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Sunday, November 24th, 2024
the Week of Christ the King / Proper 29 / Ordinary 34
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Bible Commentaries
Marcos 2

Matheus Henry - Comentário do Novo testamentoHenry Comentário NT

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versos 1-28

Era a desgraça deste homem que tivessem que transportá-lo deste modo, e que mostra o estado de sofrimento da vida humana; foi uma amostra de bondade dos que assim o levavam e ensina a compaixão que deveria haver no homem para seus congêneres que têm dificuldades. A fé verdadeira e a fé firme podem operar de diversas maneiras, mas será aceita e aprovada por Jesus Cristo. O pecado é a causa de todas nossas dores e enfermidades. A maneira de eliminar o efeito é eliminando a causa. O perdão do pecado golpeia a raiz de todas as doenças. Cristo provou seu poder para perdoar o pecado mostrando seu poder para curar o homem doente de paralisia. A cura das doenças era figura do perdão do pecado, porque o pecado é a doença da alma; quando é perdoado, é curada. Quando vemos o que Cristo faz ao sarar almas, devemos reconhecer que nunca vimos algo igual.

A maioria dos homens se acham íntegros; não sentem necessidade de um médico, portanto desprezam ou rejeitam a Cristo e seu Evangelho. Mas o pecador humilde e convicto, que desespera de toda ajuda, exceto o Salvador, mostrará sua fé recorrendo a Ele sem demora.



Mateus não era uma boa pessoa, ao contrário, pois sendo judeu nunca deveria ter sido publicano, isto é, cobrador de impostos para os romanos. Contudo, Cristo chamou a este publicano para que o seguisse. Com Deus, através de Cristo, há misericórdia para perdoar os pecados mais grandes, e graça para mudar os maiores pecadores e fazê-los santos. Um publicano fiel que tratara com equidade era coisa rara. Devido a que os judeus tinham um ódio particular por um ofício que demonstrava que eles estavam submetidos aos romanos, deram um mal nome aos cobradores de impostos. Porém nosso bendito Senhor não vacilou em conversar com os tais quando se manifestou em semelhança de carne de pecado. não é novidade que o que está bem feito e bem desenhado, seja caluniado e convertido em recriminação para os melhores homens e mais sábios.

Cristo não se desdiria ainda que se ofendessem os fariseus. Se o mundo tiver sido justo, não teria havido ocasião para sua vinda nem para pregar o arrependimento ou comprar o perdão. Não devemos continuar em companhia dos ímpios por amor a sua conversão vã; porém devemos mostrar amor por suas almas, lembrando que nosso bom Médico tinha em si o poder de sarar, e que não corria perigo de contagiar-se a doença, mas não acontece assim conosco. Ao tratar de fazermos o bem ao próximo, tenhamos cuidado de não fazer mal a nós mesmos.



Os professantes estritos são bons para achar falta em tudo o que não concorda plenamente com seus pontos de vista. Cristo não escapou das calúnias; nós devemos estar dispostos a suportá-las e ter cuidado de não merecê-las; devemos atender cada parte de nosso dever em sua ordem e momento apropriado.



O dia do descanso é uma instituição divina sagrada; privilégio e benefício, não é tarefa nem escravidão. Deus nunca o concebeu para que fosse uma carga para nós; portanto, não devemos fazer com que seja assim. O dia do repouso foi instituído para o bem da humanidade, por quanto vive em sociedade tendo muitas necessidades e problemas, e se prepara para um estado de felicidade ou infelicidade. O homem não foi feito para o dia do repouso como se guardá-lo pudesse ser um serviço para Deus, nem lhe foi ordenado que guardasse suas formas externas para seu prejuízo real. Toda obediência a este respeito deve interpretar-se pela regra da misericórdia.




Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Mark 2". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/mark-2.html. 1706.
 
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