Lectionary Calendar
Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
the Fourth Week of Advent
advertisement
advertisement
advertisement
Attention!
For 10¢ a day you can enjoy StudyLight.org ads
free while helping to build churches and support pastors in Uganda.
Click here to learn more!
free while helping to build churches and support pastors in Uganda.
Click here to learn more!
Bible Commentaries
Comentário Bíblico Enduring Word Enduring Word
Declaração de Direitos Autorais
Esses arquivos devem ser considerados domínio público e são derivados de uma edição eletrônica disponível no site "Enduring Word".
Esses arquivos devem ser considerados domínio público e são derivados de uma edição eletrônica disponível no site "Enduring Word".
Informação Bibliográfica
Guzik, David. "Comentário sobre Acts 13". "Comentário Bíblico Enduring Word". https://www.studylight.org/commentaries/por/tew/acts-13.html. 2024.
Guzik, David. "Comentário sobre Acts 13". "Comentário Bíblico Enduring Word". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-52
Atos 13 – A Primeira Viagem Missionária de Paulo Começa
A. Barnabé e Saulo são chamados e enviados pelo Espírito Santo.
1. (1) As pessoas na igreja em Antioquia.
Na igreja de Antioquia havia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
a. Na igreja de Antioquia: Em Atos 12:25 aprendemos que Barnabé, Saulo e João Marcos estavam todos na igreja em Antioquia, tendo retornado de entregar a doação de apoio a igreja em Jerusalém ( Atos 11:27-30). Saulo e Barnabé estavam entre os professores e profetas lá, assim como estavam Simeão, Lúcio e Manaém.
b. Simeão, chamado Níger: Como Níger significa preto, presume-se que ele era um africano negro entre a congregação na Antioquia, e possivelmente o mesmo Simeão que carregou a cruz de Jesus (Lucas 23:26).
c. Manaém, Que Fora criado com Herodes, o tetrarca: Este Manaém mencionado aqui foi criado com Herodes, o tetrarca. Este foi o mesmo Herodes que decapitou João Batista e presidiu sobre um dos julgamentos de Jesus (Lucas 23:7-12).
i. Herodes e Manaém cresceram juntos, mas trilharam caminhos muito diferentes. Um matou João Batista e presidiu sobre um dos julgamentos de Jesus antes da Sua crucificação. O outro se tornou um cristão e um líder na dinâmica congregação em Antioquia.
2. (2) O Espírito Santo chama Barnabé e Saulo.
Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: “Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”.
a. Enquanto adoravam o Senhor: Isto fazia parte do que acontecia na congregação em Antioquia. Barnabé e outros certamente ministraram para a congregação e a congregação também ministrava uma para outra. Ainda assim, eles também adoravam o Senhor.
i. Este é o primeiro trabalho de qualquer servo de Deus, ministrar ao Senhor. Ao fazer isto, eles prestavam o serviço de padres dentro da Nova Aliança oferecendo os seus corpos como sacrifícios vivos ( Romanos 12:1). Ministrar ao senhor significa fazer o que agrada a Ele e honra a Ele – adorar, louvar, orar, ouvir, honrar a Deus.
ii. “A palavra traduzida para adoravam [ministravam, em versões anteriores] é aquela geralmente aplicada na LXX (Septuaginta) para o serviço de sacerdotes e levitas no tempo”. (Williams)
b. Adoravam o Senhor e jejuavam: Como parte do serviço deles ao Senhor, eles também jejuavam. Presumidamente, eles jejuavam porque sentiam uma necessidade de buscar a Deus em uma maneira especial.
i. Julgando pelo chamado descrito no texto, é possível que eles buscavam a Deus sobre a necessidade de espalhar o evangelho por toda a Terra.
ii. Se nós presumirmos que eles jejuavam e oravam sobre a necessidade do mundo por Jesus, podemos ver como Deus atendeu sua oração – usando-os. É assim que Deus frequentemente se move, enviando as pessoas que tem vontade de orar no coração.
iii. Muitos querem ser “motoristas do banco traseiro” na obra de Deus. Eles esperam dizer: “Eu terei o fardo e você fará o trabalho”. Mas a maneira típica de trabalhar de Deus é enviar as pessoas que tem o fardo e fazem o trabalho.
c. Disse o Espírito Santo: Enquanto eles adoravam ao Senhor, Deus falou com eles. Esta foi uma palavra de chamado que guiaria Barnabé e Saulo para um trabalho específico.
d. Disse o Espírito Santo: Presumivelmente, o chamado veio por meio do ministério de profetas na igreja em Antioquia, embora poderia ter vindo simplesmente por meio de testemunhas internas do Espírito Santo.
i. “Eu não imagino nem por um momento que a assembleia ouviu uma voz. Este é o erro que muitas vezes cometemos. Tentamos nos forçar em êxtases com o intuito de ouvir a voz, e então imaginamos que a ouvimos!”. (Morgan)
e. Separem-me: Antes de Barnabé e Saulo poderem fazer qualquer coisa significativa por Deus, eles primeiro tiveram de ser separados para Ele. Se você se separa para Deus, significa que você deve se separar de algumas outras coisas.
