Lectionary Calendar
Thursday, November 21st, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre 1 Corinthians 15". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/1-corinthians-15.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre 1 Corinthians 15". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
New Testament (2)
versos 1-58
A palavra ressurreição indica, habitualmente, nossa existência além do túmulo. Não acha um rasgo da doutrina do apóstolo em todos os ensinamentos dos filósofos. A doutrina da morte e ressurreição de Cristo é o fundamento do cristianismo. Se nos for tirada, afundariam de imediato todas nossas esperanças de eternidade. Por sustentar com firmeza esta verdade os cristãos suportam o dia da tribulação, e se mantêm fiéis a Deus. Cremos em vão, a menos que nos mantenhamos na fé do evangelho. Esta verdade é confirmada pelas profecias do Antigo Testamento; muitos viram a Cristo depois que ressuscitou. Este apóstolo foi altamente favorecido, porém sempre teve uma baixa opinião de si mesmo, e a expressava. Quando os pecadores são feitos santos pela graça divina, Deus faz que a lembrança dos pecados anteriores os faça humildes, diligentes e fiéis. Atribui à graça divina tudo o que era valioso nele. Embora não ignorem o que o Senhor tem feito por eles, neles e por meio deles, quando olham toda sua conduta e suas obrigações, os verdadeiros crentes são guiados a sentir que ninguém é tão indigno como eles. Todos os cristãos verdadeiros crêem que Jesus Cristo, e este crucificado, e ressuscitado dentre os mortos, é a soma e a substância do cristianismo. Todos os apóstolos concordam neste testemunho; por esta fé viveram e nesta fé morreram.Tendo mostrado que Cristo foi ressuscitado, o apóstolo contesta aos que dizem que não haverá ressurreição. Não haveria justificação nem salvação se Cristo não tiver ressuscitado. Se Cristo estiver ainda entre os mortos, não deveria a fé em Cristo ser vã e inútil? A prova da ressurreição do corpo é a ressurreição de nosso Senhor. Ainda os que morreram na fé teriam perecido em seus pecados se Cristo não tivesse ressuscitado. Todos os que crêem em Cristo têm esperança nEle, como Redentor; esperança de redenção rei salvação por Ele, porém se não houvesse ressurreição, ou recompensa futura, a esperança deles nEle seria somente para esta vida. Estariam em pior condição que o resto da humanidade, especialmente na época e nas circunstâncias nas que escreveu o apóstolo, porque naquele então os cristãos eram odiados e perseguidos por todos os homens. Mas não é assim; eles, de todos os homens, desfrutam bênçãos firmes em meio de todas suas dificuldades e provas, ainda nos tempos da perseguição mais forte.
A todos os que por fé se unem a Cristo, por sua ressurreição se assegura a deles própria. Como pelo pecado do primeiro Adão todos os homens se fizeram mortais, porque todos obtiveram sua mesma natureza pecaminosa, assim, por meio da ressurreição de Cristo todos os que são feitos participes do Espírito, e da natureza espiritual, reviveremos e viveremos por sempre.
Haverá uma ordem na ressurreição. O mesmo Cristo foi a primícia; em sua vinda ressuscitará seu povo redimido antes que os outros; afinal, também os ímpios serão ressuscitados. Então, será o fim do estado presente das coisas. Se quisermos triunfar nessa solene e importante ocasião, devemos submeter-nos agora a seu reinado, aceitar sua salvação e viver para sua glória. Então, nos regozijaremos ao completar-se sua empresa, para que Deus receba toda a glória de nossa salvação, para que lhe sirvamos por sempre, e desfrutemos de seu favor.
Que farão os que se batizam pelos mortos, se de forma nenhuma os mortos ressuscitam? Talvez aqui se use o batismo como uma figura de aflições, sofrimentos e martírio, como em Mt 20.22-23. Que é, ou que será dos que sofreram muitos danos graves e até perderam sua vida por esta doutrina da ressurreição, se os mortos não ressuscitam de jeito nenhum?
Qualquer seja o significado, sem dúvida os coríntios entendiam o argumento do apóstolo. Para nós resulta evidente que o cristianismo seria uma confissão néscia, se não nos propuser esperanças além desta vida, pelo menos em tempos de perigo, como nos primeiros tempos, e com freqüência desde então.
