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Bible Commentaries
Lucas 23

Comentário Bíblico CompletoComentário Bíblico Completo

versículo 1

Pilato era o governador romano da Judea, região onde estava Jerusalém. Parecia experimentar um prazer especial em perseguir aos judeus. Por exemplo, tomou o dinheiro do templo e o usou para construir um aqueduto e afrontou a religião judia ao trazer para a cidade imagens imperiais. Entretanto, como Pilato bem sabia, ditos atos poderiam lhe causar dificuldades. Se a gente apresentava uma queixa formal contra sua administração, Roma poderia destitui-lo do cargo. Pilato começava a sentir-se inseguro em seu posto quando os líderes judeus trouxeram para o Jesus para ajuizá-lo. Continuaria incomodando aos judeus ao pôr em risco seu futuro político ou cederia ante suas demandas e condenaria a um homem que, e estava seguro disto, era inocente? Essa foi a pergunta que enfrentou Pilato essa sexta-feira primaveril faz aproximadamente dois mil anos. se desejar mais informação a respeito do Pilato, veja-se seu perfil no Marcos 15.

versículo 7

Herodes, chamado também Herodes Antipas, estava em Jerusalém esse fim de semana para a celebração da Páscoa. (Este foi o Herodes que matou ao João o Batista.) Pilato pensou delegar sua responsabilidade enviando ao Jesus ao Herodes, porque sabia que Jesus viveu e trabalhou na Galilea. Entretanto, Herodes não foi de muita ajuda. Foi escrupuloso com o Jesus e desfrutou burlando-se do. Apesar disso, quando o enviou de novo ao Pilato, foi com o veredicto de "inocente". se desejar mais informação do Herodes Antipas, veja-se seu perfil no Marcos 6.

versículo 12

Herodes era o governador meio judeu da Galilea e Perea. Pilato era o governador romano da Judea e Samaria. Estas quatro províncias, com outras mais, estavam unidas sob o governo do rei Herodes o Grande, mas quando morreu em 4 a.C. o reino se dividiu entre seus quatro filhos. A nenhum lhes chamou rei, a não ser tetrarca (significava "governador de um quarto da região"). Arquelao, o filho que recebeu Judea e Samaria, transcorridos dez anos o destituíram e suas províncias as governaram uma sucessão de governadores romanos dos quais Pilato foi o quinto.Herodes Antipas tinha duas vantagens sobre o Pilato: vinha de uma monarquia herdada, em parte feijão, e permaneceu durante mais tempo em seu cargo. No caso do Pilato, também tinha duas vantagens sobre o Herodes: era cidadão romano e enviado do imperador e sua posição a criaram para substituir ao ineficiente meio irmão do Herodes. Não é uma surpresa, portanto, que a relação destes dois homens fora tensa. Entretanto, o julgamento do Jesus os uniu. devido a que Pilato reconhecia a autoridade do Herodes sobre a Galilea, este deteve o sentimento ameaçador dos políticos romanos, e como nenhum homem sabia o que devia fazer neste transe, seu problema comum os uniu.JULGAMENTO DO Jesus : Do Getsemaní, levaram ao Jesus ante o concílio judeu, que se convocou ao amanhecer na casa do Caifás. dali foram à casa do Pilato, o governador romano; logo à casa do Herodes, tetrarca da Galilea, que se encontrava de visita em Jerusalém, e dali voltaram para o Pilato que, desesperado, sentenciou-o finalmente a morte.

versículo 13

-25 Pilato quis liberar o Jesus, mas a multidão a grandes vozes demandou sua morte, de modo que Pilato o sentenciou. Sem lugar a dúvidas não queria arriscar sua posição, a que possivelmente já estava vacilante, e permitir um alvoroço em sua província. Como político de profissão, tinha presente a importância de um compromisso e viu o Jesus como uma ameaça política e não como um ser humano com direitos e dignidade.Quando as lucros são suculentas, é difícil ficar ao lado do bom e é fácil ver em nossos oponentes só problemas que resolver antes que pessoas que merecem respeito. Se Pilato tivesse sido em realidade um homem de valor, teria dado a liberdade ao Jesus sem lhe importar as conseqüências. Mas a multidão vociferava e Pilato se assustou. Quando em frente uma decisão difícil, não passar por cima os efeitos das pressões. Considere de antemão que as boas decisões possivelmente sejam pouco agradáveis e tenham conseqüências: rechaço social, ridículo público, carreira afetada. Pense no Pilato e dita ficar no bando da verdade sem importar a coação de outros.

versículo 15

Ao Jesus o provaram seis vezes, tanto por judeus como por autoridades romanas, e nunca o acharam culpado de um delito digno de morte. Mesmo que o levaram aos judeus para sua execução, não puderam culpar o de traição. Até hoje ninguém pode achar falta alguma no Jesus. Mas, como no caso do Pilato, Herodes e os líderes religiosos, muitos seguem negando-se a recebê-lo como Senhor.

versículo 18

, 19 Diabinho formou parte de uma rebelião contra os governantes romanos ( Marcos 15:7). Como insurgente político era sem dúvida um herói entre alguns dos judeus. Que ironia, Diabinho, que o puseram em liberdade, era culpado dos mesmos crímenes imputados ao Jesus ( Marcos 23:14).