i. Você não pode realmente dizer “sim” para o chamado de Deus na sua vida até que você possa dizer “não” para as coisas que irão te impedir de atender esse chamado.
f. Separem-me Barnabé e Saulo para a obra: É significativo que os dois homens chamados ao serviço missionário eram – pelo que nós sabemos – os dois homens mais talentosos e capazes na congregação.
g. Para a obra a que os tenho chamado: Deus tinha uma obra específica que designou para Barnabé e Saulo fazerem. Paulo mais tarde escreveria em Efésios 2:10: Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos. Aqui, Deus chamou Barnabé e Saulo para esses tipos de boas obras.
i. O chamado que Deus tinha para a vida de Paulo já havia se declarado em Atos 9:15-16: Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel. Mostrarei a ele o quanto deve sofrer pelo meu nome. Este não foi um chamado meloso para se “sentir bem” – foi um chamado sério para um ministério sério.
h. Separem-me: Deus deu um prazo de tempo – o presente (Separem-me). Antes, Deus havia dito a Paulo por meio de Ananias qual era seu chamado, mas não que ele era agora. Separem-me, no tempo presente, significava que não poderia haver nenhum atraso.
3. (3) O envio de Barnabé e Saulo.
Assim, depois de jejuar e orar, impuseram-lhes as mãos e os enviaram.
a. Depois de jejuar e orar: Eles foram enviados com jejum e oração. Esta obra toda exigiu uma dependência substancial de Deus, e jejum e oração demonstravam esta dependência.
b. Impuseram-lhes as mãos: A imposição das mãos era um comissionamento formal para este trabalho. Certamente, Barnabé e Saulo foram “ordenados” antes disso, mas agora eles entraram em uma esfera diferente de ministério.
c. Os enviaram: Perceba que a igreja em Antioquia enviou Barnabé e Saulo. Eles foram apoiados e enviados por uma congregação específica. Até onde sabemos, isso nunca havia acontecido antes na história da igreja. Muitos partiram como “missionários acidentais” (como em Atos 8:4 e 11:19), porém nunca houve um esforço combinado e organizado para trazer pessoas para Jesus como este.
i. Sendo enviados intencionalmente pela igreja em Antioquia, muitos consideram isso como o primeiro verdadeiro esforço missionário conhecido da igreja. “A palavra ‘missionário’ tem a ver com enviar. A palavra Latina mitto, mittere significa ‘enviar’; ‘missão e ‘missionário’ vem das formas missi e missum”. (Boice)
ii. Eles parecem ter feito isso sem um relatório de comitê, sem análise demográfica, sem pesquisa de marketing, sem o que é às vezes chamado “mapeamento espiritual”. Barnabé e Saulo saíram sem nenhuma dessas coisas, apenas com o chamado e poder do Espírito Santo.
B. O Ministério nas cidades de Selêucia, Salamina e Pafos.
1. (4) Primeira parada: Selêucia.
Enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
a. Enviados pelo Espírito Santo: Os cristãos da igreja em Antioquia enviaram Barnabé e Saulo; mas mais importante, o Espírito Santo os enviou. Qualquer grupo de cristãos pode enviar alguém, porém se o Espírito não os enviar, não resultará em um ministério eternamente efetivo.
b. Desceram a Selêucia: Não nos é contado sobre nenhuma obra específica feita em Selêucia, uma cidade perto de Antioquia. Saulo e Barnabé talvez tenham ido lá meramente porque era uma cidade portuária perto de Antioquia, mas é difícil imaginá-los não fazendo nenhum ministério lá.
i. Como Selêucia não era longe de Antioquia, onde havia uma igreja prosperando, não é difícil presumir que já havia um grupo de cristãos lá naquela cidade.
2. (5) Na ilha de Chipre: A cidade de Salamina, na costa leste.
Chegando em Salamina, proclamaram a palavra de Deus nas sinagogas judaicas. João estava com eles como auxiliar.
a. Chegando em Salamina: Não nos é dito por que eles foram a Chipre primeiro, mas sabemos que barnabé cresceu naquela ilha ( Atos 4:36).
b. Proclamaram a palavra de Deus nas sinagogas: Este costume de sinagoga aberta deu a Barnabé e Saulo muitas oportunidades para pregar. Esta tradição convidou muitos homens eruditos para falar com as pessoas da sinagoga na reunião de Sabbath (Sábado).
c. João estava com eles como auxiliar: Este homem, também conhecido como João Marcos, foi mencionado anteriormente em Atos 12:25. Ele viajou com Barnabé e Saulo nesta viagem e era o mesmo Marcos que mais tarde escreveu o Evangelho que leva seu nome.
i. Marcos foi um companheiro valioso para Barnabé e Saulo. Ele cresceu em Jerusalém e foi uma testemunha ocular de muitos dos eventos da vida de Jesus e podia contá-los com um poder especial para Barnabé e Saulo, e a outros a quem eles pregavam.
3. (6-7) Encontrando o procônsul em Pafos.
