Lectionary Calendar
Friday, November 22nd, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Bible Commentaries
Matheus Henry - Comentário do Novo testamento Henry Comentário NT
Declaração de Direitos Autorais
These files are public domain and are a derivative of an electronic edition that is available on the Christian Classics Ethereal Library Website.
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Informação Bibliográfica
Henry, Matthew. "Comentário sobre 1 John 5". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/commentaries/por/mhn/1-john-5.html. 1706.
Henry, Matthew. "Comentário sobre 1 John 5". "Matheus Henry - Comentário do Novo testamento". https://www.studylight.org/
Whole Bible (1)New Testament (2)
versos 1-21
O verdadeiro amor pelo povo de Deus pode ser distinguido da amabilidade natural ou dos afetos partidários por estar unido com o amor de Deus, e à obediência a seus mandamentos. O mesmo Espírito Santo que ensinou o amor, terá de ensinar também a obediência; o homem que peca por costume ou descuida o dever que conhece, não pode realmente amar aos filhos de Deus.Como os mandamentos de Deus são regras santas, justas e boas de liberdade e felicidade, assim os que são nascidos de Deus e o amam, não os consideram gravosos, e lamentam não poder servi-lo em forma mais perfeita. Requere-se abnegação, mas os cristãos vos têm um princípio que os faz superar todos os obstáculos. Embora o conflito costuma ser agudo, e o regenerado se vê derrubado, de todos modos se levantará e renovará com intrepidez sua batalha. Porém todos, salvo os crentes em Cristo, são escravos em um ou em outro aspecto dos costumes, opiniões ou interesses do mundo. A fé é a causa da vitória, o médio, o instrumento, a armadura espiritual pela qual vencemos. Em fé e por fé nos aferramos de Cristo, desprezamos o mundo e nos opomos a ele. A fé santifica o coração e o purifica das concupiscências sensuais pelas quais o mundo obtém vantagem e domínio das almas. Tem o Espírito de graça que o habita, o qual é maior que o que está no mundo. O cristão verdadeiro vence o mundo pela fé; vê na vida e na conduta do Senhor Jesus na terra, que deve renunciar e vencer a este mundo. Não pode estar satisfeito com este mundo, e olha para o de lá, e continua inclinado, esforçado-se e estendendo-se para o céu. Todos devemos, pelo exemplo de Cristo, vender o mundo ou nos vencerá para a nossa ruína.
Estamos corrompidos por dentro e por fora; por dentro, pelo poder e a contaminação do pecado em nossa natureza. Porque nossa limpeza interior está em Cristo Jesus, e por meio dEle, o lavado da regeneração e a revelação pelo Espírito Santo. Alguns pensam que aqui se representam os dois sacramentos: o batismo com água, como sinal externo de regeneração e purificação pelo Espírito Santo da contaminação do pecado; e a Ceia do Senhor, como sinal externo do derramamento do sangue de Cristo, e de recebê-lo por fé para perdão e justificação. Estas duas formas de limpar-se estavam representadas nos antigos sacrifícios e lavamentos cerimoniais. A água e o sangue incluem todo o necessário para a nossa salvação. Nossas almas são lavadas e purificadas, pela água, para o céu e a habitação dos santos em luz. Somos justificados, reconciliados e apresentados como justos, pelo sangue, a Deus. o Espírito purificador para o lavamento interior de nossa natureza se obtém pelo sangue, tendo sido satisfeita a maldição da lei. A água e o sangue fluíram do lado do Redentor sacrificado. Ele amava a Igreja e se deu por ela para santificá-la e limpá-la com o lavamento da água pela palavra; para apresentá-la a si mesmo uma Igreja gloriosa (Ef 5.25-27). Isto foi feito no Espírito de Deus e por Ele, conforme à declaração do Salvador. Ele é o Espírito de Deus e não pode mentir.
Três deram testemunho das doutrinas da pessoa de Cristo e sua salvação. O Pai, repetidamente, por uma voz desde o céu declarou que Jesus era seu Filho amado. A Palavra declara que Ele e o Pai eram Um, e que quem o viu a Ele, viu ao Pai. Também o Espírito Santo desceu do céu e posou em Cristo em seu batismo; Ele tinha testificado de Cristo por meio de todos os profetas, e deu testemunho de sua ressurreição e ofício de mediador pelo dom de poderes miraculosos aos apóstolos. Porém, seja citada ou não esta passagem, a doutrina da Trindade em unidade continua igualmente firme e verdadeira.
Houve três testemunhas para a doutrina ensinada pelos apóstolos, a respeito da pessoa e salvador de Cristo:
1) O Espírito Santo. Viemos ao mundo com uma disposição carnal corrupta que é inimizade contra Deus. Que isto seja eliminado pela regeneração e a nova criação de almas pelo Espírito Santo, é testemunho do Salvador.
