Lectionary Calendar
Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre James 5". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/james-5.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre James 5". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-20
Os transtornos públicos são os mais penosos para os que vivem no prazer e são seguros e sensuais embora todos os níveis sofram profundamente em tais momentos. Todos os tesouros idolatrados perecerão logo, salvo que sejam levantados em juízo contra seus possuidores. Cuidem-se de defraudar e oprimir, e evitem até a aparência do mal. Deus não nos proíbe usar o prazer lícito, porém viver no prazer, especialmente no prazer pecaminoso, é um pecado que provoca. Não danifica as pessoas o não se equipar para preocupar-se pelos interesses de suas almas, mas dar-se o gosto nos apetites carnais?O justo pode ser condenado e morto, porém quando o tal sofre por parte de opressores, Deus o percebe. Por sobre todos seus outros delitos, os judeus tinham condenado e crucificado ao Justo que veio a eles, a Jesus Cristo, o Justo.
Pense no que espera uma colheita de grão, e não esperará você uma coroa de glória? Se for chamado a esperar um pouco mais que o camponês, não será que existe algo mais valioso que esperar? Em todo sentido vem-se aproximando a vinda do Senhor e todas as perdas, privações e sofrimentos de seu povo serão recompensados. Os homens contam como longo o tempo porque o medem segundo suas próprias vidas, porém todo o tempo é como nada para Deus; é como um instante. Uns quantos anos parecem séculos às criaturas de curta vida; mas a Escritura, que mede todas as coisas pela existência de Deus, reconhece que milhares de anos são como alguns dias.
Deus fez coisas no caso de Jó para mostrar claramente que Ele é muito compassivo e de tenra misericórdia. Isto não se vê durante seus problemas, mas viu-se o resultado; e agora os crentes encontram um final feliz para suas provações. Nossa felicidade eterna está segura se confiarmos nEle: todo o resto é pura vaidade que logo será terminada para sempre.
Condena-se o pecado de jurar; mas quantos tomam com leviandade o jurar profano corriqueiro! Tais juramentos lançam desprezo expresso contra o nome e a autoridade de Deus. Este pecado não produz ganho, prazer nem fama, mas mostra uma inimizade contra Deus que não é necessária nem dá proveito. Mostra que o homem é inimigo de Deus, por mais que pretenda chamar-se com seu nome, ou participar às vezes nos atos de adoração. Mas o Senhor não considerará inocentes os que tomam Seu nome em vão.
No dia da aflição nada é mais oportuno que a oração. Então o espírito está mais humilhado e o coração, quebrantado e amolecido. É necessário exercer fé e esperança nas aflições; e a oração é o médio estabelecido para obter e incrementar essas graças.
Atente que a salvação do doente não se atribui à unção com óleo, senão à oração. Num momento de enfermidade, não é a oração fria e formal a que é eficaz, senão a oração de fé. a grande coisa que devemos rogar de Deus para Bom-Negócio e os outros no tempo da doença é o perdão dos pecados. Que nada se faça para estimular a ninguém a demorar, com a errada noção de que uma confissão, uma oração, uma absolvição e a exortação de parte de um ministro, ou o sacramento, consertarão todo no último momento, quando se têm descuidado os deveres da vida piedosa. A confissão mútua de nossas faltas ajudará muito à paz e ao amor fraternal. Muito serve quando uma pessoa justa, um crente verdadeiro, justificado em Cristo e por sua graça, que anda diante de Deus em santa obediência, apresenta uma oração fervorosa eficaz, colocada em seu coração pelo poder do Espírito Santo, a qual produz afetos e expectativas de fé, e assim guia com fervor a pedir as promessas de Deus em seu trono de misericórdia.
O caso de Elias demonstra o poder da oração. Não devemos olhar para o mérito do homem quando oramos, senão a graça de Deus. não basta dizer uma oração, senão que devemos pedir na oração. Os pensamentos devem permanecer fixos, os desejos devem ser firmes e ardorosos, e as graças devem ser exercidas. Este caso do poder da oração dá ânimos a todo cristão para orar eficazmente. Deus nunca disse a ninguém da semente de Jacó: "Busquem em vão meu rosto". Ainda que possa parecer que não é um grande milagre de Deus ao responder nossas orações, ainda há muita graça.
Não é característica do homem piedoso ou sábio jactar-se de estar livre de erro ou negar-se a reconhecer uma falha. Existe um erro doutrinário no fundo de todo erro prático. Habitualmente ninguém é mau se não se basear num princípio mau.
A conversão é fazer tornar o pecador do erro de seu caminho, e não só de uma parte a outra ou de uma noção a outra, nem de um modo de pensar a outro. Não há forma de ocultar eficaz e definitivamente o pecado, senão abandonando-o. Muitos pecados são impedidos por um converso; também pode fazer assim em outros sobre os quais possa ter influência. A salvação de uma alma é de importância infinitamente maior que preservar a vida de multidões ou fomentar o bem-estar de todo um povo. Tenhamos presente estas coisas em nossas diversas etapas, sem esquivar a dor ao serviço de Deus, e o tempo provará que nosso trabalho no Senhor não é em vão. Ele tem estado multiplicando o perdão por seis mil anos e ainda sua livre graça não está cansada nem se tem esgotado. Certamente a misericórdia divina é um oceano que sempre está cheio e sempre flui. Que o Senhor nos dê uma parte de esta abundante misericórdia por meio do desígnio de Cristo e da santificação do Espírito.