Viajaram por toda a ilha, até que chegaram a Pafos. Ali encontraram um judeu, chamado Barjesus, que praticava magia e era falso profeta. Ele era assessor do procônsul Sérgio Paulo. O procônsul, sendo homem culto, mandou chamar Barnabé e Saulo, porque queria ouvir a palavra de Deus.
a. Pafos: Esta cidade na costa oeste de Chipre era conhecida por sua imoralidade. Aqui barnabé e Saulo enfrentaram uma combinação de imoralidade e escuridão espiritual que era comum em todo o mundo pagão do Império Romano.
i. “Pafos era infame por sua adoração a Vênus, a deusa do amor [sexual]” (Barclay). “Atanásio estilizou esta religião como ‘a dedicação da luxúria’. Nem os homens nem as mulheres podiam recorrer ao santuário de Vênus sem estarem contaminados na mente e depravados no caráter”. (Spurgeon)
b. Do procônsul Sérgio Paulo: Este era um homem importante. Um procônsul Romano era responsável por uma província inteira e respondia ao Senado Romano.
i. “Todas as províncias romanas eram divididas em duas classes, aquelas que requeriam tropas e aquelas que não. As da última eram administradas pelo Senado e governadas por procônsules; as da anterior eram administradas pelo imperador”. (Williams)
ii. “Sir William Ramsay relata que inscrições levando o nome de Sergius Paulus foram encontradas em Chipre confirmando que ele foi um cristão e que sua família inteira se tornou cristã”. (Hughes)
c. O procônsul…mandou chamar Barnabé e Saulo, porque queria ouvir a palavra de Deus: Enquanto ministrando em Pafos (presumivelmente da mesma maneira – entrando nas sinagogas e apresentando Jesus), uma porta inesperada se abriu – o procônsul queria ouvir a palavra de Deus.
4. (8-12) A resistência do mágico Elimas.
Mas Elimas, o mágico (esse é o significado do seu nome), opôs-se a eles e tentava desviar da fé o procônsul. Então Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, olhou firmemente para Elimas e disse: “Filho do Diabo e inimigo de tudo o que é justo! Você está cheio de toda espécie de engano e maldade. Quando é que vai parar de perverter os retos caminhos do Senhor? Saiba agora que a mão do Senhor está contra você, e você ficará cego e incapaz de ver a luz do sol durante algum tempo”. Imediatamente vieram sobre ele névoa e escuridão, e ele, tateando, procurava quem o guiasse pela mão. O procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, profundamente impressionado com o ensino do Senhor.
a. Elimas, o mágico (esse é o significado do seu nome): Paulo sofreu oposição de um homem chamado Elimas. Seu nome verdadeiro era Bar-Jesus ( Atos 13:6) que significa “filho de Jesus”, e Lucas não conseguia chamá-lo assim. Este Elimas (que era algum tipo de conselheiro do procônsul) tentou frustrar os esforços missionários de Barnabé e Saulo.
i. Nós não deveríamos nos surpreendermos ou nos abalarmos pela oposição. “Onde quer que seja provável haver grande sucesso, a porta aberta e os adversários opositores serão encontrados. Se não houver adversários, você pode temer que não haverá sucesso. Um menino não consegue levantar sua pipa sem vento, nem o vento que sopra contra sua pipa”. (Spurgeon)
b. Saulo, também chamado Paulo: Era comum para as pessoas daquela época ter nomes que eram similares, porém diferentes de acordo com a linguagem ou cultura de onde eles moravam. Certamente, o nome dado à Saulo foi Saulo, um nome judeu que vem do primeiro rei de Israel. Mas seu nome Romano era Paulo – que significava “pequeno” e soava parecido com “Saulo”.
i. O pai de Saulo deu a criança um nome romano e latino porque ele era um cidadão romano com todos os direitos que o Império Romano concedia. A criança tinha ambos os nomes desde a infância. Quando o seu pai o chamava, ele gritava: “Saulo, Saulo!”, mas quando os garotos gregos com quem ele brincava o chamavam, eles gritavam: “Paulo, Paulo!” (Lenski)
c. Cheio do Espírito Santo… disse: “Filho do Diabo é inimigo de tudo o que é justo!”: Paulo, usando discernimento espiritual e operando com o dom da fé, repreendeu e pronunciou o julgamento de Deus sobre Elimas (você ficará cego).
i. Enquanto Elimas era tomado pela cegueira, não podemos deixar de pensar que Paulo se lembraria de sua própria experiência com Deus. Paulo ficou cego em sua conversão na estrada para Damasco ( Atos 9:9). Certamente, aqueles que resistem a Deus são espiritualmente cegos, então Deus apenas deu a Elimas uma cegueira física que combinava com sua cegueira espiritual. Infelizmente, nós nunca ouvimos falar se Elimas se arrependeu como Paulo.
d. O procônsul…creu: Paulo foi severo em seu confronto contra Elimas porque o destino eterno do procônsul estava em jogo.
i. Se alguém quer cometer suicídio espiritual, é uma coisa. Mas nunca é correto derrubar os outros também. Se você quer desistir das coisas de Deus e ficar amargo no seu coração contra Ele, a escolha é sua. Mas é um pecado pesado levar qualquer um com você, seja com suas palavras ou seu exemplo.