2) A água. Estabelece a pureza e o poder purificador do Salvador. A pureza e a santidade atual e ativa de seus discípulos estão representadas pelo batismo.
3) O sangue que Ele derramou. Este foi nosso resgate, isto testifica de Jesus Cristo; selou e terminou os sacrifícios do Antigo Testamento. Os benefícios procurados por seu sangue provam que Ele é o Salvador do mundo. Não é de estranhar-se que quem rejeitar esta evidência seja julgado por blasfemar do Espírito de Deus. As três testemunhas são para um e idêntico propósito; concordam em uma e a mesma coisa.
Nada pode ser mais absurdo que a conduta dos que duvidam da verdade do cristianismo, enquanto nos assuntos corriqueiros da vida não vacilam em proceder baseados no testemunho humano, e considerariam demente a quem declinasse de agir assim. O cristão verdadeiro tem visto sua culpa e miséria, e sua necessidade de um Salvador assim. Tem visto o adequado de tal Salvador para todas suas necessidades e circunstâncias espirituais. Tem achado e sentido o poder da Palavra e da doutrina de Cristo, humilhando, sarando, vivificando e consolando sua alma. tem uma nova disposição e novos deleites, e não é o homem que foi anteriormente. Mas ainda tem um conflito consigo mesmo, com o pecado, com a carne, o mundo e as potestades malignas. Contudo, encontra tal força na fé em Cristo, que pode vencer o mundo e seguir viagem rumo a um melhor. Tal segurança tem o crente do evangelho: tem um testemunho em si mesmo que acaba com toda dúvida acerca do tema, salvo nas horas de trevas ou conflito; todavia, não podem tirá-lo de sua fé nas verdades principais do Evangelho.
Aqui está o que faz tão espantoso o pecado do incrédulo: o pecado da incredulidade. Ele trata a Deus de mentiroso; porque não acredita no testemunho de que Deus deu a seu Filho. É em vão que um homem alegue que crê no testemunho de Deus em outras coisas, enquanto o rejeita nisso. Quem recusa confiar e honrar a Cristo como Filho de Deus, quem despreza submeter-se a seu ensino como Profeta, e a confiar em sua expiação e intercessão como Sumo Sacerdote ou em obedecê-lo como Rei, está morto em pecado, sob condenação; uma moral externa, conhecimentos, formas, noções ou confianças de nada lhe servirão.
Baseados em todas estas provas, somente é justo que acreditemos no nome do Filho de Deus. os crentes têm vida eterna na aliança do Evangelho. Então, recebamos agradecidos o registro da Escritura. sempre abundando na obra do Senhor, sabendo que nosso trabalho no Senhor não é em vão. O Senhor Cristo nos convida a ir a Ele em todas as circunstâncias, com nossas súplicas e petições, apesar do pecado que nos assedia. Nossas orações devem ser oferecidas sempre submetidas à vontade de Deus. em algumas coisas são contestadas rapidamente, em outras são outorgadas da melhor forma, embora não como foram pedidas. Devemos orar pelo próximo e por nós mesmos. Há pecados que batalham contra a vida espiritual na alma e contra a vida do alto. Não podemos orar que sejam perdoados os pecados dos impenitentes e incrédulos enquanto continuem assim; nem que lhes seja outorgada misericórdia, a qual supõe o perdão do pecado, enquanto sigam voluntariamente assim. Porém podemos orar por seu arrependimento, pelo enriquecimento deles com a fé em Cristo, e sobre a base dela, por todas as outras misericórdias salvadoras.
Devemos orar pelo próximo e por nós, rogando ao Senhor que perdoe e recupere o caído e alivie o tentado e afligido. Sejamos agradecidos de verdade, porque não há pecado para morte do qual alguém se arrependa verdadeiramente.
Toda a humanidade está dividida em duas partes ou esferas: os que pertencem a Deus e os que pertencem ao Maligno. Os crentes verdadeiros pertencem a Deus; são de Deus e vêm dEle, para Ele e por Ele; enquanto ao resto, de longe a grande maioria, estão no poder do Maligno, fazem suas obras e apóiam sua causa. Esta declaração geral compreende a todos os incrédulos, qualquer seja a sua profissão, situação ou posição, ou qualquer seja o nome pelo que se chamem. O Filho guia os crentes ao Pai e eles estão no amor e o favor de ambos; em união com ambos, pela morada e obra do Espírito Santo. Ditosos aqueles aos que lhes é dado saber que o Filho de Deus veio, e têm um coração que confia e descansa no que é verdadeiro! Que este seja o nosso privilégio: que sejamos guardados de todos os ídolos e das falsas doutrinas, e do amor idólatra pelos objetos mundanos, e que sejamos mantidos pelo poder de Deus, por meio da fé, para salvação eterna. A este verdadeiro Deus vivo seja a glória e o domínio por sempre jamais. Amém.