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Saturday, November 23rd, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Read the Bible

Almeida Revista e Corrigida

Lucas 23

1 E, levantando-se toda a multido deles, o levaram a Pilatos.2 E comearam a acus-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nao, proibindo dar o tributo a Csar e dizendo que ele mesmo Cristo, o rei.3 E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu s o Rei dos judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.4 E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes e multido: No acho culpa alguma neste homem.5 Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroa o povo ensinando por toda a Judia, comeando desde a Galilia at aqui.6 Ento, Pilatos, ouvindo falar da Galilia, perguntou se aquele homem era galileu.7 E, sabendo que era da jurisdio de Herodes, remeteu-o a Herodes, que tambm, naqueles dias, estava em Jerusalm.8 E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito, porque havia muito que desejava v-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal.9 E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia.10 E estavam os principais dos sacerdotes e os escribas acusando-o com grande veemncia.11 E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o, e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente, e tornou a envi-lo a Pilatos.12 E, no mesmo dia, Pilatos e Herodes, entre si, se fizeram amigos; pois, dantes, andavam em inimizade um com o outro.

13 E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, disse-lhes:14 Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presena, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem.15 Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que no tem feito coisa alguma digna de morte.16 Castig-lo-ei, pois, e solt-lo-ei.17 E era-lhe necessrio soltar-lhes um detento por ocasio da festa.18 Mas toda a multido clamou uma, dizendo: Fora daqui com este e solta-nos Barrabs.19 Barrabs fora lanado na priso por causa de uma sedio feita na cidade e de um homicdio.20 Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus.21 Mas eles clamavam em contrrio, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o!22 Ento, ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? No acho nele culpa alguma de morte. Castig-lo-ei, pois, e solt-lo-ei.23 Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos e os dos principais dos sacerdotes redobravam.24 Ento, Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.25 E soltou-lhes o que fora lanado na priso por uma sedio e homicdio, que era o que pediam; mas entregou Jesus vontade deles.

26 E, quando o iam levando, tomaram um certo Simo, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz s costas, para que a levasse aps Jesus.27 E seguia-o grande multido de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos e o lamentavam.28 Porm Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalm, no choreis por mim; chorai, antes, por vs mesmas e por vossos filhos.29 Porque eis que ho de vir dias em que diro: Bem-aventuradas as estreis, e os ventres que no geraram, e os peitos que no amamentaram!30 Ento, comearo a dizer aos montes: Ca sobre ns! E aos outeiros: Cobri-nos!31 Porque, se ao madeiro verde fazem isso, que se far ao seco?

32 E tambm conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.33 E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, direita, e outro, esquerda.34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque no sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lanaram sortes.35 E o povo estava olhando. E tambm os prncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se este o Cristo, o escolhido de Deus.36 E tambm os soldados escarneciam dele, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre,37 e dizendo: Se tu s o Rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.38 E tambm, por cima dele, estava um ttulo, escrito em letras gregas, romanas e hebraicas: ESTE O REI DOS JUDEUS.39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu s o Cristo, salva-te a ti mesmo e a ns.40 Respondendo, porm, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenao?41 E ns, na verdade, com justia, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.42 E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.43 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estars comigo no Paraso.

44 E era j quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra at hora nona,45 escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o vu do templo.46 E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mos entrego o meu esprito. E, havendo dito isso, expirou.47 E o centurio, vendo o que tinha acontecido, deu glria a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.48 E toda a multido que se ajuntara a este espetculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.49 E todos os seus conhecidos e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galilia estavam de longe vendo essas coisas.

50 E eis que um homem por nome Jos, senador, homem de bem e justo51 (que no tinha consentido no conselho e nos atos dos outros), natural de Arimatia, cidade dos judeus, e que tambm esperava o Reino de Deus,52 este, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus.53 E, havendo-o tirado, envolveu-o num lenol e p-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ningum ainda havia sido posto.54 E era o Dia da Preparao, e amanhecia o sbado.55 E as mulheres que tinham vindo com ele da Galilia seguiram tambm e viram o sepulcro e como foi posto o seu corpo.56 E, voltando elas, prepararam especiarias e ungentos e, no sbado, repousaram, conforme o mandamento.

 
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