Lectionary Calendar
Sunday, November 24th, 2024
the Week of Christ the King / Proper 29 / Ordinary 34
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre 2 Thessalonians 2". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/2-thessalonians-2.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre 2 Thessalonians 2". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-17
Se surgirem erros entre os cristãos, devemos corrigi-los; e os homens bons terão cuidado em suprimir os desacertos que surgem de entender errado suas palavras e ações. Temos um adversário astuto que está vigiando para fazer o mal e fomentar erros até pelas palavras da Escritura. qualquer que seja a incerteza que tenhamos ou quaisquer sejam os equívocos que surjam sobre o tempo da vinda de Cristo, a própria vinda é iminente. Esta tem sido a fé e a esperança de todos oração cristãos em todas as idades da Igreja; foi a fé e a esperança dos santos do Antigo Testamento. Todos os crentes serão reunidos em Cristo para estarem com Ele e serem felizes em sua presença para sempre. Devemos crer firmemente na segunda vinda de Cristo, mas os Tessalonicenses estavam diante do perigo de questionar a verdade ou certeza do assunto mesmo, por estarem errados Enquanto ao tempo. As falsas doutrinas são como os ventos que movem a água daqui para lá e inquietam as mentes dos homens que são tão instáveis como a água. Basta com que nós saibamos que o nosso Senhor virá e recolherá a todos seus santos com Ele.É dada uma razão pela qual eles não deviam esperar a vinda de Cristo como imediata. primeiro deveria acontecer uma grande queda, a que ocasionaria o levantamento do anticristo, o homem do pecado. houve grandes debates acerca de quem ou que se entende por este homem de pecado e filho da perdição. O homem de pecado não somente pratica o pecado; Tm promove e comanda o pecado e a maldade nos outros; é o filho da perdição porque está dedicado à destruição certa, e é o instrumento para destruir a muitos, de corpo e alma. como Deus esteve no templo antigo e ali o adoravam, agora está em sua Igreja e com ela; da mesma forma, o anticristo aqui mencionado é um usurpador da autoridade de Deus sobre a Igreja cristã, e reclama honras divinas.
Algo incomoda ou retém ao homem de pecado. supunha-se que fosse o poder do império romano, ao que o apóstolo não menciona claramente nessa época. A corrupção da doutrina e a adoração entraram gradativamente, e a usurpação do poder foi gradual; assim prevaleceu o mistério da iniqüidade. A superstição e a idolatria foram promovidas por uma pretendida devoção e se fomentaram o fanatismo e a perseguição pelo pretendido zelo por Deus e sua glória. Então o mistério da iniqüidade somente estava começando; quando ainda viviam os apóstolos, havia pessoas que pretendiam zelo por Cristo, porém que realmente se opunham a Ele.
A queda ou ruína do estado anticristão está declarada. A pura palavra de Deus, com o Espírito de Deus, denunciará este mistério de iniqüidade, e em seu devido momento será destruído pelo resplendor da vinda de Cristo.
Falsificam-se sinais e prodígios, visões e milagres, porém são sinais falsos que sustentam doutrinas falsas; fazem prodígios mentirosos ou somente milagres simulados para enganarem a gente; são notórias as obras diabólicas que o estado anticristão tem estado sustentando.
Descrevem-se as pessoas que são seus súbditos voluntários. O pecado deles é este: não amaram a verdade, e portanto, não acreditaram nela; agradaram-se com noções falsas. Deus os deixa entregues a si mesmos, então seguem certamente o pecado, e os juízos espirituais aqui, e os castigos eternos no além.
Estas profecias chegaram a cumprir-se em grande medida, e confirmam a verdade das Escrituras. Esta passagem concorda exatamente com o sistema do papado que prevalece na igreja romana, e sob os papas romanos. Contudo, apesar que o filho da perdição tenha sido revelado, embora se opôs e se exaltou por acima de todo o que se chama Deus, ou que é adorado, tenha falado e agido como se fosse um deus na terra, e tenha proclamado seu orgulho insolente, e respaldado suas ilusões com milagres mentirosos e toda classe de fraudes, ainda o Senhor não o tem destruído por completo com o fulgor de Sua vinda, porque ainda restam por cumprir-se estas e outras profecias antes que chegue o final.
Quando ouvimos da apostasia de muitos é grande consolo e gozo que haja um remanescente conforme com a eleição da graça que persevera e perseverará; devemos regozijar-nos especialmente se temos razão para esperar estar entre esse número. A preservação dos santos se deve a que Deus os ama com amor eterno desde o começo do mundo. O fim e os médios não devem separar-se. A fé e a santidade devem unir-se assim como a santidade e a felicidade. O chamado externo de Deus é pelo evangelho; e este é efetivado pela obra interior do Espírito. A crença na verdade leva o pecador a confiar em Cristo, e assim a amá-lo e obedecê-lo; estão selados pelo Espírito Santo sobre seu coração. Não temos prova certa de que algo a mais tenha sido entregue pelos apóstolos fora do que achamos contido nas Escrituras. Aferremo-nos firmemente às doutrinas ensinadas pelos apóstolos e rejeitemos todos os agregados e as vãs tradições.
Podemos e devemos dirigir nossas orações não só ao Deus Pai por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, senão também a nosso Senhor Jesus Cristo mesmo. devemos orar em seu nome a Deus, não somente como seu Pai, senão como nosso Pai nEle e por meio dEle. Manancial e fonte de todo bem que temos ou esperamos é o amor de Deus em Cristo Jesus. existem boas razões para grandes bênçãos, porque os santos têm uma boa esperança por meio da graça. A graça e a misericórdia gratuita de Deus são o que eles esperam e nas que fundamentam suas esperanças, e não em algum valor ou mérito deles. Quanto maior prazer tenhamos na palavra, as obras e os caminhos de Deus, mais provavelmente seremos preservados nelas; todavia, se vacilarmos na fé e se tivermos uma mente que duvida, oscilando e tropeçando em nosso dever, não será raro que sejamos estranhos aos gozos da religião.