, 19 Quem era Diabinho? Os judeus tinham nomes que os identificava com seus pais. Ao Simón Pedro, por exemplo, lhe chama Simón, filho do Jonás ( Mateus 16:17). Diabinho não se identifica pelo nome que lhe deu, daí que não nos seja de muita ajuda. Diabinho significa "filho do pai". Pôde ter sido um filho de ninguém e esse é precisamente o assunto. Diabinho, filho de um pai sem nome, cometeu um crime. devido a que Jesus morreu em seu lugar, liberaram a este homem. Nós também somos pecadores e malfeitores contra a lei Santa de Deus. Como Diabinho, sentenciados a morrer. Mas Jesus morre em nosso lugar, por nossos pecados e nos põe em liberdade. Não precisamos ser "muito importantes" para aceitar nossa liberdade em Cristo. Mais ainda, graças ao Jesus Deus adota como a filhos e nos dá o direito de chamá-lo Abba, "papai" (veja-se Gálatas 4:4-6).

versículo 22

Quando Pilato disse "lhe castigarei", referia-se a um castigo que poderia levar ao Jesus à morte. O procedimento usual consistia em despir o torso da vítima e logo lhes atar as mãos a um poste antes de flagelá-lo com um látego triplo com pedaços de metal. O número de chicotadas o determinava a severidade do crime; a Lei judia permitia um máximo de quarenta. depois de flagelado, Jesus suportou outras agonias mais como se indica no Mateus e Marcos. Esbofetearam-no, golpearam a murros e ludibriaram. Puseram-lhe uma coroa de espinhos em sua cabeça, golpearam-no com um cano e o despiram antes de pendurá-lo na cruz.

versículo 23

, 24 Pilato não quis sentenciar ao Jesus à pena de morte. Pensou que os líderes religiosos somente o invejavam e queriam livrar-se de um rival. Quando ameaçaram ao Pilato denunciando-o ante o César ( João 19:12), assustou-se. Informação histórica assinala que as autoridades romanas admoestaram ao Pilato devido a hostilidades em sua região. O menos que precisava era uma revolta em Jerusalém e durante a Páscoa, quando a cidade estava cheia de judeus procedentes de todo o império. De maneira que entregou ao Jesus a chusma para que fizessem com O que quisessem.

versículo 27

-29 Solo Lucas menciona o pranto das mulheres judias enquanto levavam ao Jesus pelas ruas para sua execução. Disse-lhes que não chorassem pelo, mas sim por elas mesmas. Sabia que só quarenta anos depois os romanos destruiriam Jerusalém e o templo.

versículo 31

Este provérbio é difícil de interpretar. Alguns o interpretam assim: Se Jesus que era inocente (árvore verde) sofreu em mãos dos romanos, o que acontecerá com os judeus culpados (árvore seca)?23.32, 33 A Caveira, também chamada Gólgota, era possivelmente uma colina que se achava nos subúrbios de Jerusalém junto a um caminho principal. Os romanos levavam a cabo execuções públicas para castigo da gente.

versículo 32

, 33 Quando os filhos do Zebedeo lhe perguntaram se poderiam ter um lugar de honra junto ao Jesus em seu Reino, O lhes respondeu que não sabiam o que pediam ( Marcos 10:35-39). Agora que Jesus se preparava para inaugurar seu Reino mediante a morte, os lugares a sua direita e esquerda os ocuparam homens que morriam: malfeitores. Como Jesus explicou a seus dois discípulos famintos de poder, uma pessoa que queira estar perto do deve estar preparado para sofrer e morrer. O caminho ao Reino é o caminho da cruz.

versículo 34

Jesus pediu a Deus que perdoasse às pessoas que lhe dava morte: líderes judeus, políticos romanos, soldados e espectadores, e Deus respondeu essa oração ao abrir o caminho de salvação até para os assassinos do Jesus. O oficial romano e os soldados testemunhas da crucificação disseram: "Verdadeiramente este era Filho de Deus" ( Mateus 27:54). Logo muitos sacerdotes se converteram à fé cristã ( Atos 6:7). Já que somos pecadores, todos tivemos parte na morte de Cristo. A boa nova é que Deus é bondoso, que nos perdoará e nos dará uma nova vida através de seu Filho.

