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Saturday, November 23rd, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Almeida Revista e Corrigida

João 11

1 Estava, ento, enfermo um certo Lzaro, de Betnia, aldeia de Maria e de sua irm Marta.2 E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com ungento e lhe tinha enxugado os ps com os seus cabelos, cujo irmo, Lzaro, estava enfermo.3 Mandaram-lhe, pois, suas irms dizer: Senhor, eis que est enfermo aquele que tu amas.4 E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade no para morte, mas para glria de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.5 Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irm, e a Lzaro.6 Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.7 Depois disso, disse aos seus discpulos: Vamos outra vez para a Judia.8 Disseram-lhe os discpulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para l?9 Jesus respondeu: No h doze horas no dia? Se algum andar de dia, no tropea, porque v a luz deste mundo.10 Mas, se andar de noite, tropea, porque nele no h luz.11 Assim falou e, depois, disse-lhes: Lzaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despert-lo do sono.12 Disseram, pois, os seus discpulos: Senhor, se dorme, estar salvo.13 Mas Jesus dizia isso da sua morte; eles, porm, cuidavam que falava do repouso do sono.14 Ento, Jesus disse-lhes claramente: Lzaro est morto,15 e folgo, por amor de vs, de que eu l no estivesse, para que acrediteis. Mas vamos ter com ele.16 Disse, pois, Tom, chamado Ddimo, aos condiscpulos: Vamos ns tambm, para morrermos com ele.

17 Chegando, pois, Jesus, achou que j havia quatro dias que estava na sepultura.18 (Ora, Betnia distava de Jerusalm quase quinze estdios.)19 E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmo.20 Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porm, ficou assentada em casa.21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmo no teria morrido.22 Mas tambm, agora, sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to conceder.23 Disse-lhe Jesus: Teu irmo h de ressuscitar.24 Disse-lhe Marta: Eu sei que h de ressuscitar na ressurreio do ltimo Dia.25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreio e a vida; quem cr em mim, ainda que esteja morto, viver;26 e todo aquele que vive e cr em mim nunca morrer. Crs tu isso?27 Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu s o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.28 E, dito isso, partiu e chamou em segredo a Maria, sua irm, dizendo: O Mestre est aqui e chama-te.29 Ela, ouvindo isso, levantou-se logo e foi ter com ele.30 (Ainda Jesus no tinha chegado aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.)31 Vendo, pois, os judeus que estavam com ela em casa e a consolavam que Maria apressadamente se levantara e sara, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali.32 Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava e vendo-o, lanou-se aos seus ps, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmo no teria morrido.

33 Jesus, pois, quando a viu chorar e tambm chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em esprito e perturbou-se.34 E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem e v.35 Jesus chorou.36 Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.37 E alguns deles disseram: No podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer tambm com que este no morresse?38 Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, foi ao sepulcro; e era uma caverna e tinha uma pedra posta sobre ela.39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irm do defunto, disse-lhe: Senhor, j cheira mal, porque j de quatro dias.40 Disse-lhe Jesus: No te hei dito que, se creres, vers a glria de Deus?41 Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o cu, disse: Pai, graas te dou, por me haveres ouvido.42 Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isso por causa da multido que est ao redor, para que creiam que tu me enviaste.43 E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lzaro, vem para fora.44 E o defunto saiu, tendo as mos e os ps ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num leno. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir.

45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria e que tinham visto o que Jesus fizera creram nele.46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus tinha feito.47 Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais.48 Se o deixamos assim, todos crero nele, e viro os romanos e tirar-nos-o o nosso lugar e a nao.49 E Caifs, um deles, que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vs nada sabeis,50 nem considerais que nos convm que um homem morra pelo povo e que no perea toda a nao.51 Ora, ele no disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nao.52 E no somente pela nao, mas tambm para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.53 Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.54 Jesus, pois, j no andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a terra junto do deserto, para uma cidade chamada Efraim; e ali andava com os seus discpulos.55 E estava prxima a Pscoa dos judeus, e muitos daquela regio subiram a Jerusalm antes da Pscoa, para se purificarem.56 Buscavam, pois, a Jesus e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? No vir festa?57 Ora, os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que, se algum soubesse onde ele estava, o denunciasse, para o prenderem.

 
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