the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Almeida Revista e Corrigida
Job 31
1 Fiz concerto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?2 Porque qual seria a parte de Deus vinda de cima, ou a herana do Todo-poderoso desde as alturas?3 Porventura, no a perdio para o perverso, e o desastre, para os que praticam iniqidade?4 Ou no v ele os meus caminhos e no conta todos os meus passos?5 Se andei com vaidade, e se o meu p se apressou para o engano6 (pese-me em balanas fiis, e saber Deus a minha sinceridade);7 se os meus passos se desviaram do caminho, e se o meu corao segue os meus olhos, e se s minhas mos se apegou alguma coisa,8 ento, semeie eu, e outro coma, e seja a minha descendncia arrancada at raiz.
9 Se o meu corao se deixou seduzir por uma mulher, ou se eu andei rondando porta do meu prximo,10 ento, moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela.11 Porque isso seria uma infmia e delito, pertencente aos juzes.12 Porque fogo que consome at perdio e desarraigaria toda a minha renda.13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo,14 ento, que faria eu quando Deus se levantasse? E, inquirindo a causa, que lhe responderia?15 Aquele que me formou no ventre no o fez tambm a ele? Ou no nos formou do mesmo modo na madre?
16 Se retive o que os pobres desejavam ou fiz desfalecer os olhos da viva;17 ou sozinho comi o meu bocado, e o rfo no comeu dele18 (porque desde a minha mocidade cresceu comigo como com seu pai, e o guiei desde o ventre da minha me);19 se a algum vi perecer por falta de veste e, ao necessitado, por no ter coberta;20 se os seus lombos me no abenoaram, se ele no se aquentava com as peles dos meus cordeiros;21 se eu levantei a mo contra o rfo, porque na porta via a minha ajuda,22 ento, caia do ombro a minha espdua, e quebre-se o meu brao desde o osso.23 Porque o castigo de Deus era para mim um assombro, e eu no podia suportar a sua grandeza.
24 Se no ouro pus a minha esperana ou disse ao ouro fino: Tu s a minha confiana;25 se me alegrei de que era muita a minha fazenda e de que a minha mo tinha alcanado muito;26 se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa;27 e o meu corao se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mo,28 tambm isto seria delito pertencente ao juiz; pois assim negaria a Deus, que est em cima.29 Se me alegrei da desgraa do que me tem dio, e se eu exultei quando o mal o achou30 (tambm no deixei pecar o meu paladar, desejando a sua morte com maldio);31 se a gente da minha tenda no disse: Ah! Quem se no ter saciado com a sua carne!32 O estrangeiro no passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante.
33 Se, como Ado, encobri as minhas transgresses, ocultando o meu delito no meu seio,34 trema eu perante uma grande multido, e o desprezo das famlias me apavore, e eu me cale, e no saia da porta.35 Ah! Quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu intento que o Todo-poderoso me responda e que o meu adversrio escreva um livro.36 Por certo que o levaria sobre o meu ombro, sobre mim o ataria como coroa.37 O nmero dos meus passos lhe mostraria; como prncipe me chegaria a ele.38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus regos juntamente chorarem;39 se comi a sua novidade sem dinheiro e sufoquei a alma dos seus donos,40 por trigo me produza cardos, e por cevada, joio. Acabaram-se as palavras de J.