Os soldados romanos acostumavam reparti-las roupas dos malfeitores executados. Quando jogaram sortes pelas do Jesus, cumpriram a profecia do Salmos 22:18.

versículo 38

Este letreiro pretendia ser irônico. Era óbvio que um rei, despido e executado em público, tinha perdido seu reino para sempre. Mas Jesus, que transtorna a sabedoria do mundo, iniciava seu Reino. Sua morte e ressurreição significariam um golpe mortal ao governo de Satanás e ficaria estabelecida sua autoridade eterna sobre a terra. Poucas pessoas ao ler o letreiro essa tarde sombria compreenderam seu verdadeiro significado, mas o letreiro estava no certo. Não tudo estava perdido. Jesus era o Rei dos judeus, dos gentis e de todo o universo.

versículo 39

-43 Este homem a ponto de morrer, voltou-se para o Jesus em busca de perdão e O aceitou. Isto nos mostra que nossas obras não nos salvam, mas nossa fé em Cristo sim. Nunca é muito tarde para nos voltar para O. Até em sua miséria, Jesus teve misericórdia deste malfeitor que decidiu acreditar no. Nossas vidas são muito mais úteis e plenas se nos voltarmos para Deus a temprana idade, mas inclusive os que se arrependem quase ao final estarão com Deus em seu paraíso.

versículo 42

, 43 O malfeitor moribundo teve mais fé que outros seguidores do Jesus juntos. Embora os discípulos seguiam amando ao Jesus, suas esperanças pelo Reino começaram a desvanecer-se. Muitos se apartaram. Como um de seus seguidores disse com tristeza dois dias mais tarde: "Mas nós esperávamos que O era o que tinha que redimir ao Israel" (24.21). O ladrão, pelo contrário, olhou ao homem que agonizava junto Ao e disse: "te lembre de mim quando vier em seu reino". Ao parecer, o Reino tinha chegado a seu fim. Que inspiradora é a fé deste homem que viu a glória vindoura além da ignomínia presente!Jesus LEVADO A MORTE : Como não pôde carregar sua cruz através das ruas de Jerusalém, atribuiu-se ao Simón do Cirene a tarefa de lhe ajudar. Ao Jesus o crucificaram junto a dois malfeitores comuns em um monte nos subúrbios de Jerusalém.

versículo 44

Ao meio dia, a escuridão cobriu toda a terra perto de três horas. Parecia que a natureza se condolía pela trágica morte do Filho de Deus.

versículo 45

Este fato tão importante simboliza a obra de Cristo na cruz. O templo tinha três partes: os átrios, para toda a gente; o Lugar Santo, onde solo os sacerdotes podiam entrar; o Lugar Muito santo onde o supremo sacerdote entrava uma só vez ao ano para oferecer sacrifícios pelos pecados do povo. No Lugar Muito santo se achava o arca do pacto e a presença de Deus nele. O véu que se rasgou era o que impedia que o Lugar Muito santo estivesse à vista. Ao morrer Cristo, desapareceu a barreira entre Deus e o homem. Agora cada pessoa pode chegar a Deus diretamente mediante Cristo ( Hebreus 9:1-14; Hebreus 10:19-22).

versículo 50

-52 José da Arimatea foi um membro honorável e rico do concílio judeu. Também era um discípulo secreto do Jesus ( João 19:38). Os discípulos que seguiram publicamente ao Jesus fugiram, mas José de maneira audaz tomou uma decisão que pôde lhe haver flanco caro. Estimava muito ao Jesus, por isso pediu seu corpo para lhe dar sepultura.

versículo 53

Esta tumba era como uma cova feita por mão de homens, cavada na ladeira de uma das muitas colinas de pedra calcária que se achavam ao redor de Jerusalém. Era o bastante espaçosa para caminhar em seu interior. Depois do enterro, ficou uma pedra de grande tamanho para tampar a entrada ( João 20:1).

versículo 55

As mulheres galileas seguiram ao José à tumba, de maneira que sabiam com exatidão onde encontrar o corpo do Jesus quando voltassem com suas especiarias e ungüentos uma vez passado o dia de repouso. Estas mulheres não puderam fazer "grandes" obra pelo Jesus, não lhes permitia apresentar-se ante o concílio judeu nem ante o governador romano e atestar em seu favor; mas fizeram o que puderam. Permaneceram junto à cruz quando a maioria dos discípulos fugiram e estiveram listas para ungir o corpo de seu Senhor. devido a sua devoção, foram as primeiras em inteirar-se da ressurreição. Como cristãos possivelmente sintamos que não podemos fazer muito pelo Jesus. Mas temos a chamada a nos valer das oportunidades que nos concedem, fazendo o que podemos e não nos lamentando pelo que não podemos fazer.

Informação Bibliográfica
"Comentário sobre Luke 23". "Comentário Bíblico Completo". https://www.studylight.org/commentaries/por/cbc/luke-23.html.
 
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