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Sunday, December 22nd, 2024
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Bible Commentaries
João 12

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

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versos 1-50

Cristo tinha repreendido a Marta anteriormente porque se esforçava com muito serviço, mas ela não deixou de servir, como alguns que, com belicosidade, vão ao outro extremo quando são achados em falta por exagerar uma coisa; ela continuou servindo, mas dentro do alcance das palavras da graça de Cristo.

Maria deu um sinal de amor a Cristo, que lhe tinha dado verdadeiros sinais de seu amor por ela e por sua família. O Ungido de Deus será nosso Ungido. Como Deus derramou o óleo da alegria sobre Ele, mais ainda que aos seus companheiros, assim nós derramemos o ungüento de nossos melhores afetos sobre Ele.

O pecado néscio é embelezado com um pretexto crível por Judas. Não devemos pensar que os que não fazem o serviço a nosso jeito não o fazem de forma aceitável. O amor ao dinheiro que reina é roubo de coração. A graça de Cristo faz comentários bondosos das palavras e ações piedosas, obtendo o melhor do que está errado, e o máximo do bom. Devem-se aproveitar as oportunidades; e primeiro e com maior vigor as que provavelmente sejam as mais breves.

Confabular-se para impedir o efeito ulterior do milagre, matando a Lázaro, é tanta iniqüidade, malícia e tolice que não se podem entender, salvo pela inimizade acérrima do coração humano contra Deus. eles resolveram que devia morrer o homem que o Senhor havia ressuscitado. O êxito do Evangelho costuma irritar tanto os ímpios que falam e agem como se esperassem triunfar sobre o mesmo Todo Poderoso.



A entrada triunfal de Cristo em Jerusalém é registrada por todos os evangelistas.

Os discípulos não entendem muitas coisas excelentes da palavra e da providência de Deus, na primeira instância de seu conhecimento das coisas de Deus. o entendimento reto da natureza espiritual do Reino de Cristo impede que apliquemos mal as Escrituras que falam a respeito.



O grande desejo de nossa alma será ver a Jesus ao participar nas santas ordenanças, em particular da Páscoa do evangelho; vê-lo como nosso, tendo comunhão com Ele e derivando graça dEle.

O chamado aos gentios magnificou o Redentor. Uma semente de trigo não produz a menos que seja sepultada. Assim Cristo poderia ter possuído somente sua glória celestial sem tornar-se homem. Ou, depois de ter assumida a natureza humana, poderia ter entrado sozinho no céu, por sua justiça perfeita, sem sofrimentos nem morte; mas então, nenhum pecador da raça humana teria podido ser salvo. A salvação de nossas almas até agora e daqui em diante até o final do tempo, deve-se à morte desse grão de trigo. Busquemos se Cristo é em nós a esperança de glória; roguemos-lhe que nos faça indiferentes aos esforços triviais desta vida, para que sirvamos o Senhor Jesus com mente disposta, e para seguir seu santo exemplo.



O pecado de nossas almas foi a angústia da alma de Cristo quando empreendeu nossa redenção e salvação, fazendo de sua alma a oferta pelo pecado. Cristo estava disposto a sofrer, mas orou pedindo ser salvado de sofrer. A oração pedindo ser livrado da tribulação pode concordar bem com a paciência que há trás eles, e com a submissão à vontade de Deus neles. Nosso Senhor Jesus decidiu satisfazer a honra de Deus injuriado, e o fez humilhando-se a si mesmo. A voz do Pai desde o céu, que o tinha declarado seu amado Filho, em seu batismo e na transfiguração, se ouviu proclamando que havia glorificado seu nome e que o voltaria a glorificar.

Reconciliando o mundo com Deus pelo mérito de sua morte, Cristo rompeu o poder da morte, e lançou fora a Satanás como destruidor. Levando o mundo a Deus pela doutrina de sua cruz, Cristo quebrantou o poder do pecado e expulsou a Satanás como enganador. A alma que estava distanciada de Cristo é levada a amá-lo e a confiar nEle. Agora Jesus ia para o céu, e levaria para lá os corações dos homens. Há poder na morte de Cristo para atrair as almas a Ele. Temos ouvido do evangelho o que enaltece a livre graça, e também temos ouvido o que chama ao dever; devemos aceitar ambos de todo coração sem separá-los.



A gente tirou noções falsas das Escrituras porque passaram por alto as profecias que falam dos sofrimentos e da morte de Cristo. nosso Senhor os advertiu que a luz não seguiria com eles por muito tempo mais, e os exortou a caminhar nela antes que a escuridão os alcançasse. Os que desejam andar na luz devem crer nela e seguir as instruções de Cristo. mas os que não têm fé, não podem contemplar o que se apresenta em Jesus, levantado na cruz, e são alheios a sua influência, como o dá a conhecer o Espírito Santo; acham milhares de objeções para escusar sua incredulidade.



Observe-se o método de conversão aqui implicado. Os pecadores são levados a ver a realidade das coisas divinas e a ter um certo conhecimento delas; para que se convertam e se tornem verdadeiramente do pecado a Cristo, como sua Alegria e Porção. Deus os curará, os justificará e santificará; perdoará seus pecados, que são como feridas que sangram, e mortificará as corrupções, que são como doenças que espreitam.

Veja-se aqui o poder do mundo para amortiçar a convicção de pecado, levando em conta o aplauso ou a censura dos homens. o amor ao elogio dos homens, como subproduto do bom, fará hipócrita ao homem quando a religião está de moda e por ela se obtém mérito; o amor ao elogio dos homens, como princípio vil do mau, fará um apóstata do homem quando a religião caia em desgraça e se perca o mérito por ela.



Nosso Senhor proclamou publicamente que todo aquele que cresse nEle, como seu discípulo verdadeiro, não acreditaria somente nEle, senão no Pai que o enviou. Contemplando em Jesus a glória do Pai, aprendemos a obedecer, amar e confiar nEle. Olhando diariamente Àquele que veio como Luz ao mundo, somos liberados crescentemente das trevas da ignorância, do erro, do pecado e da miséria; aprendemos que o mandamento de Deus nosso Salvador é vida eterna, embora a mesma palavra selará a condenação de todos os que a desprezam ou a rejeitam.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre John 12". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/john-12.html. 1706.
 
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