ii. “As Palavras mais severas da Bíblia, Antigo e Novo Testamentos, são reservadas para aqueles que ficam entre os homens e a verdade, para aqueles que ficam entre os homens e Deus…Deve ser o coração que ama Sérgio Paulo que fala com raiva com Elimas, o mágico”. (Morgan)
e. Vendo o que havia acontecido: Entre outras coisas, podemos dizer que o procônsul viu alguma coisa em Paulo e alguma coisa em Elimas.
i. Ele viu a coragem de Paulo. Aqui estava um homem de convicção, ousado em sua crença e disposto a defender sua crença.
ii. Ele viu o resultado justo do pecado de Elimas, a cegueira física correspondente a sua cegueira espiritual. Quando nós vemos o problema que o pecado traz para as pessoas, nos ajuda a buscar Deus mais fervorosamente.
f. Profundamente impressionado com o ensino do Senhor: Por mais surpreendente que o milagre da cegueira repentina de Elimas foi, a Boa Nova que o procônsul ouviu de Paulo era ainda mais surpreendente. Seu espanto é dito ser com o ensino do Senhor (presumivelmente, as doutrinas do dom gracioso de Deus para o homem em Jesus, através da cruz) não com a obra milagrosa diante de seus olhos.
5. (13) De Pafos para Perge.
De Pafos, Paulo e seus companheiros navegaram para Perge, na Panfília. João os deixou ali e voltou para Jerusalém.
a. De Pafos, Paulo e seus companheiros navegaram: O grupo missionário está agora descrito como “Paulo e seus companheiros”. Anteriormente – tão recente quanto Atos 13:7 – o grupo foi descrito como Barnabé e Saulo. Deste ponto em diante, a liderança e prominência de Paulo serão evidentes.
b. Para Perge: Eles deixaram a ilha de Chipre, vindo para Perge no continente onde hoje está a Turquia.
c. João os deixou ali e voltou para Jerusalém: Nós não sabemos exatamente por que João Marcos foi para casa em Jerusalém. Talvez ele ficou com saudades de casa. Talvez ele ficou com medo da viagem difícil e perigosa pelas montanhas à frente deles. Talvez ele ressentiu que o time de seu primo Barnabé e Saulo ( Atos 12:25) havia se tornado agora Paulo e seus companheiros. Talvez ele perdeu a confiança porque Paulo sofria com uma saúde fraca (de acordo com Gálatas 4:13).
i. Assim como ficará claro em Atos 15:36-41, Paulo não apreciou a partida de João Marcos aqui, e de alguma maneira ele parece ter perdido a confiança nele como um companheiro missionário, um membro do time. Isso nos lembra que por maiores e mais piedosos estes homens eram, e por maior que a obra que eles realizavam fosse, eles ainda tinham problemas.
C. O sermão em Antioquia da Pisídia.
1. (14-15) O convite habitual na sinagoga dá a Paulo uma oportunidade de pregar Jesus.
De Perge prosseguiram até Antioquia da Pisídia. No sábado, entraram na sinagoga e se assentaram. Depois da leitura da Lei e dos Profetas, os chefes da sinagoga lhes mandaram dizer: “Irmãos, se vocês têm uma mensagem de encorajamento para o povo, falem”.
a. De Perge prosseguiram até Antioquia da Pisídia: Perge era uma cidade costeira e portuária de onde o navio de Pafos veio para o continente. Antioquia da Pisídia ficava a aproximadamente 135 milhas (220 quilômetros) no continente ao norte. Essa região geral era conhecida como Galácia, e mais tarde Paulo escreveu uma carta para estas igrejas que está incluída em nossa biblioteca do Novo Testamento.
i. “A Antioquia da Pisídia ficava nas montanhas em uma altitude de mais ou menos 3,600 pés. Como Paulo menciona na carta aos Gálatas que ele tinha uma doença corporal naquele momento, alguns estudiosos supuseram que Paulo pegou uma doença, talvez malária, enquanto morava nas planícies baixas costeiras da Panfília e que ele fez seu grupo se apressar para o clima mais saudável da montanha por causa disso”.
b. No sábado, entraram na sinagoga e se assentaram. Depois da leitura da Lei e dos Profetas: Uma missa da sinagoga do primeiro século seguia uma ordem geral. Orações de abertura eram oferecidas e em seguida havia uma leitura da Lei (dos primeiros cinco livros do Antigo Testamento). E então, uma leitura dos Profetas. Em seguida, se houvesse uma pessoa erudita presente, ela era convidada a falar sobre assuntos relacionados às leituras.
c. “Irmãos, se vocês têm uma mensagem de encorajamento para o povo, falem”: Os chefes da sinagoga concederam a Paulo o convite habitual, e ele ficou mais do que feliz em usar a oportunidade.
2. (16-23) Paulo começa seu sermão na sinagoga, explicando como a obra de Deus na história leva a Jesus.
