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Sunday, December 22nd, 2024
the Fourth Week of Advent
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre Acts 17". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/acts-17.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre Acts 17". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-34
A tendência e o âmbito da pregação e argumentos de Paulo eram provar que Jesus é o Cristo. Ele devia sofrer por nós, porque não pode adquirir de outro modo a ressurreição por nós, e devia ressuscitar, porque de outro modo não pode aplicar-nos a redenção a nós. Temos que pregar de Jesus que Ele é o Cristo; portanto, podemos esperar ser salvados por Ele e estamos ligados a sermos mandados por Ele. os judeus incrédulos estavam irados, porque os apóstolos pregavam aos gentios e estes podiam ser salvos. Que raro é que os homens invejem de outros o privilégio que eles mesmos não aceitam! Tampouco deveriam perturbar-se os governantes nem o povo pelo aumento dos cristãos verdadeiros, apesar de que os espíritos perturbadores farão da religião um pretexto para as más intenções. Dos tais devemos cuidar-nos, porque deles devemos distanciar-nos para demonstrar o desejo de agir retamente da sociedade, enquanto reclamamos nosso direito de adorar a Deus segundo nossa consciência.Os judeus de Beréia se aplicaram seriamente ao estudo da palavra pregada a eles. Não somente ouviam pregar a Paulo o dia do repouso; diariamente esquadrinhavam as Escrituras, e comparavam o que liam com os fatos que lhes eram relatados. A doutrina de Cristo não teme a pesquisa; os advogados de sua causa não desejam mais que a gente examine completa e eqüitativamente se as coisas são ou não assim. São verdadeiramente nobres, e provavelmente o sejam mais e mais, os que fazem das Escrituras sua regra, e as consultam regularmente. Tomara que todos os ouvintes do evangelho chegassem a ser como os de Beréia, recebendo a Palavra com agilidade mental e investigando diariamente as Escrituras, para descobrir se as coisas que lhes são pregadas são assim em verdade.
Naquela época Atenas era famosa por sua refinada erudição, sua filosofia e as belas artes; porém ninguém é mais infantil e supersticioso, mais ímpio ou mais crédulo que algumas pessoas, consideradas eminentes por seu saber e habilidade. Estavam totalmente entregues à idolatria.
O advogado zeloso da causa de Cristo está disposto a alegar em seu favor toda classe de companhia, segundo se ofereça a ocasião. A maioria destes homens doutos não prestaram atenção a Paulo, mas alguns, cujos princípios eram os que mais diretamente contrariavam o cristianismo, fizeram comentários sobre ele. O apóstolo sempre tratava dois pontos que, sem dúvida, são as doutrinas principais do cristianismo: Cristo e o estado futuro. Cristo, nosso caminho, e o céu, nosso destino final. Eles consideraram isto como muito diferente do conhecimento ensinado e professado em Atenas por muitos séculos; desejaram saber mais a respeito, mas só porque era novidadeiro e raro. O levaram ao lugar onde estavam os juízes que indagavam destas matérias. Perguntaram sobre a doutrina de Paulo, não porque fosse boa, senão porque era nova. Os grandes conversadores sempre são curiosos. Os que assim gastam o tempo em mais nada, têm uma conta muito desagradável que render pelo tempo que desse jeito desperdiçaram. O tempo é precioso e devemos utilizá-lo bem porque a eternidade depende disso, mas muito se desperdiça em conversações que não aproveitam.
Aqui temos um sermão para os pagãos que adoravam deuses falsos e estavam no mundo sem o Deus verdadeiro; e para eles o alcance deste discurso era diferente do que o apóstolo pregava aos judeus. Neste último caso, sua tarefa era guiar os ouvintes por profecias e milagres até o conhecimento do Redentor e a fé nEle; no anterior, era levá-los a conhecer o Criador pelas obras comuns da providência, e a que o adorassem.
O apóstolo se referiu a um altar que tinha visto, o que tinha a inscrição: "Ao Deus desconhecido". Este fato está testemunhado por muitos escritores. Depois de multiplicar ao máximo seus ídolos, algumas pessoas de Atenas pensaram que havia um outro deus, do qual nada sabiam. E agora, não há muitos que se dizem cristãos, que são zelosos em suas devoções, embora o grande objeto de sua adoração é para eles um Deus desconhecido?
Notem-se as coisas gloriosas que diz Paulo aqui desse Deus ao que servia, e desejava que eles servissem. O Senhor tinha tolerado por muito tempo a idolatria, porém agora estavam chegando a seu fim os tempos dessa ignorância, e por seus servos agora manda a todos os homens de todas partes que se arrependam de sua idolatria. Toda a seita dos homens doutos deve ter-se sentido sumamente afetada pelo discurso do apóstolo, que tendia a demonstrar o vazio ou a falsidade de suas doutrinas.
O apóstolo foi tratado com maior civismo externo em Atenas que em outras partes, mas ninguém desprezou mais sua doutrina ou a tratou com mais indiferença. O tema que mais merece a atenção, entre todos, é o que menos se atende. Os que se burlam, deverão sofrer as conseqüências, porque a palavra nunca voltará vazia. Se achará que alguns se aferram ao Senhor e escutam seus servos fiéis.
Considerar o juízo vindouro, e a Cristo como nosso Juiz, deveria instar a todos a arrepender-se do pecado e a voltar-se a Ele. qualquer seja o tema tratado, todos os discursos devem levar a Ele, e mostrar sua autoridade: nossa salvação e ressurreição vem de e por Ele.