the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Almeida Revista e Corrigida
Lucas 15
1 E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.2 E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.3 E ele lhes props esta parbola, dizendo:4 Que homem dentre vs, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, no deixa no deserto as noventa e nove e no vai aps a perdida at que venha a ach-la?5 E, achando-a, a pe sobre seus ombros, cheio de jbilo;6 e, chegando sua casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque j achei a minha ovelha perdida.7 Digo-vos que assim haver alegria no cu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que no necessitam de arrependimento.8 Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, no acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligncia at a achar?9 E, achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque j achei a dracma perdida.10 Assim vos digo que h alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos.12 E o mais moo deles disse ao pai: Pai, d-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longnqua e ali desperdiou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e comeou a padecer necessidades.15 E foi e chegou-se a um dos cidados daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.16 E desejava encher o seu estmago com as bolotas que os porcos comiam, e ningum lhe dava nada.17 E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai tm abundncia de po, e eu aqui pereo de fome!18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o cu e perante ti.19 J no sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores.20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de ntima compaixo, e, correndo, lanou-se-lhe ao pescoo, e o beijou.21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o cu e perante ti e j no sou digno de ser chamado teu filho.22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mo e sandlias nos ps,23 e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos,24 porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E comearam a alegrar-se.25 E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a msica e as danas.26 E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.27 E ele lhe disse: Veio teu irmo; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu so e salvo.28 Mas ele se indignou e no queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.29 Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo h tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos.30 Vindo, porm, este teu filho, que desperdiou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre ests comigo, e todas as minhas coisas so tuas.32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmo estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.