É lícito e adequado que os cristãos se proponham vantagens para si mesmos por sua fidelidade com Deus; e dar nosso fruto para santidade, e nosso fim seja a vida eterna. Mas não devemos viver como bestas, porque não morremos como elas. Deve ser a ignorância sobre Deus o que leva a alguém a não crer na ressurreição e na vida futura. Os que reconhecem um Deus e uma providência, e observam quão injustas são as coisas na vida atual, quão amiúde se dão mal os melhores homens, não podem duvidar de um estado ulterior no qual todo será endireitado. Não nos ajuntemos com os ímpios, mas advirtamos a todos os que nos rodeiam, especialmente às crianças a aos jovens, que os evitem como a peste. Despertemos à justiça, e não pequemos.
1) Como ressuscitarão os mortos, isto é, por que meios? Como podem ressuscitar?
2) Enquanto aos corpos que ressuscitarão, terão a mesma forma, estatura, membros e qualidades?
A primeira objeção é dos que se opõem à doutrina, a segunda dos curiosos. A resposta para a primeira é: será efetuada pelo poder divino; esse poder que todos vem operar de forma parecida, ano após ano, na morte e no reviver do trigo. Néscio é questionar ao onipotente poder de Deus para ressuscitar os mortos, quando o vemos diariamente vivificando e revivendo coisas que estão mortas.
Para a segunda pergunta: o grão empreende uma tremenda mudança, e assim será com os mortos, quando sejam levantados e vivam outra vez. A semente morre, embora uma parte dela brota para a vida nova, mas não podemos entender como é isso. as obras da criação e da providência nos ensinam diariamente a sermos humildes e admirar a sabedoria e a bondade do Criador. Há uma grande variedade entre outros corpos, como existe entre as plantas. Há uma variedade de glória entre os corpos celestiais. Os corpos dos mortos, quando sejam levantados, serão adequados para o estado celestial; e haverá uma variedade de glória entre eles.
Enterrar os mortos é como entregar a semente à terra para que brote dela outra vez. Nada é mais aborrecível que um corpo morto. Porém, na ressurreição os crentes terão corpos preparados para estar unidos para sempre a espíritos feitos perfeitos. Todas as coisas são possível para Deus. Ele é o Autor e a Fonte da vida espiritual e da santidade para todo seu povo, pela perversão de seu Espírito Santo para a alma; também vivificará e mudará o corpo por obra de seu Espírito. Os mortos em Cristo não serão somente ressuscitados, senão que ressuscitarão mudados gloriosamente. Os corpos dos santos serão mudados quando ressuscitem. Então, serão corpos gloriosos e espirituais, aptos para o mundo e o estado celestiais, onde viverão para sempre jamais. O corpo humano em sua forma presente e com suas necessidades e fraquezas, não pode entrar no Reino de Deus, nem desfrutar dele. Então, não semeemos para a carne, da qual só podemos colher corrupção. O corpo continua ao estado da alma. portanto, o que descuidar a vida da alma, expulsa seu bem presente; o que se recusa a viver para Deus, desperdiça tudo quanto tem.
Não todos os santos morrerão, porém todos serão mudados. Muitas verdades do evangelho que estavam ocultas em mistérios são dadas a conhecer. A morte nunca aparecerá nas regiões às quais nosso Senhor levará seus santos ressuscitados. Portanto, procuremos a plena seguridade da fé e a esperança para que, em meio da dor, e na perspectiva da morte, possamos pensar com calma nos horrores do túmulo, seguros de que nossos corpos dormirão lá e, nesse ínterim, nossas almas estarão presentes com o Redentor.
O pecado dá à morte todo seu poder nocivo. O aguilhão da morte é o pecado, mas Cristo ao morrer eliminou este aguilhão; Ele fez expiação pelo pecado; Ele obteve a remissão do pecado. a força do pecado é a lei. Ninguém pode responder a suas exigências, suportar sua maldição ou terminar suas transgressões. Daí, o terror e a angústia. Daí que a morte seja terrível para o incrédulo e o impenitente. A morte pode surpreender o crente, porém não pode retê-lo em seu poder. Quantos mananciais de gozo para os santos, e de gratidão a Deus, são abertos pela morte e a ressurreição, os sofrimentos e as conquistas do Redentor!
No versículo 58 temos uma exortação a que os crentes sejam constantes, firmes na fé desse evangelho que pregou o apóstolo e que eles receberam. Além disso, a permanecer imperturbáveis em sua esperança e expectativa deste grande privilégio de ressuscitar incorruptível e imortal. Para abundar na obra do Senhor, fazendo sempre o serviço do Senhor e obedecendo os mandamentos do Senhor. Que Cristo nos dê a fé, e aumente nossa fé, para que nós não somente estejamos a salvo, senão gozosos e triunfantes.