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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Revelation 3". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/revelation-3.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Revelation 3". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-22
O Senhor Jesus é quem tem o Espírito Santo com todos seus poderes, graças e operações. A hipocrisia e um lamentável deterioro da religião são os pecados de que acusa a Sardes Aquele que conhecia bem a essa igreja e todas as suas obras. As coisas externas pareciam bem aos homens, porém ali havia somente a forma de piedade, não o poder: um nome que vive, mas não um princípio de vida. Havia grande mortandade em suas almas e em seus serviços; quantidades que eram totalmente hipócritas, outros que estavam vivendo em forma desordenada e morta. Nosso Senhor os chamou a estarem alertas contra seu inimigos, e ativos e fervorosos em seus deveres; e a propor-se, dependendo da graça do Espírito Santo, a reviver e fortalecer a fé e os afetos espirituais dos ainda vivos para Deus, embora em decadência. Perdemos terreno cada vez que baixamos a guarda.Tuas obras são ocas e vazias; as orações não estão cheias de santos desejos, as esmolas não são obras cheias de caridade verdadeira, os dias de repouso não estão cheios de devoção da alma, adequada para Deus. Não há afeição interna adequada para os atos e expressões externas; quando falta o espírito, a forma não permanece por muito tempo. ao procurar um avivamento em nossa alma ou nas dos outros, devemos comparar o que professamos com a maneira em que vivemos, para sermos humilhados e vivificados e tomar firmemente o que resta. Cristo enfatiza com uma temível ameaça seu conselho, se for desprezado.
Contudo, nosso amado Senhor não deixa a estes pecadores sem algo de ânimo. Faz uma honrosa menção do remanescente fiel de Sardes, formula uma promessa de graça para eles. Quem vencer será vestido com vestes brancas; a pureza da graça será recompensada com a pureza perfeita da glória. Cristo tem seu livro da vida, um registro de todos os que herdarão a vida eterna; o livro de memórias de todos os que vivem para Deus, e mantêm a vida e o poder da piedade nos maus tempos. Cristo tirará este livro da vida e mostrará os nomes dos fiéis ante Deus, e diante de todos os anjos, no grande dia.
O próprio Senhor Jesus tem a chave do governo e autoridade da Igreja e sobre ela. Abre uma porta de oportunidade a suas igrejas; abre uma porta de pregação a seus ministros; abre uma porta de entrada, abre o coração. Ele fecha a porta do céu ao néscio que dorme no dia da graça; e aos fazedores de iniqüidade, por vãos e confiados que sejam.
Elogia a igreja de Filadélfia, mas com uma suave censura. Embora Cristo aceita um pouco de força dos crentes, não devem, porém, ficarem satisfeitos com um pouquinho, senão esforçar-se para crescer em graça, para serem fontes na fé, dando glória a Deus. Cristo pode descobrir este seu favor a seu povo, de modo que seus inimigos se vejam forcados a reconhecê-lo. Pela graça de Cristo, isto abrandará a seus inimigos e os fará desejar serem admitidos à comunhão com Seu povo. Cristo promete preservar a graça nas épocas de maior provação, como prêmio pela fidelidade passada: ao que tem lhe será dado. Os que sustentam o evangelho em uma época de paz serão sustentados por Cristo na época da tentação, e a mesma graça divina que os fez frutificar em tempos de paz, os fará fiéis nos tempos de perseguição. Cristo promete uma gloriosa recompensa ao crente vitorioso.
Laodicéia era a última e a pior das sete igrejas da Ásia. Aqui nosso Senhor Jesus se apresenta a si mesmo como "o Amém": um constante e imutável em todos seus propósitos e promessas.
Se a religião vale de algo, o vale todo. Cristo espera que os homens sejam fervorosos. Quantos há que professam a doutrina do evangelho e não são nem frios nem quentes! Salvo que sejam indiferentes nas coisas necessárias, e quentes e feros nos debates de coisas de menor importância. Promete-se um severo castigo.
Eles darão uma falsa impressão do cristianismo como se for uma religião ímpia, enquanto que outros concluirão que não permite uma satisfação real, ou do contrário seus professantes não colocariam tão pouco coração nela, ou não estariam tão dispostos a procurar prazer e felicidade no mundo.
Uma causa desta indiferença e incoerência na religião é o orgulho e o engano de si mesmos: "Porque dizes". Que diferença há entre o que eles pensam de si mesmos e o que Cristo pensa deles! Quanto cuidado devemos ter para não enganar nossa própria alma! no inferno há muitos que pensaram que iam bem adiantados no caminho ao céu. Roguemos a Deus que não sejamos entregues a bajular-nos e enganar-nos. Os professantes se orgulharam a medida que viravam carnais e formais. O estado deles era miserável de por si. Eram pobres; realmente pobres quando diziam e pensavam que eram ricos. Não podiam ver seu estado, seu caminho nem seu perigo, mas pensavam que os viam. Não tinham o manto da justificação nem da santificação: estavam nus ao pecado e à vergonha; a justiça deles não era senão trapos de imundícias; trapos que não cobririam; trapos de imundícia que os contaminavam. Estavam nus, sem casa nem teto, porque estavam sem Deus, o Único em quem a alma pode achar repouso e seguridade.
Cristo aconselhou bem a esta gente pecadora. Ditosos são os que aceitam seu conselho, porque todos os que não os aceitam devem perecer em seus pecados. Cristo lhes deixa sabem onde podem obter verdadeiras riquezas e como podem tê-las. Devem deixas algumas coisas, mas nada de valor; e isso é só para dar lugar a receber verdadeiras riquezas. Abandone-se o pecado e a confiança em si mesmo, para que possam ser cheios com seu tesouro oculto. Devem receber de Cristo essa roupagem branca que Ele comprou e proveu para eles: Sua própria justiça imputada para justificação, e as vestiduras da santidade e a santificação. Que eles se entreguem a sua palavra e a seu Espírito, e seus olhos serão abertos para que vejam seu caminho e seu final. Examinemo-nos pela regra de sua palavra e oremos com fervor pelo ensinamento de seu Espírito Santo para que tire nossa soberba, os prejuízos e as concupiscências carnais. Os pecadores deveriam tomar as repreensões da Palavra e da vara de Deus como sinais de seu amor por suas almas. Cristo ficou fora; chama pelos tratamentos de sua providência, as advertências e os ensinamentos de sua Palavra e a obra de seu Espírito. Cristo, com sua palavra e Espírito, e por graça, ainda continua vindo à porta do coração dos pecadores. Os que lhe abram desfrutarão de sua presença. Se os que encontrar servem somente para uma pobre festa, o que Ele traz a enriquecerá. Ele dará uma nova provisão de graça e consolos.
Na conclusão está a promessa para o crente vencedor. O próprio cristão teve tentações e conflitos; os venceu a todos e foi mais que vencedor. Os que são como Cristo em suas provas, serão feitos como Ele na glória.
Todo termina com o pedido de atenção geral. Estes conselhos, embora aptos para as igrejas às quais foram dirigidos, são profundamente interessante para todos os homens.