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Sunday, November 24th, 2024
the Week of Christ the King / Proper 29 / Ordinary 34
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Bible Commentaries
João 4

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

versos 1-54

Jesus se dedicou mais a pregar, que era mais excelente, que a batizar (1 Co 1.17). Honraria a seus discípulos utilizando-os para batizar. Nos ensina que o benefício dos sacramentos não depende da mão de quem os ministra.



Havia muito ódio entre samaritanos e judeus. o caminho de Cristo desde a Judéia até a Galiléia passava por Samaria. Não devemos meter-nos em lugares de tentação, senão quando devemos e, então, não devemos permanecer neles, mas apressar-nos a passar por eles.

Aqui temos a nosso Senhor Jesus sujeito à fadiga normal dos viajantes. Assim vemos que era verdadeiro homem. O trabalho cansativo veio com o pecado; portanto Cristo, tendo-se feito maldição por nós, esteve sujeito a ele. Além disso, era pobre e realizou todas suas viagens a pé. Cansado, pois, sentou-se no poço; não tinha um travesseiro onde repousar. Deste modo se sentou, como senta alguém cansado de viajar. Com certeza devemos submeter-nos rapidamente a ser como o Filho de Deus em coisas como essas.

Cristo pediu água à mulher. Ela se surpreendeu porque Ele não demonstrou a ira de sua nação contra os samaritanos. os homens moderados de todas partes são os homens que assombram. Cristo aproveitou a ocasião para ensinar-lhe coisas divinas: converteu a esta mulher demonstrando-lhe suas ignorância e concupiscência e sua necessidade de um Salvador. Se alude ao Espírito com a água viva. Com esta comparação tinha sido prometida a bênção do Messias no Antigo Testamento. As graças do Espírito e suas consolações satisfazem a alma sedenta que conhece sua própria natureza e necessidade.

O que Jesus disse figuradamente, ela o entendeu literalmente. Cristo indica que a água do poço de Jacó dava uma satisfação de breve duração. Não importa quais sejam as águas de consolação que bebamos, teremos sede de novo. Mas o que participa do Espírito de graça, e do consolo do evangelho, nunca estará falto do que lhe dará stf a sua alma. Os corações carnais não olham mais alto que as metas carnais. Dá-me, disse ela, não para que eu tenha a vida eterna -proposta de Cristo-, senão para que não deva mais vir aqui a buscar água.

A mente carnal é muito engenhosa para mudar as convicções e impedir que pressionem, porém nosso Senhor Jesus dirige muito certeiramente a convicção de pecado à consciência dela! A repreendeu severamente por seu presente estado de vida.

A mulher reconheceu que Cristo era profeta. O poder de sua palavra para esquadrinhar o coração e convencer de coisas secretas a consciência é prova de autoridade divina.

Pensar que desaparecem as coisas pelas quais lutamos deveria esfriar nossas contendas. O objeto de adoração continuará sendo o mesmo: Deus, como Pai; porém se dará fim a todas as diferenças sobre o lugar e adoração. A razão nos ensina a considerar a decência e a conveniência nos lugares de nosso serviço de adoração, mas a religião não dá preferência a um lugar a respeito de outro Enquanto à santidade e a aprovação de Deus.

Os judeus tinham, certamente, a razão. Os que obtiveram um certo conhecimento de Deus pelas Escrituras, sabem a quem adoram. A palavra de salvação era dos judeus. chegou a outras nações através deles. Cristo preferiu, com justiça, a adoração judaica antes que a samaritana, mas aqui fala do anterior como de algo que logo terminará. Deus estava a ponto de ser revelado como o Pai de todos os crentes de toda nação. O espírito ou alma do homem, influenciado pelo Espírito Santo, deve adorar a Deus e ter comunhão com Ele. os afetos espirituais, como demonstrados nas orações, súplicas e ações de graças fervorosas, constituem a adoração de um coração reto, no qual Deus se deleita e é glorificado.

