Lectionary Calendar
Saturday, November 23rd, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
Attention!
StudyLight.org has pledged to help build churches in Uganda. Help us with that pledge and support pastors in the heart of Africa.
Click here to join the effort!

Read the Bible

Almeida Revista e Corrigida

Juízes 16

1 E foi-se Sanso a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.

2 E foi dito aos gazitas: Sanso entrou aqui. Foram, pois, em roda e toda a noite lhe puseram espias porta da cidade; porm toda a noite estiveram sossegados, dizendo: At luz da manh esperaremos; ento, o mataremos.

3 Porm Sanso deitou-se at meia-noite, e meia-noite se levantou, e travou das portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima, at ao cume do monte que est defronte de Hebrom.

4 E, depois disto, aconteceu que se afeioou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.

5 Ento, os prncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e v em que consiste a sua grande fora e com que poderamos assenhorear-nos dele e amarr-lo, para assim o afligirmos; e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.

6 Disse, pois, Dalila a Sanso: Declara-me, peo-te, em que consiste a tua grande fora e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.

7 Disse-lhe Sanso: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda no estivessem secos, ento, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem.

8 Ento, os prncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda no estavam secos; e amarrou-o com elas.

9 E os espias estavam assentados com ela numa cmara. Ento, ela lhe disse: Os filisteus vm sobre ti, Sanso. Ento, quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim, no se soube em que consistia a sua fora.

10 Ento, disse Dalila a Sanso: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; ora, declara-me, agora, com que poderias ser amarrado.

11 E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, com que se no houvesse feito obra nenhuma, ento, me enfraqueceria e seria como qualquer outro homem.

12 Ento, Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vm sobre ti, Sanso. E os espias estavam assentados numa cmara. Ento, as quebrou de seus braos, como um fio.

13 E disse Dalila a Sanso: At agora zombaste de mim e me disseste mentiras; declara-me pois, agora com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranas dos cabelos da minha cabea com os lios da teia.

14 E ela as fixou com uma estaca e disse-lhe: Os filisteus vm sobre ti, Sanso. Ento, despertou do seu sono e arrancou a estaca das tranas tecidas, juntamente com o lio da teia.

15 Ento, ela lhe disse: Como dirs: Tenho-te amor, no estando comigo o teu corao? J trs vezes zombaste de mim e ainda me no declaraste em que consiste a tua fora.

16 E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, a sua alma se angustiou at morte.

17 E descobriu-lhe todo o seu corao e disse-lhe: Nunca subiu navalha minha cabea, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha me; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha fora, e me enfraqueceria e seria como todos os mais homens.

18 Vendo, pois, Dalila que j lhe descobrira todo o seu corao, enviou e chamou os prncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque, agora, me descobriu ele todo o seu corao. E os prncipes dos filisteus subiram a ela e trouxeram o dinheiro na sua mo.

19 Ento, ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranas do cabelo de sua cabea; e comeou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua fora.

20 E disse ela: Os filisteus vm sobre ti, Sanso. E despertou do seu sono e disse: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei. Porque ele no sabia que j o SENHOR se tinha retirado dele.

21 Ento, os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no crcere.

22 E o cabelo da sua cabea lhe comeou a crescer, como quando foi rapado.

23 Ento, os prncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecerem um grande sacrifcio ao seu deus Dagom e para se alegrarem e diziam: Nosso deus nos entregou nas mos a Sanso, nosso inimigo.

24 Semelhantemente, vendo-o o povo, louvavam ao seu deus, porque diziam: Nosso deus nos entregou nas mos o nosso inimigo, e o que destrua a nossa terra, e o que multiplicava os nossos mortos.

25 E sucedeu que, alegrando-se-lhes o corao, disseram: Chamai Sanso, para que brinque diante de ns. E chamaram Sanso do crcere, e brincou diante deles, e fizeram-no estar em p entre as colunas.

26 Ento, disse Sanso ao moo que o tinha pela mo: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustm a casa, para que me encoste a elas.

27 Ora, estava a casa cheia de homens e mulheres; e tambm ali estavam todos os prncipes dos filisteus, e sobre o telhado havia alguns trs mil homens e mulheres, que estavam vendo brincar Sanso.par

28 Ento, Sanso clamou ao SENHOR e disse: Senhor JEOV, peo-te que te lembres de mim e esfora-me agora, s esta vez, Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.

29 Abraou-se, pois, Sanso com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mo direita numa e com a sua esquerda na outra.

30 E disse Sanso: Morra eu com os filisteus! E inclinou-se com fora, e a casa caiu sobre os prncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.

31 Ento, seus irmos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zor e Estaol, no sepulcro de Mano, seu pai; e julgou ele a Israel vinte anos.

 
adsfree-icon
Ads FreeProfile