Pondo-se em pé, Paulo fez sinal com a mão e disse: “Israelitas e gentios que temem a Deus, ouçam-me! O Deus do povo de Israel escolheu nossos antepassados e exaltou o povo durante a sua permanência no Egito; com grande poder os fez sair daquele país e os aturou no deserto durante cerca de quarenta anos. Ele destruiu sete nações em Canaã e deu a terra delas como herança ao seu povo. Tudo isso levou cerca de quatrocentos e cinqüenta anos. “Depois disso, ele lhes deu juízes até o tempo do profeta Samuel. Então o povo pediu um rei, e Deus lhes deu Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim, que reinou quarenta anos. Depois de rejeitar Saul, levantou-lhes Davi como rei, sobre quem testemunhou: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração; ele fará tudo o que for da minha vontade’. “Da descendência desse homem Deus trouxe a Israel o Salvador Jesus, como prometera.
a. Israelitas e gentios que temem a Deus: Paulo se dirigiu a ambos os grupos na sinagoga em um típico Sábado; ambos os judeus e “quase judeus”, aqueles gentios que admiravam a religião judaica, mas não firmaram um comprometimento total ao judaísmo.
b. Da descendência desse homem Deus trouxe a Israel o Salvador Jesus, como prometera: Nesta pesquisa da história de Israel, Paulo observou eventos importantes – a escolha dos patriarcas, a libertação do Egito, o tempo no deserto, a conquista de Canaã, o tempo dos Juízes, a criação de uma monarquia – no entanto, tudo isso levava a Jesus.
i. Esta pesquisa da história de Israel demonstra que Deus tem um plano para a história, e nós precisamos sentir uma conexão com este plano. Jesus é o objetivo da história, e como nós estamos em Cristo, nós estamos no fluxo do grande plano de redenção de Deus.
3. (24-29) Usando os exemplos de João Batista e os governantes judeus, Paulo mostra como as pessoas tanto recebem quanto rejeitam a Jesus.
Antes da vinda de Jesus, João pregou um batismo de arrependimento para todo o povo de Israel. Quando estava completando sua carreira, João disse: ‘Quem vocês pensam que eu sou? Não sou quem vocês pensam. Mas eis que vem depois de mim aquele cujas sandálias não sou digno nem de desamarrar’. “Irmãos, filhos de Abraão, e gentios que temem a Deus, a nós foi enviada esta mensagem de salvação. O povo de Jerusalém e seus governantes não reconheceram Jesus, mas, ao condená-lo, cumpriram as palavras dos profetas, que são lidas todos os sábados. Mesmo não achando motivo legal para uma sentença de morte, pediram a Pilatos que o mandasse executar. Tendo cumprido tudo o que estava escrito a respeito dele, tiraram-no do madeiro e o colocaram num sepulcro.
a. Quando estava completando sua carreira, João disse: João Batista respondeu a Jesus da maneira correta. Ele preparou os corações dos outros para Jesus e viu Jesus como quem Ele realmente era. João sabia que Jesus era O maior de todos os outros. Ele sabia que Jesus era mais do que um professor; Ele era o Senhor Deus a quem todos devemos responder.
i. Aquele cujas sandálias não sou digno nem de desamarrar: Esta afirmação mostra que João sabia que Jesus estava no alto acima dele. Naqueles dias, não era incomum para um grande mestre ter discípulos seguindo-o, e era esperado que os discípulos servissem ao mestre de várias maneiras. Este arranjo chegou a ser abusado, portanto os líderes rabinos estabeleceram certas coisas que eram muito degradantes para um mestre esperar de seu discípulo. Foi decidido que para um mestre esperar de seu discípulo desamarrar suas sandálias era demais; era degradante demais. Aqui, João insistiu que ele não era digno nem de fazer isso por Jesus.
b. O povo de Jerusalém e seus governantes não reconheceram Jesus: Aqueles que não conheceram as escrituras rejeitaram Jesus, e o entregaram a Pilatos para ser executado. Isso era verdade embora eles morassem em Jerusalém e fossem governantes entre os judeus. Portanto Jesus foi executado e colocado em um sepulcro.
c. Tiraram-no do madeiro: Ao chamar a cruz de madeiro, Paulo se baseou na ideia de Deuteronômio 21:22-23. Naquela passagem diz que Deus amaldiçoa uma pessoa que é pendurada no madeiro. Paulo queria comunicar a ideia de que Jesus foi amaldiçoado para que então ele pudesse ser abençoado ( Gálatas 3:13).
4. (30-37) Paulo prega o Jesus ressuscitado.
“Mas Deus o ressuscitou dos mortos, e, por muitos dias, foi visto por aqueles que tinham ido com ele da Galiléia para Jerusalém. Eles agora são testemunhas dele para o povo. Nós lhes anunciamos as boas novas: o que Deus prometeu a nossos antepassados ele cumpriu para nós, seus filhos, ressuscitando Jesus, como está escrito no Salmo segundo:
‘Tu és meu filho;
eu hoje te gerei’.
O fato de que Deus o ressuscitou dos mortos, para que nunca entrasse em decomposição, é declarado nestas palavras:
‘Eu lhes dou as santas e fiéis bênçãos prometidas a Davi’.
