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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Hebrews 2". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/hebrews-2.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Hebrews 2". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-18
Tendo demonstrado que Cristo é superior aos anjos, aplica-se a doutrina. A mente e a memória são como vasos quebrados que não retêm o que neles é vertido, se não se coloca muito cuidado. Isto procede da corrupção de nossa natureza, as tentações, os afãs e os prazeres do mundo. Pecar contra o evangelho é rejeitar esta salvação grandiosa; é desprezar a graça salvadora de Deus em Cristo, tomando-a com desconsideração, sem interessar-se por ela nem considerar o valor da graça do evangelho ou sua necessidade, nem o nosso estado de condenação sem ela.Os juízos do Senhor durante a dispensação do evangelho são principalmente espirituais, porém devem ser mais temidos por isso. Aqui se apela à consciência dos pecadores. Nem sequer seu descuido parcial escapará das reprimendas; porque costumam trazer escuridão às almas que não destroem definitivamente.
A proclamação do evangelho foi continuada e confirmada pelos que ouviram a Cristo, pelos evangelistas e apóstolos que foram testemunhas do que Jesus Cristo começou a fazer e a ensinar; pelos dons do Espírito Santo foram equipados para a obra à qual foram chamados. Tudo isso foi conforme à vontade de Deus. era a vontade de Deus que nós tivéssemos uma base firme para nossa fé e um forte cimento para nossa esperança ao receber o evangelho. Preocupemo-nos desta única coisa necessária, e escutemos as Sagradas Escrituras, escritas pelos que ouviram as palavras de nosso Senhor de graça e que foram inspirados por seu Espírito; então, seremos abençoados com a boa parte que não pode ser-nos tirada.
No estado presente da Igreja, e também não em seu estado mais plenamente restaurado quando os reinos da terra sejam o Reino de Cristo, quando o príncipe deste mundo seja expulso, será governada por anjos; Ele assumirá seu grande poder e reinará. Qual é a causa ativa de toda a bondade que Deus mostra aos homens ao dar-lhes a Cristo a eles e por eles? É a graça de Deus. Como recompensa pela humilhação de Cristo ao sofrer a morte, Ele tem um domínio ilimitado sobre todas as coisas; assim se cumpriu nEle esta antiga Escritura. De modo que Deus tem feito na criação e na providência coisas maravilhosas por nós, as quais temos devolvido com suma vileza.
Não importa o que poderia imaginar ou objetar o soberbo, carnal e incrédulo, a mente espiritual verá a glória peculiar da cruz de Cristo e se satisfará com que foi Ele que em todas as coisas expõe suas perfeições ao levar a tantos filhos à glória, quem fez perfeito ao Autor por meio de seus sofrimentos. Seu caminho a coroa passou pela cruz e assim deve ser com seu povo. Cristo santifica; Ele adquiriu e enviou o Espírito santificador; o Espírito santifica como o Espírito de Cristo. Os crentes verdadeiros são santificados, dotados com princípios e poderes santos, separados para usos e propósitos elevados e santos.
Cristo e os crentes são todos de um só Pai celestial, que é Deus. são levados a uma relação de parentesco com Cristo. Todavia as palavras, que não se envergonham de chamá-los irmãos, expressam a elevada superioridade de Cristo a respeito da natureza humana.
Isto e mostrado em três passagens da Escritura: Sl 22.22; 18.2; Is 8.18.
Os anjos caíram e ficaram sem esperança nem socorro. Cristo nunca concebeu ser o Salvador dos anjos caídos, portanto, não assumiu a natureza deles; a natureza dos anjos não podia ser sacrifício expiatório pelo pecado do homem. Aqui há um preço pago, suficiente para todos, e apto para todos, porque foi em nossa natureza. Aqui se demonstra o amor maravilhoso de Deus, porque quando Cristo soube o que devia sofrer em nossa natureza e como devia morrer nela, a assumiu prestamente. A expiação deu lugar à liberação de seu povo da escravidão de Satanás, e ao perdão dos pecados pela fé. os que temem a morte e se esforçam por obter o melhor de seus terrores, não continuem tentando superá-los ou afogá-los, não continuem sendo negligentes ou se façam perversos pelo desespero. Não esperem ajuda do mundo nem dos artifícios humanos, porém procurem o perdão, a paz, a graça e a esperança viva do céu pela fé nAquele que morreu e ressuscitou, para que assim possam superar o temor a morte.
A lembrança de suas tristezas e tentações faz que Cristo se interesse pelas provações de seu povo e esteja prestes para ajudá-los. Ele está pronto e disposto a socorrer os que são tentados e o buscam. Se fez homem, e foi tentado, para que fosse apto em toda forma para socorrer a seu povo, tendo passado Ele pelas mesmas tentações, porém continuando perfeitamente livre de pecado. então, que o afligido e o tentado não desesperem nem dêem lugar a Satanás, como se as tentações fizessem que fosse errado acudir em oração ao Senhor. Nenhuma alma pereceu jamais sendo tentada, se desde sua verdadeira alarma pelo perigo, clamou ao Senhor com fé e esperança de alívio. Este é nosso dever Enquanto somos surpreendidos pelas tentações e queremos deter seu avanço, o que é nossa sabedoria.