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Sunday, November 24th, 2024
the Week of Christ the King / Proper 29 / Ordinary 34
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Bible Commentaries
Filipenses 4

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

versos 1-23

A esperança e a perspectiva crente da vida eterna devem afirmar-nos e fazer-nos constantes em nossa carreira cristã. Existe diferença de dons e graças, mas estando renovados pelo mesmo Espírito, somos irmãos. Estar firmes no Senhor é afirmar-se em sua força e por sua graça.



Os crentes sejam unânimes e estejam dispostos a ajudar-se mutuamente. Como o apóstolo tinha levado o benefício da assistência disso, sabia quão consolador seria para seus colaboradores ter a ajuda de outros. procuremos assegurar-nos que nossos nomes estejam escritos no livro da vida.
O gozo em Deus é de grande importância na vida cristã; é necessário chamar continuamente a isso aos cristãos. O gozo supera amplamente todas as coisas de pesar. Os inimigos devem perceber do moderados que eram Enquanto às coisas externas, e com quanta moderação sofriam as perdas e as dificuldades. O dia do juízo chegará logo, com a plena redenção dos crentes e a destruição dos ímpios.
É nosso dever mostrar cuidadosa diligência em harmonia com uma sabia previsão e com a devida preocupação; mas existe um afanar-se de temor e desconfiança que é pecado e tolice, e somente confunde e distrai a mente. Como remédio contra a preocupação que confunde, recomenda-se a constância na oração. Não só os tempos estabelecidos de oração, senão constância em todo por meio da oração. Devemos unir a ação de graças com as orações e as súplicas; não só buscar provisões do bom, senão reconhecer as misericórdias que recebemos. Deus não necessita que lhe digamos as nossas necessidades ou desejos, pois os conhece melhor que nós mesmos, mas deseja que lhe demonstremos que valoramos sua misericórdia e sentimos que dependemos dEle. A paz com Deus, essa sensação consoladora de estarmos reconciliados com Deus, e de termos parte de seu favor, e a esperança da bênção celestial, são um bem muito maior do que possa ser expressado com plenitude. Esta paz celestial manterá nossos corações e mentes em Jesus Cristo; nos impedirá pecar quando estejamos submetidos a tribulações e impedirá que nos afoguemos nelas; nos manterá calmos e com satisfação interior.
Os crentes devem conseguir e manter um bom nome; um nome para todas as coisas com Deus e os homens bons.
Devemos recorrer por completo os caminhos da virtude e permanecer neles; então, ainda que nosso louvor seja ou não dos homens, será de Deus. o apóstolo é um exemplo. Sua doutrina harmonizava com a sua vida. A maneira de ter o Deus da paz conosco é manter-nos dedicados ao nosso dever. Todos os nossos privilégios e a salvação procedem da misericórdia gratuita de Deus, mas o gozo deles depende de nossa conduta santa e sincera. Estas são obras de Deus, pertencentes a Deus, e somente a Ele devem ser atribuídas, e a mais ninguém, nem homens, nem palavras nem obras.



Boa obra é socorrer e ajudar a um bom ministro em dificuldades. A natureza da verdadeira simpatia cristã não é tão só sentir-se preocupados por nossos amigos em seus problemas, senão fazer o que possamos para ajudá-los. O apóstolo costumava estar encarcerado, em prisões e passando necessidades, mas em tudo aprendeu a estar contente, a levar sua mente a esse estado e aproveitar o máximo disso. O orgulho, a incredulidade, o vão insistir em algo que não temos e o descontentamento variável pelas coisas presentes, fazem que os homens fiquem desgostados ainda em circunstâncias favoráveis. Oremos por uma submissão paciente e por esperança quando sejamos esmagados; por humildade e uma mente celestial quando estivermos jubilosos. É graça especial ter sempre um temperamento mental sereno. Quando estivermos humilhados, não percamos nosso consolo em Deus nem desconfiemos de Sua providência, nem tomemos um caminho mau para a nossa santificação. Em estado próspero não sejamos orgulhosos nem nos sintamos seguros ou mundanos. Esta é uma lição muito mais difícil que a outra, porque as tentações da plenitude e da prosperidade são mais que as da aflição e a necessidade.
O apóstolo não tinha a intenção de movê-los a dar mais, senão exortá-los a uma bondade que teria uma recompensa gloriosa nem além. Por meio de Cristo temos a graça para fazer o que é bom, e por meio dEle devemos esperar a recompensa; como temos todas as coisas por Ele, façamos todas as coisas por Ele e para Sua glória.



O apóstolo termina com louvores para Deus. Devemos olhar a Deus em todas as nossas fraquezas e temores, não como inimigo, senão como Pai, disposto a compadecer-se de nós e a ajudar-nos. Devemos dar glória a Deus como Pai. A graça e o favor de Deus, de que desfrutam as almas reconciliadas, com todas as virtudes em nós, que fluem dEle, são todas adquiridas para nós pelos méritos de Cristo, e aplicadas por sua intercessão a nosso favor; pelo qual se chamam com justiça, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Philippians 4". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/philippians-4.html. 1706.
 
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