Assim ele diz noutra passagem:
‘Não permitirás que o teu Santo sofra decomposição’.
Tendo, pois, Davi servido ao propósito de Deus em sua geração, adormeceu, foi sepultado com os seus antepassados e seu corpo se decompôs. Mas aquele a quem Deus ressuscitou não sofreu decomposição.
a. Mas Deus: Estas são palavras maravilhosas. O homem fez seu melhor para lutar contra Deus – até mesmo para O matar – mas Deus foi maior do que o pecado e a rebelião do homem, e Jesus se levantou do túmulo, vencendo o pecado e a morte.
b. Mas Deus o ressuscitou dos mortos: Aqui, o fato foi declarado de maneira simples. Contudo, também foi oferecida prova de testemunhas oculares (por muitos dias, foi visto por aqueles que tinham ido com ele).
i. Não deveríamos perder uma ênfase nos eventos na pregação de Paulo aqui; ela é tão evidente que pode até ser perdida. Ele se concentrou em coisas que realmente aconteceram, não em filosofia ou um conjunto de éticas, embora envolva essas coisas. Essencialmente, o cristianismo é uma proclamação de fatos relacionados ao que Deus fez”. (Boice)
c. Deus… cumpriu para nós, seus filhos: Em seguida Paulo aplicou a verdade da ressurreição de Jesus. A ressurreição significa que Jesus verdadeiramente é o único Filho de Deus (Salmo 2:7), e prova que ele foi verdadeiramente Santo até mesmo em Sua obra na cruz (Salmo 16:10).
5. (38-41) Com uma promessa e um alerta, Paulo aplica a verdade de quem Jesus é e o que Ele fez por nós.
“Portanto, meus irmãos, quero que saibam que mediante Jesus lhes é proclamado o perdão dos pecados. Por meio dele, todo aquele que crê é justificado de todas as coisas das quais não podiam ser justificados pela Lei de Moisés. Cuidem para que não lhes aconteça o que disseram os profetas:
‘Olhem, escarnecedores,
Admirem-se e pereçam;
Pois nos dias de vocês
Farei algo que vocês jamais creriam
Se alguém lhes contasse!’”
a. Mediante Jesus lhes é proclamado o perdão dos pecados: A promessa é de que por causa de quem Jesus é e o que Ele fez por nós, o perdão é oferecido a nós livremente em Jesus. Nós podemos ser justificados de todas as coisas das quais não podiam ser justificados pela Lei de Moisés.
i. Nós nunca podemos nos justificar diante de Deus. Pensar assim presume-se que Deus dá notas em uma curva, uma medida que se dobra de acordo com a fraqueza humana. Pensar assim também nos dá a glória para a nossa salvação ao invés de simplesmente dizer: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie”. ( Efésios 2:8-9)
ii. Alguns se recusam a abraçar a salvação de Jesus no lugar secreto de seu coração, pois eles querem uma salvação de sua própria autoria. Eles querem ser salvos da maneira antiga tradicional – eles querem merecê-la.
iii. Apenas alguns meses depois disso, Paulo escreveu uma carta a estas igrejas em Galácia, lidando com estes mesmos temas sobre ser justificado pela graça de Deus, e não por cumprir a lei.
b. Todo aquele que crê é justificado: Jesus não apenas nos perdoa, mas também somos justificados por Ele. O perdão cuida da dívida do pecado, mas a justificação coloca um crédito positivo em nossa conta diante de Deus.
c. Cuidem: O alerta é de que se nós não abraçarmos a pessoa e obra de Jesus com toda a nossa vida, nós somos escarnecedores que perecerão. Neste alerta, Paulo citou uma passagem de Habakkuk com relação ao julgamento que veio à Jerusalém. Se Deus os julgou, ele também irá julgar aqueles que recusam ou rejeitam Sua oferta de perdão por meio da obra de Jesus.
i. “Embora nossa seja uma era de grande graça, Deus é, no entanto, também um Deus de grande julgamento e o pecado deve ser julgado se não for expiado pela obra de Cristo”. (Boice)
ii. Alguns comentaristas reclamam que Paulo aqui pregou parecido demais com Pedro em Pentecostes. É uma reclamação estranha. Isso nos mostra que Pedro e Paulo pregavam o mesmo evangelho e o mesmo evangelho era pregado por volta de quinze anos depois de Pentecostes como foi pregado naquele primeiro dia.
iii. Outros notam similaridades entre o sermão de Paulo aqui e o sermão de Estêvão em Atos 7. Aquele foi um sermão que Paulo ouviu quando ele ainda odiava o nome de Jesus. Talvez o sermão do primeiro mártir da igreja ainda soava nos ouvidos do homem que presidiu sobre sua execução.
D. A resposta ao sermão na Antioquia da Pisídia.
1. (42-43) Muitas pessoas, judeus e gentios, expressam interesse na mensagem de Paulo.