A mulher estava disposta a deixar a questão sem decidir até a vinda do Messias, porém Cristo disse: "Eu sou, o que fala contigo". Ela era uma samaritana estrangeira e hostil; o simples fato de falar com ela era considerado como desprestigio para nosso Senhor Jesus. contudo, Ele se revelou a esta mulher com mais plenitude do que tinha feito com qualquer de seus discípulos. nenhum pecado passado pode impedir que sejamos aceitos por Ele, se nos humilharmos diante dEle, crendo nEle como o Cristo, o Salvador do mundo.



Os discípulos se surpreenderam de que Cristo conversasse com uma samaritana, embora sabiam que era por uma boa razão e para um propósito bom. Assim, pois, quando aparecem dificuldades em detalhes na palavra e na providência de Deus, é bom que nos satisfaçamos com que todo o que Jesus Cristo diz e faz está certo.

Duas coisas afetaram à mulher. A magnitude de seu conhecimento: Cristo conhece todos os pensamentos, palavras e ações de todos os filhos dos homens. E o poder de sua palavra: Ele falou com poder de seus pecados secretos. Ela se aferrou daquela parte do discurso de Cristo, que muitos poderiam pensar que ela seria resistente a repetir, porém o conhecimento de Cristo, ao qual somos guiados pela convicção do pecado, é muito provável que seja sadio e salvador.

Eles foram a Ele: os que desejem conhecer a Cristo devem achá-lo onde Ele registre seu nome. Nosso Mestre nos deixou um exemplo para que aprendamos a fazer a vontade de Deus como Ele a fez; com diligência como os que fazem dela sua atividade; com deleite e prazer nela. Cristo compara sua obra com a sega. A sega está determinada e se cuida dela antes que chegue; assim foi com o evangelho. O tempo de colher é tempo de muito trabalho; então, todos devem estar nas lavouras. O tempo da sega é curto e a obra da colheita deve realizar-se então, ou não será feita; assim, pois, o tempo do evangelho é uma temporada que não pode recuperar-se se já passou. Às vezes Deus usa instrumentos muito fracos e improváveis para começar e continuar a boa obra. Nosso Salvador difunde conhecimento em todo um povo ensinando-lhe a uma coitada mulher. Benditos são os que não se ofendem com Cristo. desejam verdadeiramente aprender mais aqueles aos que Deus ensina. Muito agrega ao louvor de nosso amor por Cristo e sua palavra se vencer prejuízos.

A fé deles cresceu. Enquanto a isso, eles creram que Ele era o Salvador não somente dos judeus, senão do mundo. Com essa certeza sabemos que Cristo é verdadeiramente Aquele, e sobre essa base, porque nós mesmos o ouvimos.



O pai era um oficial do rei, mas o filho estava doente. As honras e os títulos não são garantia contra a doença e a morte. Os maiores homens devem ir a Deus, devem tornar-se mendigos. O nobre não se deteve em sua petição até que prevaleceu, mas primeiramente descobriu a fraqueza de sua fé no poder de Cristo. custa convencer-nos de que a distância de tempo e lugar não obstaculizam o conhecimento, a misericórdia nem o poder de só Senhor Jesus.

Cristo deu uma resposta de paz. Se Cristo diz que a alma viva, viverá. O pai seguiu seu caminho, o que demonstrou a sinceridade de sua fé. Satisfeito, não se apressou a voltar a sua casa naquela noite; regressou como quem está em paz com sua consciência. Seus servos saíram a seu encontro com a notícia da recuperação de seu filho. A boa nova sairá ao encontro dos que esperam na palavra de Deus. confirma nossa fé que comparemos diligentemente as obras de Jesus com sua Palavra. E levar a cura à família trouxe a salvação. Assim, pois, experimentar o poder de uma palavra de Cristo pode estabelecer a autoridade de Cristo na alma. Toda a família creu igualmente. O milagre fez que desejassem a Jesus para eles. O conhecimento de Cristo ainda se difunde pelas famílias, e os homens acham saúde e salvação para suas almas.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre John 4". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/john-4.html. 1706.
 
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