder, agora e por todos os séculos, amém.