Quando Paulo e Barnabé estavam saindo da sinagoga, o povo os convidou a falar mais a respeito dessas coisas no sábado seguinte. Despedida a congregação, muitos dos judeus e estrangeiros piedosos convertidos ao judaísmo seguiram Paulo e Barnabé. Estes conversavam com eles, recomendando-lhes que continuassem na graça de Deus.
a. Quando Paulo e Barnabé estavam saindo da sinagoga, o povo os convidou a falar mais a respeito dessas coisas no sábado seguinte: Ambos os judeus e gentios na sinagoga reagiram positivamente, contudo Lucas observou uma resposta ainda maior do povo (gentio) presente.
i. Nós deveríamos presumir que muitos deles acreditaram por duas razões.
·Primeiro porque muitos dos judeus e estrangeiros piedosos convertidos ao judaísmo seguiram Paulo e Barnabé. Havia o interesse contínuo na sua mensagem.
·Segundo, porque Paulo e Barnabé estavam recomendando-lhes que continuassem na graça de Deus. Isso significa que eles já tinham começado a confiar na graça de Deus.
b. Recomendando-lhes que continuassem na graça de Deus: Continuar na graça é tão importante quanto começar na graça; nunca devemos deixá-la como o princípio básico de nosso relacionamento com Deus. Pessoas demais pensam apenas na graça como a introdução à vida cristã, mas Deus quer que a graça permaneça como a fundação para nossa vida com Ele.
2. (44-45) No Sábado seguinte, a inveja gera oposição.
No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra do Senhor. Quando os judeus viram a multidão, ficaram cheios de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo estava dizendo.
a. No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra do Senhor: A cena é fácil de se imaginar. A cidade toda estava pronta para ouvir o evangelho de Paulo no próximo Sábado.
i. “Em nossa época, as pessoas são sobrecarregadas com informação. Temos rádio, televisão, jornais, revistas. As pessoas não tinham nada disso naquela época. Então, quando alguém vinha de outra cidade, a pessoa era uma fonte preciosa de informações e as pessoas naturalmente se aglomeraram em volta dele. Os missionários estavam proclamando algo novo”. (Boice)
ii. Ainda assim, não havia apenas o poder da novidade; havia mais notavelmente o poder da palavra do Senhor. Isto era o poder primário que atraiu as pessoas, e Lucas enfatizou isso em seu relato.
·No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra do Senhor ( Atos 13:44).
·Paulo e Barnabé falaram apalavra de Deus para eles primeiro ( Atos 13:46).
·Os gentios responderam a palavra do Senhor ( Atos 13:48).
·A palavra do Senhor se espalhou pela região ( Atos 13:49).
b. Quando os judeus viram a multidão, ficaram cheios de inveja: A resposta dramática deixou os governantes da sinagoga com inveja. Isso é inevitável para aqueles que estão mais preocupados em serem populares do que em servirem a Deus. Quando outra pessoa é mais popular eles ficam cheios de inveja. Não podemos todos ter o mesmo nível de popularidade, mas todos podemos servir e agradar a Deus no mesmo nível em Jesus Cristo.
c. Blasfemando, contradiziam o que Paulo estava dizendo: De repente a pregação de Paulo sofreu oposição como se ele estivesse conduzindo um debate, com seus oponentes contradizendo-o e blasfemando contra Deus.
i. A blasfêmia mencionada provavelmente tem a ver com a linguagem abusiva e degradante dirigida a Jesus, sobre quem Paulo pregava.
d. Contradiziam o que Paulo estava dizendo: Parece estranho que essas pessoas religiosas que esperavam tanto tempo por seu Messias, O rejeitariam agora quando Jesus foi apresentado a eles. Uma grande razão era que eles queriam manter a divisão entre judeus e gentios, e se Jesus fosse mesmo o Messias de todos os homens, eles não queriam saber Dele.
i. “Eles simplesmente não conseguiam aceitar o ensinamento que abriu essas comportas. Para eles mesmos e seus aderentes eles conseguiam aceitar uma mensagem como enviada por Deus e tolerar alguma mudança em seu ensinamento e prática, porém eles não conseguiam suportar que os gentios deveriam ser considerados iguais ao antigo povo de Deus”. (Williams)
ii. “Os judeus não conseguiam suportar que os gentios deveriam ser considerados iguais a eles, estando tão preocupados com os gentios sendo exaltados, quanto contra eles próprios estarem deprimidos”. (Poole)
iii. Algumas pessoas acabam rejeitando Jesus por causa da maneira que ele muda nosso relacionamento com outras pessoas. Alguns preferem manter sua amargura e animosidade contra os outros do que se voltar a Jesus e ser reconciliados.
3. (46-48) Paulo e Barnabé respondem à oposição judaica.
Então Paulo e Barnabé lhes responderam corajosamente: “Era necessário anunciar primeiro a vocês a palavra de Deus; uma vez que a rejeitam e não se julgam dignos da vida eterna, agora nós voltamos para os gentios. Pois assim o Senhor nos ordenou:
‘Eu fiz de você luz para os gentios,
Para que você leve a salvação até aos confins da terra’”.
