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Saturday, November 23rd, 2024
the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Read the Bible

Almeida Revista e Corrigida

Job 21

1 Respondeu, porm, J e disse:2 Ouvi atentamente as minhas razes; e isto vos sirva de consolao.3 Sofrei-me, e eu falarei; e, havendo eu falado, zombai.4 Porventura, eu me queixo a algum homem? Mas, ainda que assim fosse, por que se no angustiaria o meu esprito?5 Olhai para mim e pasmai; e ponde a mo sobre a boca,6 Porque, quando me lembro disto, me perturbo, e a minha carne sobressaltada de horror.

7 Por que razo vivem os mpios, envelhecem, e ainda se esforam em poder?8 A sua semente se estabelece com eles perante a sua face; e os seus renovos, perante os seus olhos.9 As suas casas tm paz, sem temor; e a vara de Deus no est sobre eles.10 O seu touro gera e no falha; pare a sua vaca e no aborta.11 Fazem sair as suas crianas como a um rebanho, e seus filhos andam saltando.12 Levantam a voz ao som do tamboril e da harpa e alegram-se ao som das flautas.13 Na prosperidade gastam os seus dias e num momento descem sepultura.14 E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de ns; porque no desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.15 Quem o Todo-poderoso, para que ns o sirvamos? E que nos aproveitar que lhe faamos oraes?16 Vede, porm, que o seu bem no est na mo deles; esteja longe de mim o conselho dos mpios!

17 Quantas vezes sucede que se apaga a candeia dos mpios, e lhes sobrevm a sua destruio? E Deus, na sua ira, lhes reparte dores!18 Porque so como a palha diante do vento, e como a pragana, que arrebata o redemoinho.19 Deus guarda a sua violncia para os filhos deles, e aos mpios d o pago, para que o conheam.20 Seus olhos vem a sua runa, e ele bebe do furor do Todo-poderoso.21 Porque, que prazer teria na sua casa depois de si, cortando-se-lhe o nmero dos seus meses?22 Porventura, a Deus se ensinaria cincia, a ele que julga os excelsos?23 Um morre na fora da sua plenitude, estando todo quieto e sossegado.24 Os seus baldes esto cheios de leite, e os seus ossos esto regados de tutanos.25 E outro morre, ao contrrio, na amargura do seu corao, no havendo provado do bem.26 Juntamente jazem no p, e os bichos os cobrem.

27 Eis que conheo bem os vossos pensamentos; e os maus intentos com que injustamente me fazeis violncia.28 Porque direis: Onde est a casa do prncipe e onde a tenda em que morava o mpio?29 Porventura, o no perguntastes aos que passam pelo caminho e no conheceis os seus sinais?30 Que o mau preservado para o dia da destruio e arrebatado no dia do furor?31 Quem acusar diante dele o seu caminho? E quem lhe dar o pago do que faz?32 Finalmente, levado sepultura e vigia no tmulo.33 Os torres do vale lhe so doces, e ele arrasta aps si a todos os homens; e antes dele havia inumerveis.34 Como, pois, me consolais em vo? Pois nas vossas respostas s h falsidade.

 
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