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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre 1 Timothy 6". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/1-timothy-6.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre 1 Timothy 6". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-21
Os cristãos não deviam supor que o conhecimento religioso ou os privilégios cristãos lhes davam direito de desprezar os amos pagãos ou de desobedecer as ordens lícitas ou a expor as faltas dos outros. os que desfrutavam do privilégio de viver com amos crentes, não deviam deixar o respeito e a reverência devidos porque fossem iguais nos privilégios religiosos; antes, deviam servir com dupla diligência e alegria por sua fé em Cristo e como participes de sua salvação gratuita.Não devemos reconhecer como íntegras outras palavras senão as de nosso Senhor Jesus Cristo; a estas devemos dar consentimento sincero. Habitualmente os que menos sabem são os mais orgulhosos, porque não se conhecem a si mesmos. Daí provêm a inveja, a discórdia, os impropérios, as mas suspeitas, as disputas sobre sutilezas e coisas nada claras, entre os homens de mentes carnais corruptas, ignorantes da verdade e de seu poder santificador, e que procuram uma vantagem mundana.
Aqueles que fazem do cristianismo um comércio para servirem seus interesses neste mundo serão desenganados, mas os que o considerem como sua vocação, acharão que têm a promessa da vida presente, e da vindoura. O piedoso certamente será feliz no outro mundo; e tem suficiente se está contente com sua condição neste mundo; toda a gente verdadeiramente piedosa está contente. Quando estejamos nos problemas maiores, não poderemos estar mais pobres que quando viemos a este mundo; um sudário, um ataúde e um túmulo é tudo que pode ter o homem mais rico do mundo com toda sua riqueza. Se a natureza se contentar com pouco, a graça deve contentar-se com menos. As coisas necessárias da vida limitam os desejos do cristão verdadeiro, e com elas deve conformar-se.
Aqui vemos o mal da cobiça. Não se diz que são os ricos, senão os que querem enriquecer-se, os que depositam sua felicidade na riqueza e estão ansiosos e decididos a obtê-la. Os que são assim dão a Satanás a oportunidade para tentá-los, guiando-os a usarem médios desonestos e más costumes para aumentar seus lucros. Além disso, os conduz a tantas ocupações e a tal pressa nos negócios que não deixam tempo nem inclinação para a religião espiritual; os conduz a conexões que os levam ao pecado e à tolice. A que pecados são conduzidos os homens por amor do dinheiro! A gente pode ter dinheiro e não amá-lo, porém se o amam isto os empurrará a todo mal. Toda classe de iniqüidade e vício, de uma ou de outra forma, nascem do amor pelo dinheiro. Não podemos olhar ao nosso redor sem perceber muitas provas disto, especialmente numa época de prosperidade material, grandes gastos e profissão relaxada.
Não convém aos homens, em especial aos homens de Deus, pôr o coração nas coisas deste mundo; os homens de Deus devem sentir-se transportados com as coisas de Deus. Devem ter um conflito com a corrupção, com as tentações e com as potestades das trevas. A vida eterna é a coroa proposta para estimular-nos. Somos chamados a aferrar-nos a isso.
Deve indicar-se especialmente ao rico quais são os perigos e deveres relacionados com o uso apropriado da riqueza, mas quem pode ter esta classe de encargo sem estar, ele mesmo, por acima do amor às coisas que pode comprar a riqueza?
A manifestação de Cristo é segura, mas não nos corresponde conhecer a data. Os olhos mortais não toleram o resplendor da glória divina. Ninguém pode aproximar-se dEle a menos que se dê a conhecer aos pecadores em Cristo e por meio de Cristo. A Deidade é aqui adorada sem distinção de Pessoas, porque todas as coisas se dizem apropriadamente do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Deus nos é revelado somente na natureza humana de Cristo e através dela, como o Unigênito Filho do Pai.
Ser rico neste mundo é totalmente diferente de ser rico para com Deus. nada é mais incerto que a riqueza mundana. Os ricos devem entender que Deus lhes dá suas riquezas e que Ele pode dá-las só para desfrutá-las ricamente; porque muitos têm riquezas mas as desfrutam erradamente, por não terem coração para usá-las. Qual é o melhor valor da fortuna, aparte de dar a oportunidade de fazer o bem maior? Mostrando fé em Cristo pelos frutos do amor, lancemos mão da vida eterna, quando o descuidado, o cobiçoso e o ímpio alçam seus olhos nos tormentos. O conhecimento que se opõe à verdade do Evangelho não é ciência verdadeira nem conhecimento real, ou de sê-lo, aprovaria o evangelho e lhe daria seu assentimento. Os que colocam a razão por acima da fé, correm o risco de deixarem a fé. a graça inclui todo o que é bom, e a graça é uma primícia, um começo da glória; onde quer que Deus dê graça, dará glória.