the Week of Proper 28 / Ordinary 33
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Almeida Revista e Atualizada
Marcos 5
1 Entrementes, chegaram outra margem do mar, terra dos gerasenos.2 Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de esprito imundo,3 o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias algum podia prend-lo;4 porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhes e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os grilhes, despedaados. E ningum podia subjug-lo.5 Andava sempre, de noite e de dia, clamando por entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras.6 Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou,7 exclamando com alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altssimo? Conjuro-te por Deus que no me atormentes!8 Porque Jesus lhe dissera: Esprito imundo, sai desse homem!9 E perguntou-lhe: Qual o teu nome? Respondeu ele: Legio o meu nome, porque somos muitos.10 E rogou-lhe encarecidamente que os no mandasse para fora do pas.11 Ora, pastava ali pelo monte uma grande manada de porcos.12 E os espritos imundos rogaram a Jesus, dizendo: Manda-nos para os porcos, para que entremos neles.13 Jesus o permitiu. Ento, saindo os espritos imundos, entraram nos porcos; e a manada, que era cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram.14 Os porqueiros fugiram e o anunciaram na cidade e pelos campos. Ento, saiu o povo para ver o que sucedera.15 Indo ter com Jesus, viram o endemoninhado, o que tivera a legio, assentado, vestido, em perfeito juzo; e temeram.16 Os que haviam presenciado os fatos contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos.17 E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles.18 Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.19 Jesus, porm, no lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixo de ti.20 Ento, ele foi e comeou a proclamar em Decpolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam.
21 Tendo Jesus voltado no barco, para o outro lado, afluiu para ele grande multido; e ele estava junto do mar.22 Eis que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostrou-se a seus ps23 e insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha est morte; vem, impe as mos sobre ela, para que seja salva, e viver.24 Jesus foi com ele. Grande multido o seguia, comprimindo-o.25 Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia26 e muito padecera mo de vrios mdicos, tendo despendido tudo quanto possua, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrrio, indo a pior,27 tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trs dele, por entre a multido, tocou-lhe a veste.28 Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada.29 E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.30 Jesus, reconhecendo imediatamente que dele sara poder, virando-se no meio da multido, perguntou: Quem me tocou nas vestes?31 Responderam-lhe seus discpulos: Vs que a multido te aperta e dizes: Quem me tocou?32 Ele, porm, olhava ao redor para ver quem fizera isto.33 Ento, a mulher, atemorizada e tremendo, cnscia do que nela se operara, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.34 E ele lhe disse: Filha, a tua f te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.
35 Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha j morreu; por que ainda incomodas o Mestre?36 Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: No temas, cr somente.37 Contudo, no permitiu que algum o acompanhasse, seno Pedro e os irmos Tiago e Joo.38 Chegando casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroo, os que choravam e os que pranteavam muito.39 Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroo e chorais? A criana no est morta, mas dorme.40 E riam-se dele. Tendo ele, porm, mandado sair a todos, tomou o pai e a me da criana e os que vieram com ele e entrou onde ela estava.41 Tomando-a pela mo, disse: Talit cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!42 Imediatamente, a menina se levantou e ps-se a andar; pois tinha doze anos. Ento, ficaram todos sobremaneira admirados.43 Mas Jesus ordenou-lhes expressamente que ningum o soubesse; e mandou que dessem de comer menina.