Ouvindo isso, os gentios alegraram-se e bendisseram a palavra do Senhor; e creram todos os que haviam sido designados para a vida eterna.
a. Então Paulo e Barnabé lhes responderam corajosamente: Eles tinham um zelo maravilhoso pelas coisas de Deus. Eles não deixariam este desafio sem resposta, porque eles realmente acreditavam na verdade sobre Jesus.
b. Uma vez que a rejeitam e não se julgam dignos da vida eterna, agora nós voltamos para os gentios: Eles repreenderam aqueles que rejeitaram Jesus, deixando claro para os judeus que era um privilégio que essa mensagem estava chegando a eles primeiro, um privilégio que eles estavam agora rejeitando.
i. Quando você quer contar aos outros sobre Jesus, comece com seu próprio grupo. Mas se eles não o receberem, ou quando eles começarem a rejeitá-lo, não pare de contar aos outros sobre Jesus. Apenas encontre outros para contar, outros que escutarão.
c. Ouvindo isso, os gentios alegraram-se e bendisseram a palavra do Senhor; e creram todos os que haviam sido designados para a vida eterna: Eles também responderam com mais evangelismo para abrir corações, agora direcionando seus esforços aos gentios em obediência a ordem de Deus ( Romanos 1:16) e em cumprimento da profecia (a citação de Isaías 49:6).
i. Os gentios responderam ao convite de Paulo com crença entusiasmada, aprendendo com alegria que Deus não odeia gentios, mas oferece salvação a eles em Jesus.
ii. Paulo mostrou sabedoria ao não passar todo o seu tempo tentando persuadir corações endurecidos. Nós sabemos que até mesmo após ele fazer dos gentios o foco de seus esforços evangelistas, ele ainda orava fervorosamente pela salvação de Israel ( Romanos 10:1), mas ele passava seu tempo missionário ministrando para corações mais abertos.
4. (49-50) Bênção e oposição.
A palavra do Senhor se espalhava por toda a região. Mas os judeus incitaram as mulheres piedosas de elevada posição e os principais da cidade. E, provocando perseguição contra Paulo e Barnabé, os expulsaram do seu território.
a. A palavra do Senhor se espalhava: Ela estava sendo espalhada através dos esforços de Paulo e Barnabé, mas especialmente por meio das vidas destas pessoas sendo trazidas a Jesus Cristo.
i. É notável pensar que esta igreja nasceu em pouco mais do que uma semana. Em um Sábado Paulo e Barnabé pregaram na sinagoga e houve uma resposta maravilhosa. No próximo Sábado houve uma resposta mista, alguns muito hostis e alguns muito receptivos. Eles pegaram os receptivos e começaram uma igreja que durou por centenas de anos e através daquela igreja a palavra do Senhor se espalhava por toda a região ( Atos 13:49).
ii. Às vezes obras notáveis de Deus acontecem bem rapidamente. Deveríamos ficar felizes por tais temporadas de progresso rápido na obra de Deus.
b. Mas os judeus incitaram as mulheres piedosas de elevada posição e os principais da cidade. E, provocando perseguição contra Paulo e Barnabé, os expulsaram do seu território: Onde quer que haja renascimento, o segundo grupo a ser renascido é o do Diabo. A oposição judaica foi forte o suficiente para forçar Paulo e Barnabé a deixar a área.
5. (51-52) Paulo e Barnabé reagem a sua expulsão da cidade da Antioquia de Pisídia.
Estes sacudiram o pó dos seus pés em protesto contra eles e foram para Icônio. Os discípulos continuavam cheios de alegria e do Espírito Santo.
a. Estes sacudiram o pó dos seus pés em protesto contra eles: Ao fazer isto, Paulo e Barnabé trataram a cidade como se ela fosse uma cidade gentia rejeitadora de Deus.
i. Se o povo judeu tinha que entrar em ou passar por dentro de uma cidade gentia, ao deixar a cidade eles sacudiam a poeira de seus pés como um gesto dizendo: “Nós não queremos trazer nada desta cidade gentia conosco”. Neste sentido, Paulo disse: “Eu não quero trazer nada comigo de vocês religiosos rejeitadores de Jesus”.
ii. Esta rejeição não fez Paulo e Barnabé pensarem que havia algo de errado com eles mesmos. Eles sabiam que o problema está com sua oposição, não como eles mesmos.
b. E foram para Icônio: Eles continuaram a obra indo em seguida para Icônio. Muito frequentemente, rejeição e oposição pelo bem do evangelho nos fazem querer desistir. No entanto, Paulo e Barnabé responderam com a determinação apropriada.
c. Cheios de alegria e do Espírito Santo: Estar cheio de alegria e cheio do Espírito Santo andam lado a lado. Paulo e Barnabé possuíam alegria que contradizia suas circunstâncias.
i. Paulo é um grande exemplo de sua própria ordem de deixem-se encher pelo Espírito ( Efésios 5:18).
ii. “A felicidade de um verdadeiro cristão está muito longe do alcance de distúrbios terrenos, e não é afetada pelas mudanças e chances as quais as coisas mortais estão expostas. Os mártires eram mais felizes nas chamas do que seus perseguidores poderiam ser em suas camas de baixo”. (Clarke)